O Brasil encara o Equador, em Curitiba, nesta sexta-feira (6). Em sexto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, o time brasileiro está atrás até do próprio adversário de amanha, e da Venezuela, cujo esporte número 1 é o beisebol e o futebol está na quarta posição. São os novos tempos, que jogaram nosso futebol na lama, de onde não estamos conseguindo sair.

 

Depois da uma Copa América absolutamente ridícula, Dorival Júnior, que pegou o bonde andando, tenta ajustar o time na sua forma de jogar, mas comete os mesmos erros do antecessor, Tite, ao convocar jogadores como Alisson, Danilo, Ederson, Marquinhos, Paqueta e outros fracassados em Seleção Brasileira.

 

 

Renovação total é o ideal, pois temos jovens promissores. De que adianta ele convocar o melhor lateral-direito do Brasil, Willian, e por Danilo para jogar? Danilo já nos entregou em duas Copas do Mundo, é fraquíssimo e ainda discutiu com torcedores nos Estados Unidos, mostrando todo o seu desequilíbrio.

 



 

Alisson, que tomou dois gols defensáveis nas Copas de 2018 e 2022, contra Bélgica e Croácia, respectivamente, pode ser bom goleiro em clube, mas na Seleção já mostrou que é fraco. A vez é do jovem Bento, que pega até pensamento. Sabemos que o fato de Taffarel, treinador de goleiros da Seleção e do Liverpool, é determinante para a convocação de Alisson. Não concordo com isso.

 

Marquinhos é fraquíssimo e precisamos de um zagueiro de alto nível, assim como Paquetá, investigado por possível corrupção em apostas, não deveria nem ser convocado. Além de ter futebol pequeno, suja a imagem do Brasil ao vestir a camisa amarela. Até que seja inocentado ou condenado, não deveria constar em lista nenhuma.

 

 

Dorival também já mostrou que será refém de Neymar. Suas declarações são sempre no sentindo de que Neymar “é imprescindível”. Porém, se pegarmos o histórico desse atleta, que nos últimos seis anos jogou pouquíssimas partidas, vamos perceber que na Seleção ele nunca foi útil, exceto em jogos inexpressivos, contra Cingapura, Zâmbia e outras seleções mais fracas.

 

Nunca neguei o seu talento, pois ele realmente é diferente, mas é preciso que se enquadre no esquema coletivo e não se ache aquilo que ele não é, nem nunca será. Messi e CR7 estão milhões de quilômetros à frente de Neymar, que é coadjuvante.

 

O Brasil, do meio para a frente, está muito bem servido, e quero ver esses garotos Rodrygo, Estevão, Vini Júnior e Endrick brilhando, pois talento e qualidade eles têm de sobra, além, é claro, do comprometimento com o grupo.

 

Desejo sorte ao Dorival Júnior, por quem tenho imenso respeito e carinho, mas não concordo com suas convocações equivocadas de jogadores que nunca mostraram nada no time canarinho. Não incorra no mesmo erro de Tite, que montou sua panela e morreu abraçado com ela, em dois Mundiais.

 

 

Nenhum técnico brasileiro teve os seis anos que ele teve, para nos eliminar nas quartas de final de duas Copas. Como muito bem disse Dunga: “Tite se preparou 10 anos para chegar no mesmo lugar em que cheguei, eliminado nas quartas de final de duas Copas do Mundo”. É isso, Dorival, não se torne refém de ninguém. Faça seu trabalho e convoque os melhores. Pecar por excesso é sempre bom, jamais por omissão. Amanhã, contra o Equador, é “vencer ou vencer”, não há outro caminho!

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