Há tempos as festas na capital, que já foram marcadas pelo ineditismo, caíram na mesmice. A coluna, que acompanha o movimento da balada há duas décadas, já estava sem muita esperança na volta dos bons tempos em que local, produção e tema faziam a festa... Mas o produtor de moda Zeca Perdigão confirma para 2 de fevereiro a segunda edição do Baile de Carnaval da Olho, revista que ele edita, com tributo à estilista inglesa Vivienne Westwood, “dona de alma rebelde”, que, entre tantas coisas geniais na moda, foi responsável pelo visual da banda Sex Pistols. Zeca estimula o folião a criar seu figurino inspirado no legado da inglesa, que morreu em dezembro de 2022. Não para por aí. O baile vai ocupar o Hotel Londres, na Avenida Santos Dumont, 240, no centrão de Belo Horizonte.

 

• Ô ABRE ALAS


Chiquinha Gonzaga será a homenageada deste ano do bloco Mimosas Borboletas. A agremiação, que em 2023 homenageou Frida Kahlo, sairá em 4 de fevereiro, um domingo de manhã, pelas avenidas e ruas do bairro Anchieta. A bateria é composta por 60 mulheres, que vêm ensaiando às segundas-feiras desde agosto do ano passado.

 



 

• PRODUÇÃO LOCAL


No sábado (20/1), começa a série de três edições da feira de carnaval promovida pela loja colaborativa Endossa, na Savassi. Os encontros serão realizados na calçada em frente ao espaço, na Rua Sergipe, 1.179, com DJs, cerveja artesanal e outras atrações. “As feiras da Endossa surgiram para valorizar a produção local e o carnaval de rua. Nossa intenção é que as marcas autorais tenham um espaço físico para mostrar suas criações com o acolhimento da nossa loja, onde clientes terão conforto para experimentar os produtos”, explica Bárbara Magalhães, uma das sócias.

 

• ARTISTA POPULAR


Estrela de “Nosso lar 2 – Os mensageiros”, que chega em 25 de janeiro aos cinemas, Renato Prieto tem muitas histórias para contar. O ator participou do filme “Nosso lar”, que há 13 anos levou 4 milhões de pessoas às salas de exibição. No teatro, 7 milhões assistiram às peças “Encontros impossíveis” e “Chico Xavier em pessoa”. Fãs dele participam de ações de caridade com doação de alimentos e agasalhos. As memórias do artista capixaba, de 68 anos, estão na recém-lançada autobiografia “Quem disse que seria fácil?” (Editora Agir).

 


• “SEQUESTRADO” PELA FÃ


Entre suas histórias, Renato Prieto lembra temporada no Rio Grande do Sul, onde foi recepcionado por uma senhora no aeroporto. “Ela me recebeu efusivamente. Achei que era alguém da equipe”, contou à coluna. Renato e o ator Paulo Paixão entraram no carro que os levou até a casa dela. “No caminho, o telefone não parava de tocar, a senhora dizia que não poderia falar porque estava com o protagonista. Na casa, havia um lanche montado para a gente e ficamos ali conversando”. Só um tempo depois, achando estranho não ver ninguém da equipe, Prieto decidiu ligar para a produção. “Eles estavam me caçando na cidade inteira. Quando saímos à rua, caímos na gargalhada”, diz. Com bom humor, ele garante que o lanche estava excelente.

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