Com a participação de quase 10 mil pessoas e a possibilidade de superar a estimativa inicial de R$ 50 milhões em negócios, o Minas Summit reuniu o universo da inovação, tecnologia e startups mineiro em dois dias no Minascentro esta semana, se consolidando como o maior evento do segmento no estado já no segundo ano de sua edição. Ao todo foram mais de 1.500 startups envolvidas, 300 painelistas e 80 horas de conteúdo.

 

O evento, realizado pela Orbi Conecta, pelo FCJ Group e pelo San Pedro Valley, aumentou em duas vezes e meia o público em relação ao ano passado, quando 4 mil pessoas participaram, e quase triplicou o valor de negócios fechados em função do evento, que somaram R$ 18 milhões em 2023. “O evento superou todas as nossas expectativas, colocando Minas Gerais no mapa dos grandes eventos de inovação do Brasil. Tornou-se um verdadeiro palco de aprendizado, networking, negócios e inspiração”, diz Paulo Justino, CEO do FCJ Group.

 

Justino acredita que o ecossistema de inovação e tecnologia mineiro vai ganhar com o anúncio de investimentos de R$ 1 bilhão do governo estadual em ciência, tecnologia e inovação até 2026, feito pelo governador Romeu Zema, durante o evento. “Reunir tantas pessoas em um só lugar, onde negócios inovadores são os protagonistas, mostra nossa potência transformadora e sinaliza que uma nova revolução digital já está acontecendo”, acredita Dany Carvalho, CEO do Órbi Conecta.

 

 


 

No conselho

Responsável pela área de tecnologia da Conexa Saúde, plataforma de telemedicina que em nove anos chegou a um faturamento de R$ 200 milhões e cofundador da Psicologia Viva e do FCJ Group, Fabiano Carrijo é o novo membro do Conselho de Administração do FCJ. Criada em 2013, em Belo Horizonte (MG), o FCJ Group é o maior grupo de venture builder da América Latina e uma multinacional que conecta investidores, startups, corporações e universidades para desenvolver negócios inovadores.

Fabiano Carrijo, novo membro do Conselho de Administração do FCJ Group

Divulgação
 

 

Mais energia

Temperaturas elevadas e menor volume de chuvas elevaram o consumo de energia em Minas em maio. Segundo monitoramento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo de energia no estado no mercado livre encerrou o mês passado em 7.903 megawatts médios (MW médios), volume 6,5% superior a igual mês do ano passado. Já no mercado regulado, atendido pelas concessionárias de energia elétrica, a demanda foi de 3.699 MW médios, o que representa um aumento de 10,4% em relação a maio do ano passado. De acordo com a CCEE, a maior parte do consumo ocorreu nas indústrias e empresas que compram no ambiente livre. Elas demandaram 4.240 MW médios, com destaque para o avanço do consumo nos setores de comércio (13,2%). serviços (11,2%) e bebidas (9,4%), ramos que são impactados pelas altas temperaturas.

 

 

"“É uma imensa satisfação informar que atingimos a meta regulatória de 100.000 clientes ligados. Esta marca acordada com o regulador previa sua conclusão ao final deste ciclo tarifário. Entretanto conseguimos atingir com bastante antecedência”"
por Gilberto Moura Valle, presidente da Gasmig

 

Festas juninas

As tradicionais festas juninas movimentam mais do que os grupos de quadrilha. Pesquisa feita pela Fecomércio MG mostra que 51,1% das empresas de gêneros alimentícios são impactadas pelos festejos durante todo o mês. O levantamento mostra que os empresários desse segmento estão otimistas, com 74,5% esperando vendas iguais (43,4%) ou melhores (31,1%) em relação a igual período do ano passado.

 

“Este ano, grande parte dos empresários esperam que as vendas deste ano sejam iguais às do mesmo período de 2023, o que pode ser interpretado como um bom termômetro para o comércio varejista. É preciso lembrar que esta comparação é feita a partir de uma base forte, visto que, no ano passado, 45,5% dos empresários já esperavam que as vendas do período fossem melhores”, avalia Gabriela Martins, economista da Fecomércio MG.

  

Franquias

Com franquias que exigem aportes a partir de R$ 16 mil e a expectativa de gerar R$ 7 milhões em negócios, a 42ª Franchising Fair – Feira Nacional de Franquias vai reunir mais de 100 marcas expositoras para um público estimado de 5 mil pessoas. A feira vai reunir franquias de todo o país entre 2 e 4 de agosto no BH Outlet Shopping, na BR-356. Os ingressos custam R$ 60 e dão direito aos três dias de feira e às palestras que ocorrerão no evento.

 

Valorização

O preço médio dos imóveis em Belo Horizonte está registrando variação acima da média brasileira. O valor para a venda de casas, apartamentos e salas aumentou 9,97% nos últimos meses, contra uma alta de 5,76% no país. Apenas entre março e abril deste ano a variação de preços saltou de 0,80% em março para 1,11% em abril.

 

Savassi está entre as áreas de BH com maior valorização do preço médio de imóveis este ano

Ramon Lisboa/EM/D.A Press

 

Entre os bairros cujos imóveis mais se valorizaram no início deste ano estão a Savassi (1,73%), Lourdes (1,44%). Sion (1,08%) e Santo Agostinho (1,03%). Na ponta contrária está o Bairro Carmo, onde os imóveis desvalorizaram 0,95% em abril com relação a março. Os números são do Grupo OLX, que promoveu no último dia 18, em Belo Horizonte, o Conecta On The Road 2024, que reuniu 150 pessoas entre corretores, gerentes de vendas, analistas, administradores, consultores e profissionais do setor.

 

Cooperativas

Com 169 cooperativas de crédito, Minas Gerais lidera o segmento no Brasil, superando estados como São Paulo, que tem 156 cooperativas, e o Rio Grande do Sul, com 76%. Em Minas, 2,3 milhões de cooperados contribuem para impulsionar e desenvolver o segmento, que se consolida como alternativa financeira acessível aos pequenos produtores rurais, microempreendedores e comunidades locais.

 

Os dados são do Anuário Cooperativismo Brasileiro 2023. No Brasil, são 779 cooperativas em 3.080 municípios, com mais de 9 mil postos de atendimento e geração direta de 100 mil empregos. De acordo com dados do Banco Central, consolidados pelo BureauCoop da Confebras, o total de cooperados do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo subiu de 17 milhões em 2022, para 19 milhões em 2023.

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