Mais de 60 mil vozes na “Toca 3” para Cruzeiro e Lanús. Vale vaga na final da Copa Sul-Americana, e esses primeiros 90 minutos poderão até ser decisivos, caso o Cabuloso jogue um bom futebol e faça 3 a 0, que é o meu palpite. Talvez seja um exagero, em se tratando de um adversário argentino, mas o time mineiro está devendo uma grande exibição desde aquela goleada sobre o Botafogo, no Engenhão. Imagino Matheus Pereira, com aquele toque de classe, deixando Kaio Jorge em condições de marcar, e o artilheiro correndo para a torcida. No jogo contra o Bahia, fez um golaço, muito mal anulado pela arbitragem. Aliás, o Flamengo já sugeriu a CBF a compra do equipamento europeu, usado na Copa do Catar, que pega o impedimento automaticamente. O Atlético está pedindo para a decisão da Copa do Brasil, contra o rubro-negro. Se esse equipamento estivesse em cena, não teríamos tantos erros, pois eu nunca acreditei nessa “tal linha” que os homens do VAR traçam. Um milímetro pra lá, um milímetro pra cá, e tudo muda. Gols legítimos são anulados e gols ilegais são assinalados. O VAR e a arbitragem brasileira são vergonhosos.

 

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Ainda bem que hoje é jogo pela competição sul-americana, e o árbitro, necessariamente, não pode ser brasileiro, nem tampouco argentino. Vejo que os árbitros que não são do nosso país se impõe mais e são respeitados. A chegada da tecnologia europeia vai acabar com as linhas e com as dúvidas, além de não perdermos mais 5, 6, 10 minutos para uma decisão final. O futebol está chato. O torcedor comemora de forma entusiasmada, e logo depois recebe um balde de água fria na cabeça com a anulação do gol. Os narradores não sabem se gritam “gol ou não”, enfim, está tudo muito robotizado e cheio de erros. Já que a CBF é tão rica, milionária, que invista em equipamentos e dê aos clubes e torcedores a segurança que eles necessitam. O Cruzeiro ainda não fez uma grande partida sobre o comando de Fernando Diniz. Já passou da hora de reconhecer o esforço do torcedor, que lota o Mineirão a cada jogo, e dar a ele uma grande vitória.

 

 

Os argentinos são “carne de pescoço”, mas o time azul está acostumado a ganhar taças em cima deles. Conhece os atalhos para o gol e não tenho a menor dúvida de que será assim hoje. O Lanús vem mal no campeonato nacional, mas é um time argentino. O Cruzeiro faz campanha média no Brasileirão, sofreu uma queda no returno e nunca mais jogou aquele futebol do turno. Mas é hora de quebrar esse jejum, fazer um grande jogo e garantir a vaga na final. Se fizer 3 a 0, esta noite, lá o Lanús não consegue tirar a diferença. Mas, vale lembrar, que qualquer vantagem será significativa. Espero de Diniz tenha parado com a bobagem de mandar ficar tocando bola no setor defensivo. Já disse que isso não leva o time a lugar algum, a não ser puxar o adversário para perto do seu gol. Se a zaga estiver apertada, que dê um chutão para a frente. Como diria meu amigo e saudoso Fernando Sasso, “enquanto a bola está lá em cima, aqui embaixo não acontece nada”.

 

 

Nunca é demais lembrar que o Cruzeiro está além da expectativa, pois disputa entre os oito primeiros no Brasileirão e está na semifinal da Sul-Americana, algo inimaginável no começo da temporada, quando pertencia a Ronaldo. Com Pedro Lourenço no comando e como dono do clube, a coisa mudou da água para o vinho e o Cruzeiro surpreendeu, positivamente. O planejamento para taças e títulos é para a temporada 2025, mas se a Copa Sul-Americana for conquistada, além da boa grana para aliviar o caixa, o Cruzeiro chegará a Libertadores. Enfim, que os bons ventos soprem a favor nessa decisão de hoje e que a torcida dê aquele show que virou rotina nos jogos do Cabuloso.

 

 
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