Três semanas depois de sua apresentação no Grande Teatro do Palácio das Artes, o cantor e compositor Silva está de volta a Belo Horizonte. Desta vez, para dois shows com formato intimista. Nesta quinta (21/11) e sexta, ele se apresenta para plateias de 74 pessoas, por noite, no Baretto, o bar do Hotel Fasano, em Lourdes. “Tocar num ambiente intimista para poucas pessoas deixa tudo muito especial e me dá oportunidade de apresentar minhas músicas de um jeito único, sem muitas amarras e obrigações com a banda, com a iluminação e cenário de um show normal”, comenta ele, em entrevista à coluna.

 



 

 NA SALA

“São experiências completamente diferentes e igualmente desafiadoras”, reconhece o artista, que já tocou, outras vezes, para plateias intimistas. “Foram sempre em situações especiais. Acho que fiz isso menos vezes do que gostaria de ter feito. Me apresentei na Ilha da Madeira uma vez assim, em Lisboa também e algumas outras poucas vezes. A emoção é diferente porque o público fica todo junto comigo, parece que estamos todos na sala de uma casa. Me sinto mais livre”. Silva é o segundo convidado do projeto Baretto e Amex Recebem...retirada pode desequilibrar todo o ecossistema”, acrescentou o texto.

 

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JAZZ

No início de novembro, Silva apresentou no Palácio das Artes show da turnê “Encantado”, sétimo CD do cantor, lançado no primeiro semestre deste ano. Para as duas apresentações no Baretto, o cantor diz que vai tocar um pouco de tudo. “As minhas que eu acho que todo mundo conhece, as minhas versões mais conhecidas e até alguns standards de jazz que nunca apresentei, mas que já toco há alguns anos só pra mim”. Além de “Encantado”, a discografia de Silva reúne “Cinco”, de 2020; “Brasileiro”, de 2018; “Silva canta Marisa”, de 2016; “Júpiter”, de 2015; “Vista para o mar”, de 2014; e “Claridão”, de 2012.

 

 

SONHO

Em entrevista ao Estado de Minas na semana que antecedeu a apresentação de “Encantado” na capital mineira, Silva não escondeu a emoção e a ansiedade de se apresentar no Palácio das Artes. “Era um sonho! Acho um lugar muito lindo e chique”, disse ele. O sonho foi, segundo ele, realizado da melhor forma. “Foi exatamente como eu imaginava que seria, redondo! O som ficou ótimo naquela acústica, naquela sala linda, o público maravilhoso e com uma interação incrível. Foi um dos melhores da turnê até aqui”, elogia.

 

TAKAI

A relação de Silva, que é capixaba, não se resume apenas às turnês do cantor, dono de uma carreira bem-sucedida. Ele revela que sua história com a capital mineira é antiga. “Musicalmente desde a época em que eu ainda frequentava ambientes religiosos e depois quando ingressei no (curso) superior de violino. Vinha de Vitória a BH para ter aulas de violino com um professor da UFMG que eu adorava. Depois, quando comecei minha carreira autoral, BH já me recebia bem desde o começo. Minha primeira parceira mineira foi Fernanda Takai, que é uma artista que eu amo, respeito e admiro.”

 

 

CRIATIVIDADE

Em uma fase que considera de muita criatividade, Silva está compondo muitas músicas. Sobre o futuro, garante que os projetos são muitos, mas o caso agora, afirma, é como organizar o tempo para poder fazer o que pretende. “Vamos ver o que vem”, encerra a conversa deixando os fãs em suspense...

 

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