"Sinuca de bico", de 2007, é um dos destaques da mostra "Playground", no Minas Tênis Clube
 -  (crédito: Jomar Bragança/Divulgação)

"Sinuca de bico", de 2007, é um dos destaques da mostra "Playground", no Minas Tênis Clube

crédito: Jomar Bragança/Divulgação

 

Considerando o número de obras em exposição, 18, a mostra “Playground”, em cartaz na Galeria do Centro Cultural Unimed-BH Minas, é relativamente pequena, mas nem por isso deixa de encher os olhos do visitante. Para criar suas obras, Felipe Barbosa usou – acreditem – mil bolinhas de tênis e 300 bolas de sinuca, que ganharam uma função ainda mais desafiadora para o artista ao serem sobrepostas formando as pernas de sustentação da mesa de bilhar. Oitenta e cinco raquetes e aproximadamente 200 bolas de futebol fazem parte da matéria-prima utilizada por Barbosa. Em geral, o artista compra material usado em feiras de antiguidade. Mas, nesta exposição, contou com o apoio da Nike para o trabalho “Tetris”, que é de 2005, e da Head, que doou parte das raquetes. "Estou aberto a doações", diz, com bom humor. Ao falar sobre a mesa de sinuca, que vem chamando a atenção do público, Felipe conta que o maior desafio foi técnico. "Não usei mesa de sinuca original porque o tampo seria de pedra e eu teria que aliviar um pouco o peso dela. Depois, foi preciso passar uma barra de ferro entre as bolas e a mesa (substituindo os pés) e cobrir com crochê, como se fosse uma redinha, só que longa. O ideal seria que elas ficassem soltas, mas não ia rolar". Com curadoria de Júlio Martins, a exposição pode ser visitada até 1º de setembro na galeria que funciona no Minas Tênis Clube, em Lourdes.

 

• FORTALEZA
A Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA – Cultura & Patrimônio) celebrou, terça-feira (6/8), ao lado do governador do Amapá, Clécio Luís, e de representantes do Ministério da Cultura, do BNDES e do Iphan, o início das obras de restauração da única fortaleza do Brasil, a Fortaleza de São José de Macapá, principal atrativo turístico e cultural do estado. O prazo de execução do projeto é de 36 meses e conta com o apoio financeiro do BNDES, no valor de R$ 27,1 milhões. Para Xavier Vieira, presidente da APPA, a restauração fará com que a fortaleza seja um grande indutor turístico, cultural e econômico para o estado do Amapá. “A fortaleza abrigará espaços museal, histórico, educativo, cultural, gastronômico e expositivo, que possibilitarão sua ocupação e a visitação da população amapaense e de turistas. Esse projeto aproxima a fortaleza da obtenção da chancela de Patrimônio Mundial pela Unesco, tornando-se destino turístico internacional de primeira grandeza.”

 

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• FÉRIAS
Dois meses depois da estreia do espetáculo cujo texto foi encomendado a Jô Bilac para marcar seus 40 anos de carreira, Drica Moraes continua as comemorações. "Férias", peça em que ela divide a cena com Fábio Assunção, teve grande procura de ingressos, o que se reflete em sessões extras, e começa sua turnê por Belo Horizonte. A comédia gira em torno das aventuras do casal "H" e "M" em um cruzeiro pelo Caribe, presente dos filhos para comemoração das bodas de prata dos pais. O espetáculo marca o retorno de Fábio à comédia, após 10 anos sem interpretar papéis do gênero. Em BH, serão duas apresentações: sábado (24/8), às 21h, e domingo (25/8), às 17h, no Cine Theatro Brasil Vallourec.

 
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• FLIPARACATU
Afonso Borges está a todo vapor com a realização do 2º Festival Literário Internacional de Paracatu (Fliparacatu), que vem com o tema “Amor, literatura e diversidade”, de 28 de agosto a 1º de setembro, em Paracatu, cidade do Noroeste do estado. Entre os 60 convidados, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, os escritores Conceição Evaristo, Edney Silvestre, Eliana Alves Cruz, Itamar Vieira Junior, Jamil Chade, Jeferson Tenório, Marcia Tiburi e Ailton Krenak, que será o autor homenageado. O mineiro Lucas Guimaraens é o poeta homenageado. Convidados internacionais compõem a programação. Também estarão em Paracatu as autoras indígenas Trudruá Dorrico e Geni Núñez.

 

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• DIRETORIA
Camila Valverde assume o cargo de diretora superintendente da Fundação ArcelorMittal. Com 25 anos de atuação no campo da sustentabilidade, responsabilidade social e projetos ESG, a mais recente experiência de Camila foi como COO no Pacto Global da ONU, onde atuou como diretora da Frente de Impacto Global, realizando projetos para as empresas avançarem na agenda de enfrentamento à crise climática, agenda de direitos humanos e combate à corrupção. A executiva liderou a construção da estratégia ambição 2030 e contribuiu para eventos internacionais, como a COP 27 (Egito), COP 28 (Dubai) e Fórum Mundial de Empresas e Direitos Humanos (Genebra).