Se a CBF tivesse um cuidado maior com o futebol brasileiro, pararia o campeonato agora. Primeiro, pela tragédia no Rio Grande do Sul. Segundo, porque a competição está desmoralizada por erros crassos de arbitragem. Não acredito que sejam árbitros comprados e sim ruins mesmo. Dirigentes falando asneiras, acusando sem provas e por aí vai. O cúmulo do absurdo foi perceber que a diretoria do Flamengo está reclamando que os juízes estão “roubando” o rubro-negro. Ora, meus amigos e minhas amigas, se há dois clubes que não podem jamais reclamar da arbitragem são Flamengo e Corinthians, beneficiados ao longo de décadas. Curiosamente, não vi Landim, Braz e Spíndel reclamarem do árbitro que marcou uma penalidade, inexistente, em Bruno Henrique, no jogo contra o Atlético-GO. O Flamengo faturou os três pontos, sem merecer, e o time da casa ainda teve um gol legítimo anulado. Aliás, não são apenas eles. Nunca vi um dirigente admitir que sua equipe foi beneficiada, mas dizer que foi prejudicada, tem aos montes. Ontem, a CBF definiu que somente Inter, Grêmio e Juventude terão seus jogos adiados até o dia 25.

 



 

O Brasileirão é uma competição fraquíssima, com nível técnico na lama. A bola rola menos de 50% dos 90 minutos, mais os acréscimos, os árbitros são péssimos, mais parece uma várzea. Outro dia, assistindo a um jogo do Atlético, pela Libertadores, vimos os gandulas sumindo com a bola, para retardar para o adversário, que perdia, e o tempo passar rapidamente. Numa arena tão bonita a gente assistir a isso, é realmente deprimente. O Galo não precisa desse artifício para ganhar os jogos. Acontece não só em sua arena, mas em todo o Brasil. Levar vantagem a qualquer preço é o que pensam dirigentes, jogadores e alguns treinadores. Eu aprendi com os mestres, Telê Santana e Carlos Alberto Silva, que é melhor perder jogando futebol de verdade e bonito, a ganhar ajudado por um erro de arbitragem ou levar qualquer tipo de vantagem ilícita. O futebol brasileiro precisa ser repensado ou recriado. Esse Brasileirão 2024, seja quem for o campeão, já está desmoralizado e sem credibilidade. Só não enxerga quem não quer.

 

 

Real Madrid ou Bayern

 

Teremos, hoje, o outro finalista da Liga dos Campeões da Europa, no confronto entre Real Madrid e Bayern, no Santiago Bernabéu. Jogo de ida, 2 a 2, e nada definido. O time merengue é o maior ganhador, com 14 taças. O time bávaro tem seis. A camisa do Real é muito pesada e, dentro de casa, é considerado o grande favorito. Porém, não se deve descartar o time alemão, pragmático e mortal. O importante é que teremos outro grande jogo, com a bola rolando, no mínimo, 80 minutos, poucas faltas, arbitragem coerente, sem depender de VAR. Quando o árbitro europeu tem convicção de uma marcação, não hesita. E quando há interferência do VAR, não demora mais de 1 minuto, com raríssimas exceções. Teremos mais uma aula de futebol do “míster Champions”, Carlo Ancelotti, que ganhou a competição, duas vezes como jogador e quatro como treinador. Além disso, tem um ataque fenomenal, com nosso Vini Júnior, o melhor jogador do mundo na atualidade, Rodrygo, sempre decisivo, e os meios campistas Bellingham e Kross, dois cracaços. O alemão joga de Smoking e não põe a bunda no chão. Façam suas apostas. Quem vai encarar o Borussia Dortmund, dia 1ºde junho, em Wembley? Eu ponho todas as minhas fichas no time merengue.

 

Vergonha

 

O péssimo, Marcos Mion, em declaração ao Fantástico, disse: “Pablo Vitar é o orgulho do Brasil”. Realmente estamos na contramão da história. Um péssimo cantor, que simulou sexo oral em Madonna, no show de sábado, ser o “orgulho do Brasil” é mesmo para fechar as portas do país da corrupção e da mentira. Nada contra a opção sexual do Vitar, longe disso, mas realmente ele não canta absolutamente nada. Mion ficou mendigando emprego na Globo, até ser chamado pelo também péssimo Boninho. Bonni, o pai, foi um gênio da TV brasileira. O filho só cria programa lixo, como o tal Big Brother.

 

 

Tragédia

 

Toda força aos nossos irmãos do Rio Grande do Sul, na maior tragédia da história do Estado. Não adianta o presidente sobrevoar as áreas atingidas se não liberar recursos urgentes para sanar parte dos problemas. Dezenas de mortos e centenas de desaparecidos. O dinheiro usado para agradar a políticos, quando ele quer que uma votação passe, deveria ser doado para essa causa. Que Deus tenha piedade e que os graves problemas sejam solucionados o mais breve possível.

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