Fiquei abismado ao ver uma tal “influencer” detonando o sério, profissional e correto Mauro Cézar Pereira porque ele disse que o Flamengo é muito superior ao Corinthians atualmente e que é inadmissível o rubro-negro perder a classificação à final da Copa do Brasil quando o confronto ocorrer, em outubro. Mauro retratou o momento atual dos dois clubes, e retratou absolutamente a realidade.
A tal mulher destilou seu ódio, chamando Mauro de “ranzinza e invejoso”. Conheço-o há anos e, além de amigo, sou um fã, pois pensa exatamente como eu sobre o futebol. É um baita jornalista, ético, sério e transparente. Não está a serviço de clube nenhum. Já tal moça, eu nunca ouvi falar, mas percebi, pela sua fala agressiva, que é apenas uma torcedora fanática do time paulista, sem nenhum escrúpulo ou conhecimento de futebol. Ela mostra toda a sua parcialidade e doença ao atacar o nosso colega.
Nem sempre concordo com Mauro, pois discordar é saudável. No caso de Tite, por exemplo, eu o mandaria embora, já o Mauro é a favor da manutenção do treinador. Faz parte discordar com elegância, educação e conhecimento. O que não podemos e não devemos admitir são esses torcedores, que se acham jornalistas, perseguindo a imprensa séria e jogando torcedores, técnicos, dirigentes e jogadores contra a gente.
Vivemos um mundo de ódio, onde as pessoas perderam a noção do direito. No passado, criticamos até os grandes gênios da bola, que entendiam a crítica num dia em que jogavam mal. Nem o Rei Pelé conseguiu jogar bem todos os jogos. Hoje, se a gente faz uma crítica mais contundente, vem os tais “influencers”, que na verdade são torcedores travestidos de jornalistas, e dizem que estamos com inveja. Se eles acham que ter dinheiro é tudo, que ter avião, iate e carros luxuosos é melhor do que ser, pobres deles.
Inveja de quê, de gente sem berço e sem educação, que ascendeu financeiramente? Pobres criaturas. Tão ricos em dinheiro, e tão pobres, espiritualmente e de conhecimento.
A frase do poeta e escritor italiano Umberto Eco está cada vez mais atual: “As redes sociais deram voz a uma legião de imbecis, que antes discutiam um assunto tomando um copo de vinho ou de cerveja num bar e hoje sentem o mesmo direito de um Prêmio Nobel”. É exatamente o que acontece com os tais “influencers”.
Essa tal de Deolane Bezerra, que eu jamais ouvira falar, é um exemplo disso. Tem mais de 20 milhões de seguidores nas redes sociais, que chegaram ao ponto de fazer manifestação e carregá-la quando saiu da prisão. Ela achou que estava acima da Lei, violou uma das regras que lhe permitia a liberdade condicional e acabou voltando ao presídio horas depois. As denúncias contra ela são graves e tudo está sendo apurado pela Justiça. É desse tipo de gente que os “influencers” acham que há inveja?
Não gosto do termo, mas para eu invejar alguém teria que ser um cientista, que descobre a cura para uma doença; um médico, que salva vidas; um professor, que nos educa. Ter inveja e admiração de gente como essa Deolane é mesmo coisa de quem é doente. Não trocaria nem um dia da minha boa educação por nem um centavo dos seus milhões. Essa mulher para mim não representa nada de bom na sociedade.
E para fechar, que bom que ainda existam jornalistas do nível de Mauro Cézar Pereira, íntegro, honesto, transparente e competente ao extremo. Referência, sim, queiram os não os “influencers”.
Invejosa mesmo é essa moça, doente, que agrediu o Mauro. Ele nós sabemos quem é. Dela a gente nunca ouviu falar.
Sou criticado por alguns por sempre falar a verdade, com transparência e dignidade, honrando a profissão de jornalista, diplomado que sou. Quando criticamos, os odiosos dizem que estamos falando mal de time A ou B. Não é falar mal, é mostrar a realidade, o momento. A crítica e o elogio de quem não “passa pano” é no mesmo tom. Essa onda de “influencer” uma hora vai acabar e os tais serão esquecidos, mas eu, Mauro Cézar e outros profissionais sérios continuaremos exercendo nosso trabalho, com dignidade, respeito, e acima de tudo, responsabilidade, coisa que essa gente nunca teve.
LUTO
Perdemos nosso amigo e grande jornalista João Bosco Martins Sales. Uma bandeira do jornalismo mineiro e do Estado de Minas. Obrigado pelos ensinamentos e amizade. Descanse em paz e que Deus conforte o coração da família e dos amigos! Vá em paz, meu amigo