Com investimentos da ordem de R$ 16 milhões, o Laticínio Bom Destino, maior processador de leite de búfala das Américas, vai elevar a sua capacidade de beneficiamento de 72.500 litros/dia para 120 mil litros/dia para atender ao mercado interno e de olho nas vendas para fora do país.
Para ampliar a produção, o laticínio, que conta com quase 5 mil cabeças de bubalinos, está importando máquinas da Itália e deve ampliar seu quadro de trabalhadores, hoje com 422 pessoas em todas as áreas, da criação dos búfalos à rede de comercialização que atende a todo o país. “Vai ter aumento de pessoal, mas não vai ser muito, porque nós vamos ter um ganho de produtividade com essas máquinas italianas”, afirma João Sousa, diretor-executivo do Bom Destino.
Ele revela que já tem homologação do Ministério da Agricultura e Pecuária para a realização dos investimentos e que a primeira venda realizada no mercado externo ocorreu em maio 1.800 toneladas de produtos destinados aos Estados Unidos. “Em agosto nós vamos receber uma missão do Chile e iniciamos conversa com a China”, conta João Sousa. Ele conta ainda que o laticínio prepara o seu 49º produto, um leite em pó de búfala, que será feito com leite de fazenda, em Oliveira, de forma terceirizada.
Empregos
A One Investimentos, empresa de solução financeira, vai recrutar mais 120 profissionais até o fim deste ano. A empresa, que tem sede em Nova Lima e tem escritórios e atuação em Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Caxias do Sul, quer chegar ao fim do ano com 300 colaboradores. A expansão do quadro, que será nas regiões onde a One será feita a partir da demanda.”Nós não queremos atuar em um mercado inchado cujo número de pessoas, por si só, seja parâmetro. Este nunca foi nosso propósito”, diz Marina Borges, líder de Desenvolvimento Humano da One Investimentos.A empresa, que atua plugada ao BTG Pactual, tem como estratégia, com as contratações, reforçar a área comercial e melhorar a agilidade e qualidade dos serviços.
Com gás
Com obras iniciadas para expandir a malha de gasodutos para a região Centro-Oeste, com investimentos de R$ 800 milhões para levar gás natural de Betim para Divinópolis, a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) anuncia agora aporte total de R$ 5,8 bilhões em sua rede de gasodutos até 2034. “Nunca tivemos um investimento tão grande na Gasmig como estamos fazendo agora. Desde de 2013, quando fizemos os gasodutos do Sul de Minas e Vale do Aço, a média anual de investimentos era de R$ 50 milhões e no ano passado chegamos a R$ 300 milhões”, ressalta o presidente da Gasmig, Gilberto Valle. De acordo com a empresa, estudos para novos trechos estão em andamento.
Nos trilhos
Concessionária de 1.643 quilômetros de ferrovias em Minas, Rio de Janeiro e São Paulo, a MRS Logística fechou o primeiro trimestre deste ano com 46,6 milhões de toneladas de cargas gerais, o equivalente a 3,4 milhões de carretas bitrem.Esse volume representa um crescimento de 12% sobre os três primeiros meses do ano passado, ou o equivalente a 17,5 milhões de toneladas a mais entre janeiro e março deste ano. Com o crescimento do volume transportado, a receita líquida da MRS no primeiro trimestre teve um crescimento de 32%, chegando a R$ 1,6 bilhão. Já o lucro bateu recorde e, com expansão de 116,5%, somou R$ 316 milhões.
“A ideia, neste ano, é ir além da inovação que acontece entre as montanhas de Minas. O evento cresce não apenas no número de dias, mas também na sua estrutura: serão seis palcos simultâneos, com espaço especial dedicado às comunidades de startups”
Dany Carvalho, CEO do Órbi Conecta, sobre o Minas Summit, que ocorre essa semana em BH
Diversificação
Com o objetivo de reduzir a dependência da atividade mineradora e preparar a economia para um momento de transição, o município de São Gonçalo do Rio Abaixo lançou o Programa de Diversificação Econômica Prospera+ para buscar o desenvolvimento econômico e o fomento à atração de novos negócios. Com área disponível e um Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico, a iniciativa tem o apoio institucional da Associação dos Municípios Mineradores de Minas e do Brasil e do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
Bloco sustentável
Com uma fábrica que produz tijolos a partir de rejeitos da mineração, a Vale fez a doação de 77.760 blocos para obras de construção civil da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) de Itabirito. Com valor equivalente a R$ 270 mil e podendo viabilizar 1.584 metros quadrados de pavimentos, os blocos são produzidos na Fábrica de Blocos do Pico, na Mina do Pico, em Itabirito. A fábrica tem capacidade de produção de 3,8 milhões de produtos pré-moldados por ano e demanda cerca de 30 mil toneladas de rejeitos. “Desde a criação da fábrica, nosso objetivo era promover a economia circular na nossa operação de minério de ferro, tanto para reduzir a disposição de rejeitos em barragens e pilhas, quanto para gerar valor compartilhado para as comunidades”, diz Jefferson Corraide, diretor do Complexo Vargem Grande da Vale.
Saneamento
R$ 13 milhões É o valor que a Copasa está investindo em obras de melhoria rede de coleta de esgoto de grande diâmetro na Pampulha e que vai até a ETE do Ribeirão do Onça