Quando revê a carreira, Raimundo Fagner reconhece em Minas Gerais um dos mais importantes shows de sua carreira. Em 1976, ao lado de Robertinho do Recife, o cantor cearense fez uma apresentação que estreitou para sempre sua relação com o público mineiro. Quase 50 anos depois, Fagner volta ao Teatro Francisco Nunes em 25 de setembro para o primeiro dos dois shows que fará em Belo Horizonte. No dia seguinte, ele se apresenta no Grande Teatro do Palácio das Artes. “Minas foi um estado fundamental para a divulgação do meu nome e trabalho para o resto do Brasil. Fui acolhido de uma maneira surpreendente. Na época, já era relativamente conhecido no Rio e em São Paulo, mas os shows que fiz em Minas ampliaram isso”, afirma.

 




INTIMISTA

No Francisco Nunes, o show para apenas 525 pessoas terá um clima intimista, relembrando a apresentação de 1976. “Vai ser para matar a saudade e homenagear aquele show histórico, que marcou o início da minha relação com o público de BH e ajudou a construir uma história mais forte com a cidade”, comenta o cantor. No dia seguinte, no Palácio das Artes, o artista cantará para uma plateia três vezes maior que a do Chico Nunes. Será forma de retribuir, segundo Fagner, o carinho que sempre recebeu em Belo Horizonte. O repertório será uma verdadeira viagem musical pela carreira e trajetória do artista passando por sucessos como “Canteiros”, “Fanatismo”, “Mucuripe”, “Revelação”, “Jura secreta”, “Noturno”, “Deslizes” e “Borbulhas de amor”, em versão acústica.


NO FOCO

Minas Gerais está entre os estados brasileiros com mais inscrições no Prêmio Foco ArtRio, que este ano completa sua décima edição. Rio de Janeiro, Maranhão, São Paulo e Piauí também despontam na lista de artistas inscritos cuja faixa etária está entre 25 e 34 anos, e as mulheres têm maior índice de participação. Serão selecionados cinco artistas para participarem de residências artísticas no Solar dos Abacaxis (Rio de Janeiro); Chão Slz (São Luis, MA); Residência Cabra (Ilha do Ferro, AL); Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes (Goiânia); e Escola das Artes Universidade Católica Portuguesa (Lisboa, Portugal). Realizado pela ArtRio e apresentado pelo Instituto Cultural Vale, o prêmio tem um importante trabalho de reconhecimento, fomento, valorização e divulgação de artistas visuais brasileiros, visando estimular o desenvolvimento e o crescimento profissional.

 

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INVERNO EM OURO PRETO

O ator Jonas Bloch será o narrador de “Brasília – Sinfonia da alvorada”, obra de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, que será apresentada pela Orquestra Filarmônica de Belo Horizonte, sábado (13/7), na abertura do 3º Festival Arte & Movimento da Escola Saramenha de Artes e Ofícios, no mais antigo teatro em funcionamento das Américas, a Casa da Ópera, na cidade histórica. A peça, composta em 1959 para a inauguração de Brasília, foi encomendada pelo então presidente Juscelino Kubitschek e é pouco conhecida pelo público. Bloch é um dos grandes nomes das artes cênicas e do audiovisual no país. Com 85 anos, 66 deles dedicados ao teatro, televisão e ao cinema, atualmente se dedica ao monólogo “Delírio”, inspirado na obra do poeta Manoel de Barros, também produzindo trabalhos como artista visual, na escultura e no desenho, por exemplo.

 

QUEIJO ARTESANAL

O sucesso do 6º Festival do Queijo Artesanal de Minas fica claro nos números divulgados pela produção do evento. Em três dias de festival, foram vendidas cinco toneladas de queijos, produzidos em 13 regiões de Minas, contabilizando R$ 470 mil em negócios. As vendas superaram a marca de quatro toneladas registradas no ano passado. Promovido pelo Sebrae Minas e Sistema Faemg/Senar, o evento reuniu produtores das regiões de Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serra do Salitre, Serras de Ibitipoca, Serro, Triângulo Mineiro, Serra Geral, Alagoa e Mantiqueira.

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