Sexta-feira (5/7)
Começar a programação do fim de semana com evento gratuito e de qualidade não é nada mal. Hoje, às 20h30, no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes), a Orquestra Jovem Vale Música Belém faz concerto ao lado do jovem pianista ucraniano Vitaly Pisarenko, sob regência do maestro Renan Cardoso. No repertório, “Concerto para piano nº 2 em dó menor, op.18”, de Sergei Rachmaninov. Ingressos podem ser retirados na bilheteria ou na plataforma Sympla (dois por CPF).
Sábado (6/7)
Chegou a hora de começarmos a nos despedir das festas típicas que marcam os meses de junho e julho. Sábado, das 10h às 16h, a Cidade Junina, no Mirante Beagá (Rua Gabriela de Melo, 460, Olhos D’Água), tem programação para a garotada. Pé de Sonho apresenta repertório com sucessos de seus três CDs, além de canções inéditas. Gincana Junina também está na agenda, com ingressos a R$ 60 e R$ 30. À noite, o “arraiá”, que começa às 18h, será animado por shows de Zé Ramalho e João Gomes, com meia social a R$ 290. Amanhã à noite, tem Falamansa, com meia social a R$ 140. Vendas na plataforma Sympla.
Domingo (7/7)
Às vésperas de completar 50 anos, o Grupo Corpo continua marcando a história da dança contemporânea. Por isso, domingo é dia de ver a companhia mineira ao lado da Filarmônica, sob regência do maestro Fabio Mechetti, na Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto). O ponto alto do programa é “Estância”, coreografia de Rodrigo Pederneiras para a música do argentino Alberto Ginastera (1916-1983). É oportunidade imperdível acompanhar o Corpo nesta apresentação praticamente intimista com uma orquestra. Outro momento bonito é “Dança sinfônica”, com música de Marco Antônio Guimarães. Já “Danzón nº 2”, obra de Arturo Márquez, será executada apenas pela Filarmônica. Ingressos: R$ 280 (inteira) e R$ 140 (meia), à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da sala.
Segunda-feira (8/7)
Temporadas de dois espetáculos do projeto Três Peças que Atravessam o Mar serão encerradas na segunda-feira à noite, no CCBB-BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários). “A grande onda de Kanagawa”, dança-teatro com Eliatrice Gischewski e Samuel Samways, começa às 20h. “Os que vêm com a maré”, estrelada por Ivana Andrés, Luciano Luppi, Raquel Lauar e Vanessa Machado, está marcada para as 21h. Ambas são dirigidas por Leonardo Fernandes, o idealizador da trilogia. Ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada), à venda na bilheteria e no site https://ccbb.com.br/belo-horizonte/.
Terça-feira (9/7)
Comum em muitas capitais, o clube de comédia, espaço destinado em sua maioria ao stand-up, também tem endereço em Belo Horizonte. O Copo Sujo Comedy Club funciona há quase dois anos na Rua dos Caetés, 616, entre Rua São Paulo e Avenida Afonso Pena, bem no Centro. Na terça-feira, dia em que começa a programação semanal da casa, o show da noite será “Proibidão – Não vá”, com Rafael Araújo,
Rossini Luz, Pablo Carvalho, Arthur dos Anjos e Douglas Ferreira. Ingressos custam R$ 30 (individual), R$ 50 (duplo) e R$ 80 (mesa para quatro pessoas).
Quarta-feira (10/7)
Meio da semana é convite irresistível para dar um passeio pela cidade, ver uma bela exposição e, de quebra, tomar um café. Quando dá para unir o programa de uma tacada só, melhor ainda. É o caso da mostra “Atmosfera”, do fotógrafo João Castilho, que pode ser admirada no café do Memorial Vale (Praça da Liberdade, 640, Funcionários). Com curadoria de Eugênio Sávio, do projeto Mostra de Fotografia, a instalação reúne imagens de céus realizadas nos últimos anos. João Castilho publicou os fotolivros “Zoo” (2017), “Hotel Tropical” (2013), “Pulsão escópica” (2012), “Peso morto” (2010) e “Paisagem submersa” (Cosac Naify, 2008).
Quinta-feira (11/7)
A coluna sempre defende programações que ofereçam também um olhar sobre a história de Belo Horizonte. Por isso, quinta-feira é dia de ouvir os curadores do Museu da Cadeira Brasileira (MuC), João Caixeta e Adriana Dornas. A dupla vai falar sobre o Palacete Vivacqua, sede do MuC, localizado na esquina das ruas Gonçalves Dias e Sergipe, Funcionários. Projeto do arquiteto Edgard Nascentes Coelho, um dos principais nomes da construção de BH. Nos anos 1920, o imóvel abrigou saraus literários frequentados por artistas e intelectuais, como Carlos Drummond de Andrade e Pedro Nava, ficando conhecido como Salão Vivacqua. Foi, ainda, a primeira sede do Colégio Loyola, na década de 1940. Durante o evento, o público vai saber como surgiu o MuC, seus projetos e os bastidores de suas exposições ao longo dos oito anos de existência. A programação integra o ciclo de palestras da “Modernos eternos” e será realizada às 19h30, na Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários). Entrada franca, com ingressos disponíveis na plataforma Sympla.