O Cruzeiro está na final da Copa Sul-Americana. Nem mesmo o mais otimista dos torcedores, imaginaria um enredo tão feliz para um final de ano, diante de tudo o que o clube azul passou, quando foi ultrajado e jogado aos leões, por gestões temerárias e, segundo a Justiça, corruptas. A recuperação do gigante das Minas Gerais começou com Ronaldo Fenômeno, quando o clube virou SAF e, em seu primeiro ano, logo voltou a elite, seu lugar de origem, depois de amargar três anos na Série B. Apesar das aves de mau agouro, esse período lá não diminuiu, nem tirou do Cruzeiro o título de melhor e mais conhecido time das Minas Gerais, maior ganhador de taças e representante do Estado, nacional e internacionalmente. Não sou eu quem está dizendo e sim os fatos, taças e títulos, e, contra fatos, não há argumento. Ronaldo não foi tão bem na gestão em 2023, quando o Cruzeiro brigou para não cair. Resolveu, então, passar o bastão adiante, para alguém mais capaz, mais rico e mais competente.

 



 

Foi aí que entrou em ação aquele homem que sempre ajudou o clube do coração, sem o menor interesse em nada. O cara que não deixou o Cruzeiro fechar as portas, que colocou comida na mesa dos jogadores, pagou salários e deu patrocínios, sem mesmo querer nenhuma contrapartida. Diante da oferta de Ronaldo, Pedro Lourenço, o nosso Pedrinho, dono do Supermercados BH, disse sim e resolveu comprar o clube do coração. Se antes era mecenas e solidário, agora se transformara no dono, no gestor, naquele cara compromissado em fazer seu clube voltar à sua origem de ganhar taças e títulos. Em pouco mais de 6 meses, depois de investir R$ 400 milhões na compra e R$ 200 milhões em contratações, o Cruzeiro já está numa final de competição internacional, coisa que não acontecia havia 15 anos. Quem conhece a história do nosso Supermercados BH sabia que, com Pedrinho, o Cruzeiro voltaria ao seu patamar. O homem é trabalhador, honesto, transparente e, acima de tudo, competente. Montou uma equipe de primeira linha, com seu filho, Pedro Junio, vice-presidente, o CEO Alexandre Mattos, que podemos chamar de “papa taças”, tamanha a sua visão para contratar e montar equipes, Paulo Pelaipe, e o vencedor Edu Dracena. Com essa turma, não havia como dar errado, e o Cruzeiro faz campanha além, bem acima da expectativa criada no começo do ano. Está entre os nove melhores do Brasileirão e na final da Sul-Americana.

 

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Sempre tive uma grande admiração por Pedrinho. Em conversas com nossos amigos em comum, Emanuel Carneiro e Alexandre Kalil, eles sempre me falaram do quão competente é Pedro Lourenço, o quão capaz e perspicaz ele é. Com uma visão de gestor de verdade, pôs o Cruzeiro no trilho certo e o trem azul hoje circula entre os seus pares no nosso futebol. Aquela gente sofrida, não sofre mais. Aquele torcedor triste e amargurado, não existe mais. É outra época, é outra história. O Cruzeiro voltou a ser invejado e, mais que isso, voltou a ter destaque nacional e internacional. Saiu das páginas policiais para as esportivas, como sempre foi. Assim que acabou o jogo contra o Lanús, no meu programa, JaeciCarvalhoEsportes, no meu canal de YouTube, os telespectadores não paravam de enaltecer Pedro Lourenço, esse grande cruzeirense.

 

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Meu caro Pedrinho, que prazer ser seu amigo, aprender com você, a quem sempre admirei, e que orgulho em ver o Cruzeiro no seu devido lugar. A China Azul, com mais de 14 milhões de torcedores espalhados pelo mundo, agradece imensamente. Só mesmo um cruzeirense como você para entender o sentimento dessa nação, que sofreu, chorou e que hoje sorri e chora de alegria. O gigante voltou às suas origens. Ganhando ou não a Sul-Americana, você já devolveu o orgulho dessa gente, de torcer, de lotar a “Toca 3”, de envergar a belíssima camisa azul. Obrigado, Pedro Lourenço, o futebol brasileiro precisa de gestores e pessoas como você. A China Azul te ama e sabe que em 2025 o Cruzeiro vai lutar por coisas maiores e melhores. Valeu mesmo, meu amigo, Pedrinho, competência, transparência e qualidade não é para qualquer um. Você é o Cara, o maior representante do Cruzeiro Esporte Clube, “tão combatido, jamais vencido”.

 

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