As entrevistas coletivas de técnicos e jogadores no Brasil viraram chacotas. O que a gente mais percebe são torcedores, com o microfone na mão, fazendo perguntas para agradar, principalmente quando sua equipe perde. Alguns, segundo denúncias, estão na folha salarial dos clubes, e não podem jamais fazer uma crítica, ainda que seja construtiva. Estava assistindo a entrevista do “falastrão” Tite, o pior técnico da história do nosso futebol, após mais uma derrota, dessa vez para o “poderoso” Palestino. Seu “titês” enganou a torcida brasileira durante os seis anos de fracassos na Seleção Brasileira, mas já não engana mais ninguém. A torcida do Flamengo não vê a hora de ele ser demitido. Mais uma multa gigantesca a caminho, na gestão do incompetente presidente Rodolfo Landim. Na coletiva, ele tentava explicar o inexplicável, enquanto as “vaquinhas de presépio diziam amém”. Não há mais os grandes jornalistas nas entrevistas. Parece que o clube escolhe, a dedo, os bajuladores da vez.

 



Eu avisei quando esse péssimo treinador foi contratado, assim como disse que o Campeonato Carioca não valia nada e que ele estava valorizando uma conquista pífia. Os torcedores, com microfone na mão, vendiam que o Flamengo estava invicto, que só tomara um gol, mesmo assim com o time de juniores. Bastou encarar adversários, mais ou menos bem armados, para tomar sacode do Botafogo, Bolívar, Palestino. Quem quiser se habilitar é só encarar esse time medíocre, com jogadores badalados, mas futebol paupérrimo. Para valorizar sua conquista, o marqueteiro Tite falou que “o Campeonato Carioca é o mais difícil do Brasil”. Demagogo que é, deu sua medalha de campeão ao técnico do “poderoso” Nova Iguaçu, dizendo que ele foi o melhor técnico da competição. Tite é “mentiroso e sem palavra”, como ele mesmo determinou que o chamássemos, caso assumisse alguma equipe na temporada passada. Foi trabalhar no Flamengo em outubro, e em 8 meses é um desastre, sem comando, com futebol abaixo de qualquer crítica, para uma folha anual de R$ 500 milhões, dos quais somente ele leva R$ 30 milhões em salários, fora sua comissão técnica, composta pelo seu “filhinho”, que segundo consta, faz treinamento específico com atacantes e defensores. Uma pergunta que não quer calar: o tal Matheus Back jogou onde mesmo? “Chupou laranja com quem”? Virou moda os técnicos empregarem parentes, não só aqui, mas na Europa também.

Assim como mantiveram Felipão em atividade, mesmo depois de ele ter sujado a gloriosa história da nossa seleção, tomando de 7 da Alemanha, numa semifinal da Copa do Mundo no Brasil, o futebol brasileiro mantém Tite, Mano Menezes e outros péssimos treinadores. Não se permite a formação de uma nova geração de treinadores, pois os jovens que despontam, são queimados em 4 ou 5 jogos quando têm uma chance de dirigir uma equipe grande. O futebol brasileiro, assim como o país, vive uma crise moral, com denúncias de corrupção e manipulação de resultados. Ninguém acredita mais na CBF, Federações, arbitragem e dirigentes. “O fundo do poço é mais fundo que profundo”. Tite não teria a decência de pedir demissão. Não é do feitio dele admitir fracassos. Ao contrário disso, prefere jogar seus comandados aos leões, como fez com Ígor Jesus, tirando o garoto após uma falha no jogo com o Bragantino, no primeiro tempo, e como fez no desembarque, na quarta-feira, no Galeão, quando os jogadores foram xingados pela torcida e Tite saiu por outra porta. Ele fez isso na eliminação do Brasil para a Croácia, quando deixou os jogadores chorando, em campo, e foi para o vestiário. Nunca vi um comandante abandonar o barco. Tite é um péssimo treinador e um ser humano desprezível.

Que ele se junte aos torcedores com microfone, forme sua patota e suma do Flamengo. Ele não é digno de dirigir o rubro-negro e nem mesmo de ter emprego no futebol brasileiro. Implorou por uma vaga na Europa, mas o Velho Mundo o rejeitou. Ninguém quer um técnico ultrapassado, prolixo e que de futebol pouco entende. Conversando com os jornalistas de verdade, todos comungam da minha opinião. Tite é uma grande mentira e só deu certo no Corinthians, graças ao Cássio, que fez defesas gigantescas na Libertadores e no Mundial de clubes. Já passou da hora de o Congresso Nacional votar pela exigência do diploma para jornalistas. Esses caras, torcedores, com microfone na mão, envergonham os jornalistas de verdade e formados. Alguns têm um péssimo vernáculo e chegam ao cúmulo do analfabetismo. Também, num país onde o presidente da república é semianalfabeto e saiu da prisão para governar, não podemos esperar muita coisa.

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