O que a gente tem visto no Campeonato Brasileiro é de uma vergonha sem tamanho. A intervenção do VAR no jogo Palmeiras x Cruzeiro, sábado à noite, foi de uma indecência, de uma desfaçatez sem tamanho. O lance aconteceu na cara do árbitro, Davi de Oliveira Lacerda, e ele mesmo faz o movimento de mandar seguir a jogada, entendendo que não houve falta de Lucas Silva no jogador palmeirense. A conclusão, lá na frente, resultou em gol do próprio Lucas Silva. Chamado pelo VAR, o péssimo árbitro foi ao monitor, e anulou o gol, alegando falta. Ora, meus amigos e minhas amigas, se ele mesmo mandou seguir o lance, pois estava em cima da jogada, e não constatou falta, por que mudou de ideia? E mais: por que o VAR interferiu num lance desse? No mundo inteiro, prevalece a decisão de campo, mas, pelo jeito, os gritos do técnico Abel Ferreira ecoaram e o assoprador de apito preferiu anular, por medo de alguma represália.

 




Em Brasília, o lance mais polêmico foi a penalidade marcada para o Flamengo, que deu a vitória ao rubro-negro. Ninguém contesta que foi pênalti claro, pois a regra determina assim, mas a regra também determina que com duas bolas em jogo, o árbitro é obrigado a parar a partida, imediatamente. Não foi o que fez o assoprador de apito, Maguielson Lima Barbosa. Ele preferiu ignorar uma segunda bola em campo e anotar a penalidade. Se tivesse parado o lance, o segundo ato, do jogador do Criciúma, que quis ser “malandro”, não teria acontecido. Se fosse para o Criciúma, será que o árbitro não teria anulado a jogada e mandado parar o jogo? São lances, como os dois citados, que sujam a competição e fazem o torcedor ficar descrente. Na dúvida, pró réu, e os “réus” são sempre os beneficiados, Palmeiras e Flamengo. O executivo e CEO do Cruzeiro, Alexandre Matos, diz que vai reclamar na CBF. Mas a gente já sabe que nada vai acontecer. No máximo vão colocarpor os assopradores de apito na geladeira, e eles voltarão a cometer erros crassos nos jogos seguintes.

 


Se querem dar a taça para Flamengo e Palmeiras, que o façam logo, pois o torcedor não é palhaço. Peço apenas cuidado com o Botafogo, que faz campanha brilhante, lidera a competição e sem nenhum auxílio dos árbitros. Pelo jeito, o dono da SAF, John Textor, tem razão em suas denúncias contra a arbitragem brasileira e a CBF. São erros crassos, inadmissíveis, pois não podemos dizer que são erros venais, já que não temos como provar. Mas que tudo isso é muito suspeito, ah isso é.

 


As equipes brasileiras já saem atrás de Flamengo e Palmeiras pelo poderio financeiro que essas equipes têm, mas ter que jogar contra isso e contra a arbitragem, é realmente desumano. O Brasileirão já está manchado por esses erros crassos. O Flamengo, que não joga bem nas mãos do fraco Tite, mas que tem, teoricamente, dois bons jogadores por posição, já foi ajudado contra o Atlético-GO, Athletico, Cruzeiro e Criciúma. Se o time é incapaz de vencer pelo seu talento, a ajuda do “apito amigo” se faz presente. O mesmo podemos dizer do Palmeiras. O Cruzeiro jogava bem e havia empatado o jogo, com chances de virar. Mas tomou um balde da água fria na cabeça com a anulação. A gente constata que os árbitros de hoje não assumem mais a responsabilidade das decisões de campo. Jogam tudo para o VAR, para saírem de bonzinhos da situação. Se o cara teve a convicção de que não houve falta do Lucas Silva, por quê mudou de ideia? Os torcedores exigem uma explicação.

 


Se ele estivesse distante do lance, tudo bem, mas ele aparece no vídeo, ao lado da jogada, e faz o movimento com as mãos de que o jogo deve seguir. No mínimo, a decisão dele é suspeita, para não dizer outra coisa. São 18 clubes jogados as traças, em prol de Palmeiras e Flamengo. A CBF é uma entidade sem credibilidade. A Seleção Brasileira não empolga mais ninguém, e o nosso futebol, tão famoso pelas cinco conquistas de Mundiais, está na lama, sem credibilidade nenhuma. Abram o olho, querem entregar a taça ao Flamengo ou ao Palmeiras. Botafogo e demais equipes, não deixem isso acontecer.

 

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