Ednaldo Rodrigues, considerado o pior presidente da história da CBF, mantém a linha de agradar políticos e presidentes de federações. Já anunciou jogo da Seleção em Belém do Pará, ao lado de Élder Barbalho, filho do “cacique” Jáder Barbalho. Quem vota nele são os presidentes das federações, e, vale lembrar, que está presidente da CBF graças a uma liminar do ministro Gilmar Mendes, que, segundo consta, tem interesses pessoais, pois conforme denúncias, o escritório do seu filho atende a entidade. Ednaldo se vitimiza dizendo que é “nordestino e negro” para sensibilizar o presidente Lula, a quem recorreu, publicamente em entrevistas, apelando para que fosse mantido no cargo. Realmente, o futebol brasileiro não vai pra frente. Os acordos e conchavos são fundamentais para essa gente fraca e ruim se manter no poder. O próximo presidente da CBF deverá ser Reinaldo Bastos, da Federação Paulista de Futebol, mas ele que abra o olho, pois Ednaldo poderá dar um “golpe”, despejar dinheiro nas federações e se reeleger.
Dorival segue a linha do fracassado Tite
Apostei no trabalho de Dorival Júnior e esperava dele a exclusão de jogadores que entregaram o Brasil nas últimas três Copas do Mundo e que eram “protegidos” pelo fracassado Tite. Pelo jeito, me enganei. Dorival segue a linha do antecessor, convocando jogadores absolutamente ruins, como o goleiro Alisson, Danilo, Marquinhos e Paquetá. Só faltou ele convocar o “chorão” e péssimo Thiago Silva, que tem um lobby danado com a imprensa carioca. Alisson tem tido temporadas terríveis no Liverpool, mas o treinador de goleiros é Taffarel, a quem respeito e gosto, mas que privilegia seu pupilo. Danilo é um péssimo lateral, que foi reserva no Real Madrid, City, e arrumou uma vaguinha na, ultimamente, fraca, Juventus. É desse jeito que Dorival quer ganhar a Copa do Mundo? Nem sei se vamos vencer o Equador, pois o futebol brasileiro, hoje, é o sexto da América do Sul, atrás até da Venezuela. Dorival, depois não diga que não foi avisado. Esses fracassados entregaram o Brasil em Copas, e vão continuar a entregar.
Do meio para frente a garotada é boa
Endrick, Estevão, Luiz Henrique, Pedro, Savinho, Rodrigo e Vini Júnior são excelentes jogadores e terão um futuro brilhante na Seleção Brasileira. Não para a Copa de 2026, pois não acredito nisso, mas para 2030, quando terão rodagem e experiência. Talvez seja a melhor geração dos últimos tempos, e ainda falta Neymar, que, se recuperar a forma física e técnica, deverá abastecer esse ataque com sua genialidade e inteligência. O problema é que, até hoje, Neymar não disse ao que veio. É uma espécie de “craque fake”, pois nunca fez um grande jogo com a amarelinha, diante de um adversário de verdade. O fato de ter jogado pouco nos últimos 6 anos, e sofrer três contusões graves, agrava sua condição, além da idade já avançada. Espero que Dorival não tenha medo de lançar os garotos. Estevão e Luiz Henrique estão jogando o fino da bola e têm que ser testados agora, e não em amistosos inexpressivos.
Racismo e briga nas arquibancadas
As cenas de torcedores racistas imitando macacos nas arquibancadas dois estádios brasileiros e no restante da América do Sul são nojentas, vergonhosas, e, acima de tudo, criminosas. Um torcedor do Atlético foi identificado e deverá ser “apreendido”. Vergonha. Aqui nos Estados Unidos, teria o rosto mostrado na TV, seria preso e responderia a um processo como qualquer adulto. Racismo aqui é crime bárbaro e a pena é de no mínimo 10 anos de cadeia. No Brasil, é proibido mostrar o rosto dos marginais, bandidos, menores de idade, para protegê-los. Por isso, vivemos num país dos mais violentos do mundo, onde as penas são brandas e os bandidos têm a maior proteção do planeta. Também, esperar o quê de um país onde o presidente saiu da cadeia para governá-lo? O dia em que as autoridades propuserem penas altas para esse tipo de crime, a coisa deverá mudar e os racistas vão sumir do mapa. Nas arquibancadas, as brigas entre bandidos, travestidos de torcedores, não têm fim. A mesma impunidade que protege os racistas, protege esses bandidos. Doido é um pai que leva seu filho a um estádio de futebol no Brasil. Ele sai de casa vivo, mas não sabe se vai voltar do mesmo jeito, tamanha a violência que assola os brasileiros do bem, que são maioria esmagadora, mas que, infelizmente, estão perdendo a guerra para os do mal.