O Arraiá do PIC é um dos mais disputados em Belo Horizonte -  (crédito: Túlio Barros/Divulgação)

O Arraiá do PIC é um dos mais disputados em Belo Horizonte

crédito: Túlio Barros/Divulgação

Em uma época em que os produtores estão tirando leite de pedra para levar público aos eventos, o Pampulha Iate Clube não tem do que se queixar. O Arraiá do PIC, que abre a temporada de festas juninas em Belo Horizonte, deve repetir o sucesso dos anos anteriores e reunir, sábado (8/6), cerca de 6 mil pessoas na sede da Pampulha. O capricho da festa, o formato – open bar e open food –, a trilha sonora – este ano sob o comando de João Neto e Frederico; Marcos e Belutti; e o DJ Eduardo Aum – promovem correria em busca dos ingressos. Mas, sobretudo, a gastronomia dá o tempero à junina.

 

 

• TUDO INCLUÍDO


 

Para satisfazer a todos, serão preparados 400kg de feijão tropeiro, 700kg do famoso torresmo de barriga do PIC, 40 mil unidades de doces, 800 litros de canjica, 1.500 litros de caldos, 6 mil unidades de pão de queijo, 4 mil porções de batata frita, entre outras delícias típicas da estação. Para que o serviço seja irretocável, 800 profissionais – entre funcionários do clube e terceirizados – estarão a postos. A estrutura está sendo montada há dois meses. Com detalhe: a matéria prima (200 metros cúbicos de madeira) é reaproveitada do ano passado. Para colorir o espaço, são utilizados 15 quilômetros de bandeirinhas e 5 mil luzinhas. A festança começa às 20h e termina pontualmente às 4h. Para garantir a segurança na volta para casa, o PIC incentiva a opção pelo táxi através da campanha “É chic ter chauffeur”. A partir da meia-noite, os carros terão acesso ao clube garantindo mais conforto aos passageiros.


• 63 E CONTANDO


A primeira festa junina do PIC foi realizada cinco meses depois de sua inauguração em 1961. De lá para cá, o evento ganhou características bem específicas, mas o grande salto foi marcado no aniversário de 50 anos do PIC, em 2011, com um projeto inovador e ousado. O cenário cresceu, parte da piscina foi coberta para se tornar pista e o palco ficou gigantesco para receber os principais nomes da música sertaneja como Paula Fernandes, Chitãozinho e Xororó, Bruno e Marrone, César Menotti e Fabiano, Luan Santana, Matheus e Kauan, Fernando e Sorocaba, Zezé di Camargo e Luciano, Michel Teló, além dos Paralamas do Sucesso e Jota Quest. A implantação do sistema all inclusive onde dezenas de barracas de comidas e bebidas foram dispostas nos ambientes da festa foi outro destaque.


• VÁLBER NO BARETTO


Por um longo período, no início dos anos 2000, às quintas-feiras em Belo Horizonte eram sinônimo de boa música e pista fervilhante com sucessos da house music. A boate naSala, que funcionava no Ponteio Lar Shopping, era o ponto mais disputado das noites orquestradas pelo DJ Válber, nome que tem (e fez) muita história na balada. O tempo passou, a boate acabou e o modelo do negócio não é o mesmo de tempos atrás. Vieram as novidades e o Baretto conquistou o espaço tão disputado como a melhor opção para o início do fim de semana. Válber continua na pista e amanhã (6/6) retorna, pela segunda vez, como convidado para comandar as picapes do bar do Hotel Fasano, em Lourdes. A casa abre às 20h, Válber toca das 21h às 0h30. Na sequência, até 1h, Nezt.


• CIRCULANDO


O artista mineiro Charles Valadares inicia nesta quinta (6/6) a circulação do espetáculo “João-de-Barros” pelos Centros de Referências da Assistência Social de Belo Horizonte. A montagem que propõe a discussão do fazer teatral para crianças a partir da obra de Manoel Barros e as memórias infantis de Charles Valadares, será apresentada em 13 CRAS, até 19 de julho, em sessões gratuitas. Circular o espetáculo vai ao encontro do desejo de Charles Valadares, de levar o teatro para espaços que geralmente não recebem apresentações teatrais como a periferia de Belo Horizonte e vilas do Anel Rodoviário. A peça também foi apresentada em escolas públicas. Datas e horários podem ser acompanhados pelo Instagram @espetaculo.joao.barros.