"Estou ansioso para ganhar a estrada", diz Samuel Rosa

crédito: Lorena Dini/divulgação

 

 

Depois de muita espera, fãs de Samuel Rosa têm o que comemorar. O músico, que deixou o Skank para seguir carreira solo, anunciou as datas da esperada turnê que marca o lançamento do álbum “Rosa”. Em Belo Horizonte, a apresentação está marcada para 17 de agosto, no Arena Hall. No repertório, canções inéditas, como “Segue o jogo”, lançada ontem, e composições do músico lançadas nos últimos 30 anos.

 

“Estou ansioso para ganhar a estrada, encontrar o público de todo o Brasil que se interessa pelo meu trabalho e, obviamente, aqueles fãs que querem ouvir as canções que fiz durante toda a minha carreira. Como diria Sting, é um show para fazer as pessoas se sentirem, naquele momento, no melhor lugar do mundo”, afirma. Os ingressos – de R$ 90 a R$ 300 – já estão disponíveis na bilheteria do Arena Hall e na plataforma Sympla.

 

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• NA ESTRADA


Seguem na “Rosa tour” os músicos que acompanham Samuel desde 2019, ano da parada do Skank. Ele diz que esses profissionais são muito experientes. “Doca Rolim já tocou comigo muitas vezes. Alexandre Mourão fazia parte da minha primeira banda e tocamos juntos no projeto solo com Lô Borges. O Pelotas (Pedro Kremer) era do Cachorro Grande e eu já admirava o trabalho dele”, afirma Samuel. “Marcelo Dai, virtuoso baterista que me foi apresentado pelo meu filho Juliano, apesar de jovem, já é muito conhecido na cena belo-horizontina, além de já ter tocado com Liniker e outras atrações internacionais”, comenta. A banda se completa com Pedro Aristides (trombone), Vinícius Augusto (saxofone) e Pedro Mota (trompete). Todos fizeram parte da gravação do álbum “Rosa”, em janeiro e fevereiro.

 

 

 


• CINTURA FINA


Em junho, Mês do Orgulho LGBTQIAPN+, o Memorial Vale apresenta programação para celebrar a diversidade e a identidade de gênero. Um dos destaques é a sobreposição da “Alegoria da República”, pintura que representa os ideais políticos e econômicos da época da construção de Belo Horizonte, pela imagem da Cintura Fina, figura importante da história da cidade.

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Entre os anos 1950 e 1970, Cintura Fina foi mulher transexual e transgressora. Vinda do Ceará para a capital mineira, ela se tornou referência de resistência para a população travesti da cidade. A imagem da Cintura Fina exposta no museu é uma colagem digital desenvolvida por Gustavo Rodrigues, educador do Memorial Vale.

 

Travesti Cintura Fina

Cintura Fina, homenageado no Mês do Orgulho LGBTQIAPN+, em foto de 1987

Jorge Gontijo/EM/04/1987

 


• FORÇA E FÉ


Há cinco meses, Marina Filizzola tomou as rédeas do Restaurante do Porto, unidade Cidade Nova, especializado em gastronomia lusitana. Formada em turismo e hotelaria e pós-graduada em gestão de empresas, ela assumiu o desafio pouco depois da morte do ex-marido Léo em acidente de moto – o relacionamento lhe deixou como legado os filhos Gustavo, de 12 anos, e Bernardo, de 11, e a enteada Sara, de 16. “Passei por grande transformação ao equilibrar a função de empresária com a maternidade. Conto com uma equipe excepcional para seguir adiante, é uma extensão da família”, diz ela.

 

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Marina está à frente do jantar do Dia dos Namorados, que oferecerá, nas três opções de menu, alguns dos pratos principais da casa, como o Bacalhau Gomes de Sá, desfiado e acompanhado de batatas cozidas, e a Bacalhoada grelhada com arroz de Braga, em que o lombo do peixe grelhado no azeite é acompanhado de arroz com bacalhau desfiado, brócolis, tomate, cebola e batatas coradas. Tudo harmonizado com vinhos da gaúcha Casa Valduga.