Os irmãos Maria Eugenia, Marcia, Marcelo e Jose Claudio Junqueira Ribeiro, que viveram na casa da Cidade Jardim -  (crédito: Dênis Medeiros/Trocatapa)

Os irmãos Maria Eugenia, Marcia, Marcelo e Jose Claudio Junqueira Ribeiro, que viveram na casa da Cidade Jardim

crédito: Dênis Medeiros/Trocatapa

 

 

Sustentabilidade e acessibilidade são as propostas da 17ª Morar Mais por Menos, que segue até 8 de setembro em um dos casarões do Bairro Cidade Jardim. Em 37 ambientes, arquitetos, decoradores, paisagistas e designers mostram o que há de novo. O charme é o local onde a mostra é realizada: a casa em estilo modernista projetada pelo engenheiro José Carlos Andrade, inaugurada em 1963. José Carlos, que tem quase 100 anos, mora em Montes Claros.

 

Jacinto Maciel Ribeiro, vindo do Sul de Minas, comprou o lote na Rua Josafá Belo pela oportunidade de morar perto de parentes. Um dos detalhes de sua residência eram o quintal e o galinheiro, contrapontos à Belo Horizonte moderna dos anos 1960.

 

Detalhe da residência da família Ribeiro, em BH, mostra escada que dá para área interna

Detalhe da residência da família Ribeiro

Reprodução

 

Na mostra Morar Mais, a gastronomia será dividida entre Pizzaria Popolare, Cria Café e doceria Sweet Friends, de Thais Prates, que começou fazendo brigadeiros com uma amiga e conquistou o mercado com bolos decorados e sobremesas.

 

 

• 90 NO DIGITAL


Para comemorar seus 90 anos, a Cultura Inglesa lançou exposição digital com sua história, seu propósito social e seu impacto no ensino de inglês no país. Por meio de avatar, o visitante percorre corredores que reproduzem o cenário da mostra física realizada no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo. O passeio começa pela fundação da Cultura Inglesa, em 1934, no Rio de Janeiro, e em 1935, em São Paulo, com a missão de ensinar a língua inglesa e promover a cultura britânica no Brasil.

 

A exposição abrange projetos sociais desenvolvidos pela Cultura Inglesa, por meio do programa de concessão de bolsas que apoia estudantes de comunidades em situação de vulnerabilidade social, além de mostrar a potência cultural da instituição em iniciativas como o Cultura Inglesa Festival (CIF). Promovido anualmente na América Latina, ele chegará à 27ª edição em 2024.


• MEMÓRIA


Nos próximos 12 meses, quem circular pelo câmpus da UFMG, na Pampulha, vai observar seis obras de grandes dimensões do artista Paulo Nazareth. Os trabalhos integram a série realizada para a Bienal de Arte de São Paulo. O artista é ex-aluno da universidade e a mostra é desdobramento da Ocupação Artística Paulo Nazareth. O projeto de formação da Faculdade de Educação (FaE), com curadoria da professora Daniele de Sá Alves, durou nove meses e foi encerrado no último dia de julho.

 

Os monumentos são um extrato da série “Corte-seco”, composta de 127 desenhos de personagens que, em algum momento, foram apagados dos cânones históricos do Brasil. Os desenhos estão expostos no Espaço Arteducação da FaE junto de obras chamadas “Minimentos” por Paulo Nazareth.

 

Obra de Paulo Nazareth no câmpus da UFMG, na Pampulha

Obra de Paulo Nazareth no câmpus da UFMG, na Pampulha

Jebs Lima/UFMG

 

São homenageados no câmpus: João Cândido, o Almirante Negro, que liderou a Revolta da Chibata, em 1910, no Rio de Janeiro; Carlos Marighela, um dos nomes mais destacados da resistência armada à ditadura civil-militar instaurada em 1964; o líder xavante Mário Juruna; Dinalva, a Dina, uma das principais responsáveis pela preparação da Guerrilha do Araguaia; o trabalhador rural Zequinha Barreto, que aparece carregando Carlos Lamarca, outro líder da resistência armada à ditadura, baleado em emboscada no interior da Bahia; e a líder quilombola Teresa de Benguela, que viveu no século 18 onde hoje fica o Mato Grosso.

 


• CHICO XAVIER


Sucesso em São Paulo e Uberlândia, a peça “Os mundos de Chico Xavier” terá apresentação única em Belo Horizonte, no próximo sábado (17/8), às 19h, no Cine Theatro Brasil Vallourec. Chico é interpretado pelo ator João Signorelli, que usa roupas, óculos e peruca emprestados pela família do médium, falecido em 2002. Há mais de duas décadas, Signorelli se dedica a promover a espiritualidade por meio de papéis como Gandhi e Chico Xavier.