Há nove anos, o Cabernet Butiquim é ponto tradicional na Savassi para quem quer comer petiscos, tomar vinho e, sobretudo, bater papo com amigos. A surpresa agora é que, pela primeira vez, o restaurante ganha espaço na Casa Cor, no Bar de Vidro, criado pelos arquitetos Paulo Campos e Sarah Floresta, responsáveis pela Balsa Arquitetura, especializada em projetar estabelecimentos de alimentos e bebidas.
Na carta, vinhos, rótulos da Rex Bibendi e seleção de vinícolas mineiras, como Maria Maria e Bárbara Eliodora. Ganha atenção especial o conceito wine flights do Cabernet, que permite a degustação de até quatro vinhos diferentes em taça, sem necessidade de comprar garrafas. Para completar, os coquetéis da Garagem do Cab.
O cardápio do Bar de Vidro é assinado pela chef Jana Barrozo, com os clássicos do Cabernet: palmito na manteiga com telha de parmesão e raspas de limão; almôndegas gratinadas em molho de tomates rústico; e catupiry assado com tomatinhos, azeitonas e anchovas.
As novidades são a minimoranga com camarões e requeijão; kafta de camarão com alho-poró e queijo de minas; e a sobremesa mousse de doce de leite com calda toffee e flor de sal. "Criamos menu com opções que vão do tira-gosto rápido, como um encontro de amigos, ao jantar a dois. Pratos que combinam tradição e inovação”, diz Jana.
• ESTREIA
O cantor mineiro Gabriel Froede é uma das novidades no palco Supernova do Rock in Rio. No mesmo mês do festival, em setembro, ele lança seu primeiro álbum de estúdio, seguido de turnê nacional. Natural de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, o músico tem mais de 65 milhões de streams, além de feats e composições com Vitor Kley, Carol Biazin, Ana Gabriela e KVSH.
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• EXTENSÃO
Os alunos de pedagogia da Estácio BH desenvolveram projeto de extensão sobre os povos indígenas pataxó. Sob orientação da coordenadora do curso, Beatriz Brusantin, doutora em história, o estudo teve o objetivo de ampliar o conhecimento e conscientizar a sociedade sobre cultura, história, tradições e lutas dos pataxós, cujas aldeias ficam no extremo Sul da Bahia e na Região Norte de Minas Gerais. Foram realizados debates e atividades interativas sobre direitos, reconhecimento, respeito e valorização dos povos originários do Brasil.
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• ARTES VERTENTES
Em sua 13ª edição, o Festival Artes Vertentes – Festival Internacional de Artes de Tiradentes terá a alteridade como tema. A proposta é oferecer programação capaz de promover reflexões sobre a importância de respeitar as individualidades, além de estimular a construção coletiva na busca da compreensão das diferenças. Entre as presenças confirmadas estão o líder indígena Aílton Krenak, ambientalista, filósofo e poeta, os escritores e pensadores Sidarta Ribeiro, Joaquim Arena (Cabo Verde), Marina Skalova (França) e Geralda Brito de Oliveira, autora de “A porta aberta do sertão”.
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• AGENDA INTERNACIONAL
Na área musical, o Artes Vertentes contará com Jacob Katsnelson (Rússia), Cristian Budu (Brasil), Thorsten Johanns (Alemanha), Guillaume Martigné (França), Metá Metá (Brasil) e Ryutaro Suzuki (Japão). Entre as peças de teatro, Tiradentes verá “O estrangeiro reloaded”, protagonizado por Guilherme Leme, com direção da Vera Holtz, e a premiada “Tebas Land”, com direção de Victor Garcia Peralta. No campo das artes visuais, o festival contará com trabalhos assinados por Leonilson (Brasil), Gê Viana (Brasil) e Alejandro Cartagena (México). Obras da cineasta Hanna Polak (Polônia) fazem parte da programação audiovisual do festival, que será realizado de 19 a 29 de setembro.