Pedro, Cristiane, Marcelo, Vânia e Carolina Leonardo com Nelson Nogueira, Lara e Sérgio Leonardo na inauguração do busto de Jair Leonardo Lopes na Faculdade de Direito da UFMG -  (crédito: Acervo pessoal)

Pedro, Cristiane, Marcelo, Vânia e Carolina Leonardo com Nelson Nogueira, Lara e Sérgio Leonardo na inauguração do busto de Jair Leonardo Lopes na Faculdade de Direito da UFMG

crédito: Acervo pessoal

 

O centenário de Jair Leonardo Lopes, professor emérito da Faculdade de Direito da UFMG, foi celebrado com a instalação do busto do jurista naquela instituição. A iniciativa partiu do Departamento de Direito e Processo Penal, com aprovação da Congregação.

 

Durante a solenidade, falaram o professor Leonardo Marinho, chefe do Departamento de Direito e Processo Penal; a estudante Maria Tardielo, presidente do Centro Acadêmico Afonso Pena (CAAP); o professor Hermes Guerrero, diretor da Faculdade de Direito; e o presidente da OAB-MG, Sérgio Leonardo. Em nome da família, discursou o engenheiro Márcio Leonardo, filho mais velho do homenageado.

 

PAIXÃO PELA OAB
Neto de Jair Leonardo, Sérgio Leonardo lembrou que entre as paixões do avô estava a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), presidida por ele por dois mandatos, assim como o exercício da profissão. Em seu discurso, Sérgio citou curiosidades que marcaram a trajetória do professor.

 

Recentemente, a família recebeu do Serviço Nacional de Informações (SNI) a ficha de Jair Leonardo. É descrito como advogado culto e respeitado, mas que não serviria ao sistema.

 

“No final da ficha, escreveram que ele deveria ser aproveitado, mas muito vigiado. Era subversivo!”, contou Sérgio, presidente da OAB/MG. Ele enfatizou que o professor jamais abandonou as missões da OAB nas lutas pela democracia, pelo Estado de Direito, pelo respeito aos direitos humanos e pelo aperfeiçoamento da Justiça. “Ele nunca se furtou a defender as grandes bandeiras da advocacia”, enfatizou.


OBRA EM CONSTRUÇÃO
“O mundo está em chamas, o teatro também tem de estar”, texto de Jean Gorziza, cuja estreia está prevista para dezembro, ganha leitura na próxima quinta-feira (18/7) com os atores Domenica Morvillo, Ítalo Vieira e João Santos, do Teatro da Fumaça. A leitura será apresentada no Memorial Minas Gerais, que logo depois ficará fechado para reformas.


 

O texto é ficcional, mas parte de fatos como o fechamento e a destruição do Teatro de Câmara Túlio Piva, em Porto Alegre, a partir de 2014; a crise dos reféns do teatro Dubrovka de Moscou, como ficou conhecido o sequestro da plateia, elenco e profissionais da casa de espetáculos, em 2002, por terroristas chechenos; e a interrupção da temporada portenha da Cia. de Teatro de Revista Walter Pinto, a maior da história do Brasil, quando houve o golpe militar que derrubou o governo Juan Perón, em 1956. É ótima oportunidade para quem tem curiosidade sobre o processo de montagem de uma peça de teatro.

 

“PLAYGROUND”
Felipe Barbosa apresenta, a partir de quarta-feira (17/7), na Galeria de Arte do Centro Cultural Unimed-BH Minas, a exposição “Playground”. Com curadoria de Júlio Martins, a mostra
se inspira em materiais esportivos encontrados em lojas especializadas e na relação desses objetos com a história que carregam.

 

ADEUS À EXPOSIÇÃO “MODERNOS ETERNOS”
Para quem não viu ou ainda quer ver a beleza que é “Modernos eternos”, em cartaz no Instituto de Educação, a mostra de arquitetura, arte e design chega ao fim neste domingo (14/7).
O espaço abriga 42 ambientes assinados por 45 profissionais. Imperdível.