Número de lojas da rede mineira devem chegar a 120 unidades em 24 estados este ano -  (crédito: Leitura/Divulgação)

Número de lojas da rede mineira devem chegar a 120 unidades em 24 estados este ano

crédito: Leitura/Divulgação


Com 57 anos e 115 lojas em todo o país, a rede mineira de livrarias Leitura não para de crescer e deve encerrar este ano com 120 lojas, quase que alheia às crises que fecharam as portas de redes tradicionais, como a Saraiva e a Cultura, de São Paulo. “Nós trabalhamos muito com o pé no chão. É uma empresa que não tem dívidas”, sintetiza o presidente da rede mineira de livrarias, Marcus Teles. O segredo vem da origem da rede, na Galeria do Ouvidor, em Belo Horizonte, quando o irmão mais velho da família Teles abriu a segunda loja colocando os irmãos mais novos como sócios. Hoje, parte das lojas da Leitura é instalada e opera com um sócio-gerente que tem participação de 10% a 49% do negócio. “Nosso caixa nunca foi negativo”, orgulha-se Marcus Teles. Ele não revela investimentos, mas variam de R$ 1 milhão para uma loja compacta a até R$ 5 milhões em lojas maiores, de mil metros quadrados ou mais. Outro ponto, segundo Marcus, é que as lojas que dão prejuízo são fechadas. Ele revela ainda que, apesar do avanço da tecnologia, cerca de 94% dos livros são vendidos na forma impressa no Brasil. “Há mais pessoas lendo e lendo nos diversos formatos e com isso se cria o hábito”, avalia Teles ao revelar que nas lojas da Leitura os livros respondem por 61% das vendas, com material escolar e papelaria representando 30% e outros produtos, 10%. Detalhe: a mineira Leitura é hoje a maior rede de livrarias de São Paulo e, com presença em 24 estados, é também a maior livraria do país.

Inovação mineira

Com aporte de R$ 20 milhões feito em desenvolvimento de produtos, pessoal e consolidação de parcerias antigas com a Genesys, Alcatel Lucente, AudioCodes e de novas com AWS, Hawei, Intelbrás, Khomp, entre outras para acelerar os negócios, a mineira Alctel prevê faturar 40% mais. A empresa, que faturou R$ 55 milhões no ano passado, projeta chegar ao fim deste ano com receita de R$ 80 milhões. “A nossa oferta OmniChannel permite que as empresas reduzam seus custos de atendimento ao cliente em até 40%. Isso é possível porque a plataforma automatiza diversas tarefas que antes eram realizadas manualmente pelos agentes”, diz Sérgio Lima, CEO da Alctel para explicar o crescimento da empresa.

Chinês em BH

O empresário chinês Huang Nubo, presidente do Beijing Zhongkun Investment Group, desembarcou hoje em Belo Horizonte em busca de parcerias e oportunidades. Ele visitou o Conjunto da Pampulha e amanhã visita o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas) e o Centro Histórico de Ouro Preto. Responsável por empreendimentos imobiliários de grande porte, especialmente nas áreas de turismo e lazer, Huang Nubo já investiu cerca de US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões) em projetos de turismo sustentável voltados para a preservação do Patrimônio Mundial. “Investir na conservação deste patrimônio deve ser prioridade. As pessoas precisam se sentir parte da sua cultura. No Brasil, o céu é o limite para atrair investimentos nesse setor”, diz Nubo.

Locomotivas

A VLI, que opera a Ferrovia Centro-Atlântica, recebeu no início deste mês 12 locomotivas adquiridas da Wabtec Brasil em março de 2023. Com a concretização deste negócio, a VLI acumula a aquisição de 20 locomotivas em um período de pouco mais de um ano, com investimentos de cerca de R$ 500 milhões, sendo que R$ 300 milhões foram investidos nas 12 máquinas entregues agora. Outras oito locomotivas da Wabtec, compradas em março deste ano, devem ser entregues até o fim de 2025. “Ao fomentar o transporte ferroviário de cargas, geramos impactos positivos no meio ambiente, na economia nacional e na pauta de exportações brasileira”, afirmou Fábio Marchiori, CEO interino e diretor de Finanças, Supply Chain e Serviços da VLI.


“Hoje, em Minas Gerais, o impacto do subsídio para a geração distribuída pago pelos consumidores de energia elétrica na conta da Cemig é de 11%. E esse percentual pode aumentar”

Marcos Madureira, presidente da Abradee e ex-diretor da Cemig

Lotes em alta

O “Estudo de Mercado de Loteamentos, realizado pela Brain consultoria para a Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano de Minas Gerais (Aelo-MG), mostra que, no primeiro trimestre deste ano, as vendas de lotes fechados tiveram alta de 28,8% sobre igual período do ano passado, chegando a R$ 295 milhões, contra R$ 229 milhões de janeiro a março de 2023. Esse valor representa 60,5% dos negócios. Já os lotes abertos tiveram queda de 44,7%, recuando de R$ 347 milhões em 2023 para R$ 192 milhões agora. “O empreendimento de lote nos últimos anos tem ganhado protagonismo, principalmente após a pandemia e, especialmente, o condomínio fechado”, afirma Flávio Guerra, presidente da Aelo-MG e vice-presidente de loteamentos do Sinduscon-MG.

Logística

Para agilizar a recolocação de produtos próximos da validade no varejo e reduzir as perdas, a Gooxxy, que se vale de inteligência artificial para buscar o melhor cliente comprador de itens que precisam ser recolocados no mercado, acaba de fechar uma parceria com a DHL Supply Chain, líder global em armazenagem e distribuição. “Este projeto tem um forte caráter sustentável ao dar vida nova a itens que em muitos casos seriam descartados. E a logística, justamente, fecha este ciclo conectando de forma eficiente e ágil as partes”, diz Giovanna Maurício, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da DHL Supply Chain.

Capitalização

R$ 942 milhões - foi o mercado de títulos de capitalização em Minas no primeiro quadrimestre deste ano, com alta de 5,1%, segundo a FenaCap. Minas tem cerca de 10% dos R$ 9.91 bilhões no país.