Como pode um “bandido, travestido de torcedor”, entrar com bombas numa arena tão moderna? Como pode um sujeito xingar e agredir, com palavras de baixo calão, a jornalista, Izabelle Costa, sem que ninguém ao lado dele, o interpelasse? Será que esse sujeito (marginal) é casado e tem filhas? Se for, como será que elas reagiram aos xingamentos que o tal sujeito, coberto de ódio, proferiu?

 

 

E os bandidos que jogaram bombas no gramado e feriram, com gravidade o fotógrafo Nuremberg José Maria, que passou por cirurgia no Pronto Socorro e ainda está internado, não serão identificados e presos? E todos os bandidos que tentaram invadir o campo e foram contidos pela PM, seguranças e pelo pedido do atacante Hulk, não serão identificados e presos?

 



 

A informação é de que há 350 câmeras no estádio do Atlético Mineiro, e é sim possível identificar cada um dos marginais. O que nós vimos no domingo, no estádio alvinegro, foram cenas de barbárie, de covardia, de bandidos, que não representam a gigantesca torcida do Atlético Mineiro, formada, em sua maioria esmagadora, por gente do bem, anônimos e não gangues!

 

Esse ódio é disseminado por gente do próprio clube, que incita os marginais, contando histórias da “carochinha de um clube coitadinho, roubado todos os anos”. Balela! O Atlético Mineiro vive remoendo o ódio de 1981, quando o péssimo, José Roberto Wright, estragou uma semifinal de Libertadores, ao expulsar 5 jogadores alvinegros.

 

 

Zico, Andrade, Adílio e Júnior, não têm culpa de nada, assim como não teve culpa o maior centroavante que vi, o Rei, que deu uma rasteira em Zico, no meio-campo, depois de Wright avisar que expulsaria o primeiro que desse por trás. Rei nunca bateu em ninguém e o árbitro poderia ter conduzido de outra forma. De lá para cá, pais passaram o ódio para os filhos e netos, e transformaram o Flamengo no grande vilão e rival. Rivalidade essa só da parte dos atleticanos, pois os flamenguistas não têm o clube mineiro como rival, e sim Palmeiras, Grêmio, Cruzeiro, Corinthians, São Paulo.

 

Imaginem se a falta, fortíssima, que Lyanco cometeu em Arrascaeta, levando apenas o amarelo, quando deveria ter sido expulso, fosse cometida por um zagueiro do Flamengo em cima de Hulk? O mundo teria desabado, pois os dirigentes diriam que perderam “roubado”, quando na verdade, o Flamengo foi superior nos dois jogos, massacrando.

 

 

Não fosse o gigante Evérson, e teria tomado de 5 e não apenas de 1 a 0, no jogo de volta. No de ida, o Flamengo também foi infinitamente superior, perdendo gols incríveis. O placar dos 180 minutos ficou em 4 a 1 para o rubro-negro, mas poderia ter sido 10 a 1, tamanha a diferença de time, de grupo, de técnico, mostrada nas decisões.

 

O Galo teve a chance de decidir em casa o primeiro título da história do novo estádio, e se apequenou, justamente pelo complexo que vive há anos. Mal sabem eles que o clube mais prejudicado pelo VAR no Brasileirão tem sido o Flamengo. Todos são favorecidos e prejudicados pela péssima arbitragem no Brasil.

 

O Brasil é um dos países mais violentos do mundo, nosso futebol está na lama em seu nível técnico, com dirigentes mal preparados, jogadores ganhando fortunas e entregando pouco e arbitragem caótica. Porém, é o que temos e precisamos melhorar o nível, principalmente, cuidando das divisões de base.

 

 

O torcedor de verdade, paga seu ingresso e vai torcer pelo clube que ama, independentemente do resultado. Os “bandidos, travestidos de torcedores, que se sentem donos dos clubes, vão para matar ou morrer, como eles entoam em seus cânticos”.

 

A Arena do Atlético, a mais bela do país, pois é a mais moderna, está interditada e o Galo vai mandar seus jogos fora dali e sem a presença da torcida do bem. Ou seja: os bandidos aprontam e quem paga é o torcedor sério, honesto, que quer apenas torcer pelo seu time.

 

 

Que a Polícia identifique todos os bandidos, envolvidos na confusão, na depredação do estádio, na questão das bombas, e os denuncie à Justiça como terroristas! Quem entra num estádio com bomba é terrorista, pois vai disposto a matar. Aí eu pergunto: numa arena tão nova e tão moderna, não há revista nos torcedores, antes de passarem nas catracas? Quem entra com bombas, entra também com armas e isso pode causar uma tragédia ainda maior! Que os culpados sejam punidos com os rigores da lei e que cumpram penas de 30 anos na cadeia. É preciso moralizar o futebol, antes que uma tragédia maior aconteça. Pelo fim das gangues organizadas. Não há outro caminho! 

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