Marília Pera com Maurício Canguçu e Ilvio Amaral no camarim de

Marília Pera com Maurício Canguçu e Ilvio Amaral no camarim de "Acredite, um espírito baixou em mim", em 2001. Comédia está há 25 anos em cartaz na Campanha

crédito: Rodney Rodrigues/EM/D.A Press/2001

 

O teatro e a dança, mais do que nunca, estão em alta. O início do ano na capital mineira começa com a abertura de 24 teatros e espaços alternativos para receber 113 espetáculos. Esta coluna, que sempre acompanhou as edições da Campanha de Popularização do Teatro e Dança, sabe da importância do projeto para fomentar a cultura em BH. Não dá para definir o número exato de profissionais envolvidos nas peças que serão apresentadas até 4 de fevereiro, mas descobrimos curiosidades. “Acredite, um espírito baixou em mim” está há 25 anos em cartaz, mas há produções que estrearam bem antes, embora com temporadas esparsas.

 

DIREÇÃO INFANTIL


Fernando Bustamante é referência em peças infantis. Nesta edição, ele lidera com três espetáculos, “João e Maria – A opereja”, “A pequena sereia” e “Rapunzel”. Por sua vez, Joselma Lucchini criou marca registrada com os personagens Jojô e Palito, em “As cigarras e as formigas”, “As oliveiras e os sete gatinhos” e “O mágico de Oz”.

 

 

DIREÇÃO ADULTA


Ilvio Amaral lidera na categoria diretor, com o maior número de peças nesta edição da campanha. Sua assinatura está nos espetáculos “Perigo! Mineiros em férias”, “Guaraparir” – direção dividida com Maurício Canguçu – “Como vencer a burocracia sem ter um infarto”, “Velório à brasileira” e no infantil “Pinóquio”. Já Roberto Freitas dirigiu “2 casais em maus lençóis”, “A sogra que eu pedi a Deus!” e “Meu sogro é pior que sogra”, empatado com Jair Raso (“Chico Rosa”, “Maio, antes que você me esqueça” e “O belo indiferente”) e Maurício Canguçu (“Perigo...”, “Guaraparir” e “Desesperados”).

 

EM CENA


Alguns atores poderão ser vistos em até três espetáculos. Kayete está em “3 X comédia”, “Deboche” e “Aperte o play e só...ria”. Thiago Comédia contracena com Kayete em “3 X comédia” e “Deboche”, além de atuar em “Como se livrar das dívidas em 12 hilárias prestações”. Alexandre Toledo está no elenco de “Deus da carnificina”, “O toró, de Shakespeare” e “Wilde reconstruído”. Ílvio Amaral e Maurício Canguçu contracenam em três: “Acredite, um espírito baixou em mim”, “Maio, antes que você me esqueça” e “Velório à brasileira”. Carlos Nunes está em cena com Kayete no espetáculo “Aperte o play e só...ria”, além de “Como sobreviver em festas e recepções com buffet escasso” e “Francisco de Assis – Do Rio ao riso”. Na vice-liderança vêm Geraldo Magela, com “Ceguinho é a mãe” e “Vida de solteiro é belezzz! Vida de casado é mui difici!”; Renato Milani, com “A Vovó em: vamos falar de sexo!” e “Como conquistar seu príncipe encantado”; e Lucas Barbosa, em “Velório à brasileira” e “Como vencer a burocracia sem ter um infarto”.

 

AS PEÇAS MAIS LONGEVAS


“Acredite, um espírito baixou em mim” é a mais longeva em cartaz. São 25 anos de temporadas ininterruptas. Contudo, considerando a data da estreia de outras montagens, há espetáculos mais “idosos”. “Velório à brasileira” festeja 33 anos desde a primeira sessão, em 1991. Depois dela, por ordem de idade, seguem “Ceguinho é a mãe” e “Defunto bom é defunto morto”, com 27; “O dia em que Alfredo virou a mão”, com 26; “Como sobreviver em festas e recepções com buffet escasso”, com 23; e, empatadas com 20 anos, “Chico Rosa” e “Meu tio é tia”.

 

ACESSIBILIDADE


Inclusão é a palavra de ordem em produções que oferecem tradução em Libras e audiodescrição das sinopses. Para a garotada, as sugestões são “Mico-estrela – uma aventura no cerrado” (sessão em 20/1), “Perdido mundo de Artur” (27/1) e “O show das princesas” (28/1). Para os adultos, as opções de peças com acessibilidade são “Como desencalhar depois dos 30” (14/1), “Tangos e boleros” (18/1), “Heitor” (20/1), “O amante” (24/1), “A empregada quase perfeita” (27/1), “O meu negócio” (30/1), “Flow, a dança do mundo” (1º/2), “Desesperados” (2/2) e “Amor de salto alto” (3/2)