Aqui nos Estados Unidos não se pode brigar. Vou dar um exemplo bem forte: se um garoto da escola briga com o outro e chega às vias de fato, o policial chama os pais e pergunta se eles desejam que o agressor seja preso. A lei aqui vale para todos: rico, pobre, bilionário, homeless (sem casa). Estava lendo a Gazetta News, um grande informativo daqui, e vi que houve brigas nas arquibancadas do estádio do Orlando City, coisa que jamais aconteceu em jogos da MLS.


Mas por que aconteceu no jogo Orlando City x Flamengo? Porque, inexplicavelmente, os donos do Orlando deixaram os “bandidos travestidos de torcedores” colocarem faixas no entorno do campo e se aglomerarem nas arquibancadas.




Não me interessei em ir a Orlando, 3 horas de distância daqui de casa, para ver o Flamengo jogar, mas os flamenguistas da Flórida, a maioria, gente do bem, estiveram lá. Não me interesso por um time que tem três dirigentes péssimos – Landim, Braz e Spindel – e um técnico enganador, Tite, com seu “titês” absolutamente ridículo.


É gozado por Paulo César Caju, um dos gênios que tivemos no nosso futebol, em todas as suas colunas. Tite é a maior mentira que já existiu no futebol brasileiro, fã de Daniel Alves, preso, acusado de estupro, que pegará uma pena muito alta em Barcelona. No Brasil, sairia livre e condenariam a moça. Em Barcelona, será punido com os rigores da lei. Já há indícios suficientes para condená-lo, no mínimo, a nove anos de prisão.


Outro dia, o cara que comanda a Raça Rubro Negra tinha um pedido de prisão decretado. Sumiu do mapa e depois apareceu na porta do CT do Ninho do Urubu, participando de manifestações. A Justiça se esqueceu de prendê-lo? Viram como quem briga e causa confusão são as chamadas “torcidas organizadas”, hoje, infestadas de bandidos?


Assim como a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, que encarou e cortou benefícios dos bandidos que sujavam as arquibancadas do Allyanz Parque, não tenho medo dessa gente. Primeiro porque tenho um grande amigo aqui na polícia. Segundo, porque no Brasil encaminho prints ameaçadores a um delegado amigo meu.


Esses bandidos são machos em grupos. Sozinhos, são covardes e canalhas. É lamentável que nossas autoridades não tenham peito para acabar com essas facções. O torcedor de bem deseja isso há anos, mas ele é quem é punido, quando os bandidos brigam, matam e a torcida é suspensa de frequentar o estádio.


Me apontem um torcedor punido no ano passado por invasão a CTs ou por brigas nos estádios ou imediações! Não existe! Estão todos nas ruas, prontos para “matar ou morrer”, como eles entoam em seus cânticos. Leila Pereira, presidente do Palmeiras, cortou ingressos, ônibus de excursão e outros privilégios. Ela valoriza o torcedor anônimo, do bem, que paga ingresso porque ama o clube de verdade.


Porém, ainda há muito dirigente amador, puxa-saco de facções e que tem medo delas. Não são poucos não. É a maioria. Aqueles que compraram os clubes e os transformaram em SAFs têm tido um comportamento mais profissional, como John Textor e Ronaldo Fenômeno. Outros, continuam com a prática covarde de atender os apelos dessas facções, como ingressos, pagamentos de salas e celulares, e liberação de ingressos.


Vale lembrar que isso só existe no Brasil, onde a vergonha impera. Uma pena que as autoridades norte-americanas não prenderam os bandidos que provocaram brigas nas arquibancadas do Orlando City. Seria ótimo mostrar ao mundo que aqui esses vagabundos não têm vez.


Quanto ao futebol brasileiro, eles vão continuar brigando, matando e morrendo, sem respeitar senhoras, senhores, crianças e todos que são do bem. Por isso, o futebol brasileiro agoniza, está morrendo a cada fim de semana. Há os “pachecos e a Geração Nutella” que acham que está tudo maravilhoso, afinal, não viveram as décadas de ouro do verdadeiro futebol brasileiro.

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