Nos primeiros três meses deste ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou créditos de R$ 2,9 bilhões para empresas e projetos em Minas Gerais. O valor, segundo a instituição, é 69% superior ao R$ 1,7 bilhão aprovado de janeiro a março do ano passado. Os recursos atenderam a 3.482 negócios, ou 1.020 a mais do que em igual período do ano passado.
O maior volume de recursos aprovados no primeiro trimestre deste ano foi destinado para projetos agropecuários, com R$ 952 milhões, seguido do comércio e serviços, com aprovações que somaram R$ 824,1 milhões. A indústria mineira teve aprovados no BNDES projetos no valor total de R$ 640,8 milhões e o setor de infraestrutura recebeu R$ 486 milhões.
O BNDES informou ainda que as micro, pequenas e médias empresas tiveram aprovados R$ 1,7 bilhão, valor 144% maior do que o registrado nos três primeiros meses de 2023. Em relação ao volume de recursos aprovados para a Região Sudeste, as liberações para Minas equivalem a cerca de 33% dos R$ 8,8 bilhões aprovados pelo banco para os quatro estados da região.
“Em todo o país, no primeiro trimestre deste ano, as aprovações de crédito somaram R$ 24,7 bilhões, um aumento de 91% em relação a 2023, o melhor resultado dos últimos dez anos, beneficiando 42.737 negócios, número superior aos 26.427 negócios apoiados no mesmo período do ano passado”, informa o BNDES.
Asfalto
Até o fim deste mês, a EPR Triângulo deve concluir as obras emergenciais que realiza em rodovias do Triângulo Mineiro. Em um mês, a concessionária já aplicou 13,6 mil toneladas de asfalto, o que equivale à carga de mais de 700 caminhões, em nove rodovias sob sua gestão no Triângulo Mineiro.
As obras nas estradas que atendem a 16 municípios mobilizaram uma usina de asfalto na região de Nova Ponte. A concessão prevê investimentos de R$ 3,2 bilhões em duplicações, terceiras faixas, acostamentos e outras melhorias e a destinação de R$ 2,6 bilhões para serviços operacionais aos usuários.
Energia mineira
Com investimentos que chegam a R$ 500 milhões em uma década, a mineira ForGreen vai destinar outros R$ 400 milhões para a instalação de usinas fotovoltaicas em Minas Gerais. Ou.tros R$ 100 milhões devem ser destinados a projetos em outros estados.
Hoje a empresa, que fornece energia elétrica fotovoltaica para residências, comércios, indústria e rurais, tem 11 usinas em operação em Minas, gerando 22,77 megawatts/pico (MWp). “Hoje temos mil clientes atendidos em Minas Gerais, a nossa meta é dobrar esse número”, diz Marcelo Faria, co-CEO da ForGreen.
A empresa planeja a construção de mais 35 usinas com geração de 59 MWp. A meta é energizar 90 MWp, totalizando 50 usinas solares em operação. A energia gerada pela ForGreen é vendida para empresas como a Cemig SIM, Matrix, Green Pay e Energia de todos, entre outros clientes.
Trimestre bom
O comércio varejista de Minas Gerais fechou o primeiro trimestre deste ano com avanço de 5,2% no volume de vendas, no melhor resultado dos últimos anos. O aumento ficou próximo ao crescimento de 5,9% registrado nas vendas do varejo nacional.
Os segmentos que mais avançaram nas vendas em Minas no trimestre forma equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (87,6%), artigos farmacêuticos, médicos, de perfumaria e cosméticos (15%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,9%).
As informações são do Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio-MG com dados da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE.
“O Projeto Vale do Lítio no Jequitinhonha é um verdadeiro exemplo do potencial transformador das políticas públicas quando alinhadas com os interesses econômicos e sociais das comunidades”
João Paulo Braga, presidente da Invest Minas
Aniversário
Com projetos para adaptar as suas três unidades operacionais no Brasil para a transição energética, a Alcoa completa na terça-feira 59 anos de operação no país. Essa história teve início com a produção de alumínio na unidade em Poços de Caldas em 14 de maio de 1965.
“A Alcoa Brasil nasceu em Poços de Caldas, por isso é extremamente importante reforçar nossa atuação responsável nos territórios onde estamos presentes, destacando a essencialidade do alumínio no dia a dia das pessoas e também como metal estratégico para a transição energética”, diz o diretor de Operações da Alcoa Poços de Caldas, Fabio Martins.
Com quase 1.200 colaboradores (diretos e indiretos), a unidade foca em pesquisa, desenvolvimento e aplicações com potencial de transformar a indústria do alumínio.
Condomínios
Com previsão de investimentos superiores a R$ 312 milhões em projetos do Minha casa, minha vida, a mineira Terramaris Empreendimentos está implantando condomínios fechados de casas econômicas e de médio padrão em Betim, Pará de Minas, Santa Luzia e Vespasiano/São José da Lapa.
Esses empreendimentos, que devem ser concluídos em 2029, vão somar 2.605 unidades que poderão abrigar mais de 10 mil pessoas. A previsão da empresa é faturar R$ 521 milhões em valor de venda geral (VGV) com esses empreendimentos. Em todo o país, a construtora pretende faturar R$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos.
Criada em 2018 e parte do grupo FRJR, a Terramaris já gerou R$ 3,5 bilhões em VGV em 25 cidades de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro.