O maior torneio de futebol do mundo, a Champions League, começou ontem com um novo modelo. Agora temos 36 clubes e não mais 32, classificando-se os oito melhores, de forma direta, e os outros 28 disputarão mata-matas para avançarem às oitavas de final. Confesso que não gostei desse novo modelo, e a única grande atração é que teremos grandes jogos já na primeira fase, como tivemos, Milan 1 x 3 Liverpool, e teremos Real Madrid x Liverpool, Real x Milan e por aí vai. E como fiquei feliz pela estreia do Real Madrid, que levou sufoco, em sua casa, no maravilhoso Santiago Bernabéu, diante de 90 mil pessoas, mas que venceu o Sttutgart por 3 a 1 com o brilho da estrela de Endrick, nosso brasileiro, que entrou quando faltavam 5 minutos e mais os acréscimos e fez o terceiro gol.

 

 

Iluminado, sério, trabalhador e competente. Se derem a ele o mesmo espaço que deram para Vini Júnior, será lapidado e se tornará um dos gigantes do time merengue. Os alemães não mereceram a derrota, pois Courtois foi o melhor em campo, com defesas gigantescas, mas o Real Madrid é assim, quando a gente acha que vai perder, ressurge das cinzas e ganha.

 

Endrick tem o mesmo agente de Vini Júnior, o mineiro Frederico Pena, um profissional do mais alto nível, estudioso e que cuida da carreira dos atletas com o carinho de quem cuida de um filho. Por isso as carreiras de Vini Júnior e Endrick decolaram. Fred tem uma equipe espetacular, e, vale lembrar, que o rapper, Jay-Z é hoje seu sócio, pois comprou parte de sua empresa.

 

Frederico Pena é um orgulho para Minas Gerais, e, além disso, tem olhos de lince, pois gerencia e descobriu os dois melhores jogadores brasileiros dos últimos tempos. Endrick é um garoto centrado, casou-se recentemente, e tem dado uma vida maravilhosa aos pais, que se sacrificaram para que ele pudesse realizar o sonho. Tudo isso tem a orientação de Fred e sua equipe.

 



 

Gosto de exaltar, pois se todo agente de futebol fosse como ele, nossos atletas teriam uma carreira mais bem dirigida, com objetivos traçados, formando-se não só como grandes jogadores, mas como cidadãos. Vini Júnior e Endrick são exemplos disso e ainda têm muito caminho pela frente, já que são jovens, talentosos e estão no maior clube do mundo. Por mais Fredericos Penas no Futebol brasileiro. Nós, que gostamos das coisas certas e boas, agradecemos.


Atlético x Fluminense

 

Um empate, hoje, diante do Fluminense, no Maracanã, será um resultado excelente para o Atlético, pois no jogo de volta, em sua arena, acho difícil que ele perca. E o retrospecto do time mineiro contra o carioca é excelente. Uma postura mais defensiva será um ato sensato de Milito, mas ele não deve jogar pensando em empatar. Deve tentar alguma coisa, pois tem Hulk, que mesmo aos 37 anos é o melhor jogadores brasileiro há várias temporadas. É chato, reclama da arbitragem, mas ajuda seu time demais, até na marcação. Tabela, dribla e chuta em gol. Hulk é meio time.

 

 

Já o Flu tem um time mais bem qualificado, com jogadores de alto nível, e se recuperou nas mãos de Mano Menezes. Acho que o caminho para uma vitória alvinegra é em cima de Thiago Silva, que entregou o Brasil em 4 Copas do Mundo, e está ocupando o lugar de um jovem promissor, das categorias de base de Xerém. Mas essa é a realidade do futebol brasileiro, que repatria ex-jogadores em atividade, ganhando fortunas. E o torcedor, carente, aplaude.


Maiores salários do futebol brasileiro

Depay, contratado pelo Corinthians, vai ganhar R$ 3 milhões mensais. Dudu, reserva do Palmeiras, ganha R$ 2,1 milhões mensais. Everton Ribeiro recebe R$ 2 milhões mensais. Philipe Coutinho ganha R$ 1,7 milhão, Thiago Silva recebe R$ 1,5 milhão, Gabigol, terceiro reserva do Flamengo, recebe R$ 1,5 milhão mensais, segundo matéria publicada e que está rodando no Instagram. Está explicado o motivo de o futebol brasileiro estar na lama e a irresponsabilidade dos dirigentes.

 

 

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Se o clube for empresa, tudo bem, pois tem um dono que sabe onde o calor aperta. No caso do Corinthians e Flamengo é uma irresponsabilidade. O Timão deve mais de R$ 2 bilhões na praça, e se houvesse fair play financeiro não poderia contratar. Os dirigentes amadores, cujos clubes não são empresas, fazem dívidas e jogam a sujeira para debaixo do tapete, deixando a conta para o sucessor. “Pobre” futebol brasileiro!

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