Lucas Paquetá e Sergio Pena disputam a bola durante o jogo entre Brasil e Equador, no Couto Pereira, pelas Eliminatórias -  (crédito: Mauro Pimentel/AFP)

Lucas Paquetá e Sergio Pena disputam a bola durante o jogo entre Brasil e Equador, no Couto Pereira, pelas Eliminatórias

crédito: Mauro Pimentel/AFP

Exceto para a Rede Globo, que comprou este péssimo produto e tem que vender uma imagem que não existe, o torcedor brasileiro já percebeu que não dá mais. Alisson, Danilo, Marquinhos, Paquetá, jogadores fracassados em Seleção Brasileira, convocados insistentemente por Dorival Júnior, que segue, a passos largos, a cartilha do péssimo Tite. Uma equipe sem corpo, alma e que não atrai nem mesmo o maior “Pachecão” do planeta bola.

 

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Depois dos 7 a 1, nunca mais nos recuperamos e nossa autoestima foi lá embaixo. Que saudades de Zico, Cerezo, Reinaldo, Éder, Ronaldo, Romário, Ronaldinho Gaúcho, Cafu, Roberto Carlos, isso para não citar os gênios de 1970. E olha que essas feras já foram criticadas por nós, quando mereceram, mas sabiam aceitar os elogios e críticas com a mesma tranquilidade. Eram craques de bola. Hoje, temos um bando, com exceções, é claro, como Vini Júnior, Rodrygo, Endrick. Aliás, o grande protagonista tem sido Rodrygo, o mais regular dessa nova geração.

 

 

Saí com minha esposa, pois quando vi a escalação da Seleção com os fracassados das Copas de 2018 e 2022, desisti de assistir ao jogo, mas, sabia que não estaria perdendo nada. Gente, acompanho a Seleção pelo mundo há 45 anos. Ela esteve em Orlando, para a Copa América, e eu me recusei a ir lá, pois não tenho mais prazer em acompanhar esses medíocres jogadores.

 

E me espanta saber que ainda há torcedores que dão audiência aos globais. Aliás, o nível de alguns comentaristas é o mesmo da Seleção, bem fraquinho. Gosto de Júnior, Grafite e Caio, além do craque Luís Roberto, que narra com amor e alma, mas que, no fundo, sabe que está vendendo um produto estragado. Ele cumpre sua função com dignidade e a emoção que o caracteriza.

 

 

Pensei que a CBF mudaria na gestão de Ednaldo Rodrigues e que não veríamos mais os desmandos. Pensei também que Dorival Júnior faria diferente e escolheria os melhores, mas percebi que me enganei nos dois casos. Ednaldo é mais do mesmo. Depois de brigar com Gustavo Feijó pelo poder e ter sido chamado por ele de “bandido”, se curvou e fez acordo para permanecer no cargo, aliás, amparado pela caneta do ministro Gilmar Mendes. Ednaldo governa por uma liminar concedida pelo tal ministro.

 

 

Já Dorival, cheguei a mandar vídeos para ele com as falhas de Alisson, no Liverpool, mas parece que não adiantou muito. Os torcedores dizem que quem convoca e escala a Seleção são os “empresários”. Não acredito que Dorival se submeteria a isso, pois é muito ético e sério. Acredito mesmo que ele ouve Taffarel, treinador de goleiros do Liverpool, que puxa a brasa para a sua sardinha, ou para o seu péssimo goleiro.

 

Que o Brasil irá à Copa do Mundo de 2026, não tenho dúvidas, mas que não vamos ganhar Mundial tão cedo, eu tenho certeza. Não temos potencial para isso. Pior será na hora em que Neymar voltar, pois ele vai contaminar os jovens promissores. Quando vi a entrevista de Estevão, fiquei abismado ao ouvi-lo dizer que “Neymar é referência e exemplo”! Referência e exemplo de quê? Neymar é um péssimo ser humano, que vive metido em confusões e escândalos. Aliás, com a vida particular dele eu não tenho nada com isso, é apenas a constatação do que a gente vê pelos atos que são publicados pela imprensa.

 

 

Em campo ele é um fenômeno para ganhar dinheiro, não para a prática do esporte bretão. Em seis anos de PSG, ganhou uma fortuna e jogou apenas 170 partidas. Na Seleção, nunca fez um bom jogo contra as grandes equipes. É artilheiro com gols marcados em Singapura, Zâmbia, Coreia do Sul e outras seleções menos votadas. Foi apenas coadjuvante no Barcelona e no próprio time francês, que tinha em Messi e Mbappé os ídolos maiores e protagonistas. Quando foi mandado embora, a torcida comemorou. No mundo Árabe, onde foi ganhar bilhões de reais, praticamente não jogou. Tá aí um cara que não pode reclamar da sorte. Tem talento, jogava muito quando jovem, mas sua carreira não decolou. Estagnou.

 

É isso gente. O Brasil encarou o Equador e mostrou o mesmo futebol pobre, sem criatividade, sem inspiração, sem absolutamente nada. Parabéns, Alisson, Danilo, Marquinhos e Paquetá. Vocês são os campeões em terra arrasada, em mostrar tudo aquilo que o torcedor não quer ver. Pobre Brasil, maltratado em todos os sentidos. Um país desgovernado, sem ídolos, sem personalidades e sem futebol. Intervenção na CBF já! Chega de tantos desmandos.