Atacante Endrick é o destaque da Seleção Brasileira no torneio Pré-Olímpico Sul-Americano

 -  (crédito: Joilson Marconne/CBF)

Atacante Endrick é o destaque da Seleção Brasileira no torneio Pré-Olímpico Sul-Americano

crédito: Joilson Marconne/CBF

A Seleção Brasileira pré-olímpica pôs time reserva na quinta-feira, diante da Venezuela e tomou 3 a 1 no lombo. A história vai contar que no dia primeiro de fevereiro de 2024, o time brasileiro tomou um vareio de bola dos venezuelanos e ponto.

O problema de ter poupado jogadores é do técnico Ramon Menezes, mas confesso que estou decepcionado. Na Venezuela, o primeiro esporte é o beisebol, seguido do boxe, ciclismo e por fim o futebol.

Dirão os entendidos que “não há mais bobo no futebol”. Eu digo que há sim, e somos nós, da imprensa, e os torcedores, que perdemos tempo em ver a Seleção Brasileira tão maltratada e achincalhada em todas as suas divisões. Ninguém nos respeita mais, e o impiedoso 7 a 1, imposto pela Alemanha, na semifinal da Copa do 2014, nos destruiu e acabou com nossa autoestima. Viramos lama e chacota mundial.

Pior é saber que sete daqueles fracassados ainda atuam no futebol brasileiro. A maioria foi repatriada da Europa, que não os queria mais. Lá fora, chupam a laranja e nos devolvem o bagaço. E o pior é que aceitamos e os caras ainda são úteis por aqui, o que mostra o quanto estamos falidos e carentes.

Era sabido que o Brasil já estava classificado, mas qualquer técnico, por mais inocente que seja, sabe que em competições de tiro curto, quanto mais o time titular atuar junto, melhor. Não tinha que ter poupado ninguém e, para piorar, no segundo tempo Ramon Menezes pôs Endrick em campo, queimando o nosso único grande jogador.

Hoje, começa o quadrangular que vai decidir os dois classificados para a Olimpíada de Paris. Brasil, Argentina, Paraguai e Venezuela. Com todos os nossos problemas, acredito que ficaremos com uma das vagas e a outra deverá ser da Argentina. É o que esperamos, mas não sei se vai acontecer. De qualquer forma, é preciso repensar as divisões de base dos clubes, pondo gente capacitada para revelar talentos e não os “amigos dos amigos”, pois é assim que os dirigentes agem, nos clubes que comandam.

Nos bons tempos do nosso futebol, apostávamos de quanto ganharíamos da Venezuela, em qualquer categoria. Hoje, o adversário não toma conhecimento da gente, passa por cima, como um trator. É obrigação do Brasil, com time reserva ou não, derrotar os venezuelanos. Nossa camisa perdeu o encanto, não é respeitada e vivemos o pior momento de nossa gloriosa história.

Recebo milhares de mensagens, nas minhas redes sociais e meu canal de Youtube, onde a maioria da torcida diz que não se interessa mais pela Seleção, e o motivo maior é com relação aos 7 a 1. Ali, jogaram a pá de cal, nos entregaram aos leões, nos jogaram na lama. E parece que tá tudo normal. 10 anos depois, só caímos, nosso nível técnico desapareceu, os técnicos continuam enganando e ricos, e o torcedor que se dane. 7 jogadores que levaram 7 a 1 no lombo continuam em atividade, recebendo fortunas e sendo ovacionados pelos torcedores que ganham um salário-mínimo de miséria, e tiram o pão e o leite da família para ir ao um estádio.

Realmente o Brasil é um país que só tinha dado certo no futebol, hoje, não mais! Em conversa do Dorival Júnior, esta semana, ele me garantiu que o Brasil vai chegar à final da Copa de 2026. Gosto muito dele e torço para que esteja certo. Porém, não acredito nisso de jeito nenhum. Já apontei os finalistas: Inglaterra e França. Vamos aguardar!