O duo de artistas Lula Duffrayer e Flávio Carvalho, os Pirilampos do Planeta, desembarcaram em Belo Horizonte para a Festa da Luz, que vai de quinta-feira (23/5) a domingo (26/5). A dupla executará uma instalação no Edifício Chagas Doria, na esquina de Rua Sapucaí com Avenida Assis Chateaubriand. Os dois são conhecidos pelo trabalho que transforma plástico reciclado em objetos de design, “o ordinário que se transforma em extraordinário”, como define o curador de arte e design Waldick Jatobá.
“É no lixo que a sociedade se mistura. E de lá surgiu a ideia para criar diálogos estimulados pela ressignificação dos descartes do cotidiano humano que se transformam em esculturas de luz e objetos que encantam o olhar, estabelecem elos emocionais e criam uma linguagem universal”, aponta.
Amanhã (22/5), na Kami’ywa, no Belvedere, a dupla lança a segunda série de luminárias produzidas pelos Pirilampos. São peças exclusivas que devem fazer o mesmo sucesso da primeira coleção, que esgotou.
ESTADUAL CENTRAL
A expectativa é de que hoje (21/5) seja criada a Associação de Ex-Alunos da Escola Estadual Governador Milton Campos (Estadual Central), em BH. Reunião marcada para as 9h30 e deve contar com a presença de cerca de 250 ex-alunos, incluindo empresários e líderes em diversos setores da cidade, no auditório projetado por Oscar Niemeyer. A iniciativa visa fortalecer a escola e colaborar com a direção do Estadual em questões de gestão, além de implementar projetos e iniciativas que beneficiem diretamente o ensino e a aprendizagem.
AFONSO PENA 1050
Bom começar a semana com a notícia de que o prédio que por anos foi sede do Othon passará por um processo de retrofit, que deve durar um ano, a partir da liberação das licenças públicas. Dos 19 pavimentos, alguns serão transformados em apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios, outros em flats, e o restante será mantido como quartos de hotel. O projeto é da Play Arquitetura em parceria com a Ar.Lo Arquitetos. Todos ganham nessa: o Centro receberá novo impulso para ser revitalizado; a cidade terá um de seus prédios mais marcantes de volta; o mercado hoteleiro ganhará mais quartos; e o consumidor terá nova opção de moradia.
HOMENAGEM NA CINEOP
Alê Abreu é o homenageado da 19ª edição da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto. Diretor do longa “O menino e o mundo”, lançado em 2013 e indicado ao Oscar de melhor animação, Alê tem trajetória marcada pela inventividade e pela dedicação total ao gênero. Aos 53 anos, trabalha há três décadas com animação, desde quando lançou o primeiro curta-metragem, “Sirius” (1993). A mostra está confirmada para o período de 19 a 24 de junho, na cidade histórica mineira.
“Embora tenha atuado em diferentes atividades relacionadas ao desenho e à ilustração, em livros, publicidade e séries, Alê é a assinatura mais reconhecida dos últimos anos do cinema de animação no Brasil, especialmente por fugir dos padrões uniformizantes e industriais, com muita ênfase na visualidade e na criação de mundos próprios, que se nutrem relações com a realidade”, destaca Cleber Eduardo, curador da temática histórica da CineOP.
CRIATIVIDADE FORMAL
Cleber Eduardo trabalhou nesta edição da CineOP com o cineasta Fábio Yamaji, estudioso de animação no Brasil. Ambos definiram o nome de Alê Abreu a partir da percepção de que se trata de um diretor e criador singular na cinematografia do país. “Após ‘O menino e o mundo’, Alê se tornou emblema e sinônimo de criatividade formal que vem de suas três décadas de trabalho. A homenagem está ancorada nessa trajetória e no percurso autoral de um processo que, se tem ainda poucos filmes, é especialmente coerente e obsessivo”, completa o curador.
NO CINE HORTO
A pesquisadora e performer Eleonora Fabião é convidada do Cena 3x4, da Maldita Cia. de Investigação Teatral, e do Sabadão, realizado pelo Galpão Cine Horto, para uma conversa com o público. No encontro de sábado (25/5), às 10h, a artista abordará o tema "Coisas que precisam ser feitas". O encontro faz parte de uma série de ações que estão sendo realizadas pela Maldita e o Galpão Cine Horto com o propósito de pensar e repensar os fazeres e estimular os processos criativos de grupos, artistas e coletivos artísticos.