Rodrigo Ferraz e Henrique Gilberto demonstram a riqueza da cozinha mineira, no Minas Bar, em Paris -  (crédito: Camila Andréa/Divulgação)

Rodrigo Ferraz e Henrique Gilberto demonstram a riqueza da cozinha mineira, no Minas Bar, em Paris

crédito: Camila Andréa/Divulgação

 

Meme recorrente nas redes sociais quando o assunto são as Olimpíadas mostra uma placa garantindo que pão de queijo é melhor que croissant. Quem está na capital francesa acompanhando os jogos tem um motivo a mais para colocar as delícias da cozinha mineira em alta.

 

Até o próximo dia 11, a Plataforma Fartura dará sabor especial à festa do esporte mundial com o Minas Bar, feito em parceria com o Governo de Minas Gerais, com patrocínio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge).

 

Quem passar pela Casa Brasil, montada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) no Parc de la Villette, na capital francesa, pode degustar queijos de diferentes regiões mineiras, milho, porco, frango, mandioca, café, torresmo, fubá cremoso, bomba de goiabada e, claro, pão de queijo. O cardápio é assinado pelo chef Henrique Gilberto.

 


• NA SALA MINAS GERAIS
Uma noite de grandes estreias: sob a batuta da maestra Ligia Amadio, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais se apresenta pela primeira vez na Sala Minas Gerais, com um repertório cuidadosamente selecionado e que inclui obras de Leonard Bernstein, George Gershwin e a estreia nacional de um concerto de Philip Glass.

 

O concerto “Um americano em Paris” será no sábado (10/8), às 18h e conta ainda com a participação do pianista Nahim Marum, de São Paulo, e do Quarteto de Saxofones Sigma, de Madri (Espanha), que se apresenta pela primeira vez no Brasil.


• PHILIP GLASS
O destaque da récita será a participação do grupo espanhol, na interpretação do inédito “Concerto para 4 saxofones e orquestra”, de Philip Glass. O quarteto é conhecido por suas interpretações inovadoras e pela habilidade técnica excepcional, que garantem uma experiência auditiva rica e diversificada. Já o solista Nahim Marum é reconhecido por sua versatilidade e sensibilidade ao piano.

 

Sua execução da “Rhapsody in blue”, de George Gershwin, juntamente com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, promete ser um dos pontos altos do concerto. Conhecida por sua abertura marcante ao som do clarinete, a peça também é marcada pela interação entre o solista e a orquestra.

 

Completam a seleção o poema sinfônico “Um americano em Paris”, também de Gershwin, que dá nome à apresentação; a “Fanfarra para um homem comum”, de Aaron Copland; e a “Abertura Candide”, da ópera de Leonard Bernstein. Juntas, as cinco obras oferecem um interessante panorama da música de concerto contemporânea e seus principais expoentes nos Estados Unidos ao longo do século 20.


• VISITAS MEDIADAS
Pessoas com transtorno de espectro autista, bebês de colo e seus cuidadores são convidados neste sábado (3/8) e domingo (4/8) para uma imersão sensorial na exposição “Encruzilhadas da arte afro-brasileira”, que se despede de Belo Horizonte na próxima segunda-feira (5/8). Por meio de um trabalho especialmente desenvolvido para acolher pessoas autistas, a visita mediada cognitiva e multissensorial, realizada às 9h30 de hoje, vai explorar memórias, sentidos e sensações, com o intuito de criar novos laços entre público e arte.

 

Amanhã, às 9h30, é a vez dos bebês de colo e seus cuidadores serem acolhidos de forma especial na visita mediada no sling, que estimula os pequenos a conhecerem as texturas, sons e aromas que perpassam a produção dos artistas presentes na exposição. Ambas as visitas são gratuitas e organizadas pelo CCBB Educativo – Territórios e Saberes.


• SÁBADOS FEMINISTAS
A Academia Mineira de Letras promove neste sábado (3/8) mais uma edição do projeto Sábados Feministas, com debate em torno do tema “Violência e masculinidades: desafios da cultura”. Participam a socióloga Elizabeth Maria Fleury-Teixeira, o psicanalista Felipe Lattanzio e o juiz Marcelo Gonçalves de Paula.

 

Com entrada gratuita e interpretação em Libras, a palestra vai discutir a naturalização da violência de gênero, ensinada, de geração a geração, por meio do desprezo a valores ligados ao feminino e do receio de perda de “identidade masculina”, segundo comenta a coordenadora do movimento Quem Ama Não Mata, Mirian Chrystus.