Não há como separar o que acontece com a Seleção Brasileira do que estamos vivendo no Brasil, país da mentira, corrupção, violência, desmandos, de um governante desacreditado, que há pouco tempo estava atrás das grades. O futebol é apenas um reflexo disso tudo e a conta chegou. Temos um presidente da CBF dos mais fracos e incompetentes da história, que está no cargo através de uma liminar, concedida pelo ministro Gilmar Mendes que, segundo denúncias, presta serviços para a entidade através de seu escritório e do seu filho.

 

Um presidente despreparado, que é motivo de chacota nas reuniões da Fifa e Conmebol, mas que fatura mais de R$ 1 milhão por mês, salário que nunca imaginou ganhar como contador que é. Ednaldo Rodrigues é o dono da caneta e da incompetência em pessoa. Manda e desmanda, se vitimiza ao dizer que é “negro”, apelando ao presidente da República quando foi tirado do cargo, que exerce ilegalmente, já que foi comprovado que a eleição não atendeu os requisitos necessários.

 

 


Temos jogadores com cabelinhos pintados, brinquinhos, dancinhas e um futebol de quinta categoria. Alguns já fracassados em Copas do Mundo. O capitão da equipe é Danilo, reserva por onde passou, que não tem a menor condição de vestir a amarelinha ou de exercer tal função. Temos o goleiro Alisson, que não faz uma defesa difícil. Marquinhos, zagueiro limitadíssimo, Paquetá, denunciado por suspeita de corrupção em apostas, além de outros engodos, que não engraxariam a chuteira do mais simples jogador do nosso escrete, no passado. Dirão os “nutellas”: “o futebol mudou”. Sim, desde que tomamos de 7 a 1 no lombo, mudou mesmo, e para pior. Felipão, Júlio César, Maicon, Dante, Davi Luiz, Marcelo, Luiz Gustavo, Fernandinho, Oscar, Bernard, Hulk e Fred, além de Paulinho, Ramires e outros que entraram naquele 8 de julho de 2014, no Mineirão, acabaram com a nossa autoestima e transformaram o futebol brasileiro nesse saco de pancadas.

 




Em oito jogos, perdemos quatro e empatamos com a Venezuela, do ditador Maduro, amigo de Lula. Dividimos com essa mesma Venezuela o quinto lugar das Eliminatórias, com 10 pontos. Ninguém mais nos respeita. Perdemos para três seleções africanas, coisa que jamais havia acontecido em nossa história. Na Copa América, vimos os colombianos nos colocarem na roda e gritarem “olé”. Jogadores com uma conta bancária recheada e um futebol de péssimo nível. Fones no ouvido, passam imponentes, como se fossem gênios da bola, nariz empinado, desprezando a imprensa. Dorival Júnior, a quem respeito e gosto muito, dizendo que “garante o Brasil na final da Copa de 2026”, foi uma das maiores piadas que ouvi nos últimos tempos. Esse bando aí não chega nem nas quartas de final. A classificação deve acontecer, pois em 10 seleções na América do Sul, as seis primeiras se classificam e a sétima tem o direito de jogar a repescagem. Não é possível ficar de fora.

 


Viramos chacota. A TV Globo, detentora dos direitos de transmissão, não tem mais uma voz forte, que faça um editorial como foi feito após os 7 a 1, no Jornal Nacional. Onde está a voz de Galvão Bueno, que botava o dedo na ferida e descascava essa mediocridade? Uma emissora que ainda detém o recorde de audiência, pois é a única que transmite os péssimos jogos da Seleção. Tenho um amigo que diz que a audiência é porque os aparelhos de TV ficam ligados, mas o povo não assiste mais. Pode ser. Entre um vinho com sua esposa ou namorada, e assistir aos jogos desse timeco, você escolhe o quê, num horário indecente de jogos, às 22h? Acabou! Quem viu, viu, quem não viu, agora somente em DVD. O Brasil, ainda único pentacampeão do mundo, é motivo de chacota, de vergonha, de descrédito. Chegamos ao fundo do poço, que é mais fundo do que imaginávamos. Intervenção na CBF já. O povo brasileiro não suporta mais!

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