A Flash, plataforma de gestão de jornada de trabalho, está registrando crescimento 50% maior em Minas Gerais na comparação com o restante do país e quer aproveitar o bom momento para ampliar participação no mercado mineiro, que pode vir a representar cerca de 11% do total de 35 mil empresas atendidas pela plataforma no país, um universo de 1,5 milhão de usuários.
“Minas é o nosso terceiro mercado no país, mas é uma praça com muito potencial”, afirma Guillermo Gomez, sócio e vice-presidente da Flash, ao lembrar que o estado é um dos que tem se destacado na geração de empregos. Além disso, o “estado é um dos principais polos de inovação no Brasil, com um ecossistema empreendedor bastante ativo e a presença de grandes empresas e startups, especialmente em Belo Horizonte”.
Com 950 colaboradores, sendo que 40% deles dedicados à geração de receita, a Flash usa a tecnologia para transformar os departamentos de RH das empresas em clientes. Isso, conforme explica Guillermo, ocorre por que por um aplicativo a Flash reúne todos os benefícios oferecidos pela empresa, como vale-alimentação, vale-transporte entre outros. Em Minas, a Flash já atende a grandes empresas, como Votorantim, Andrade Gutierrez e Danone. A intenção é conquistar mais clientes no estado e aumentar a participação no mercado de benefícios do país, que movimenta cerca de R$ 50 bilhões no segmento de benefícios, R$ 600 milhões em cartão corporativo e de R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões na área de viagens corporativas.
Logística
Com 22 mil metros quadrados e a previsão de gerar 250 empregos, o novo centro de distribuição da DecMinas Distribuição e Logística será inaugurado na quinta-feira. O empreendimento exigiu investimentos de R$ 12 milhões e faz parte do projeto da DecMinas, empresa do Grupo Supernosso, que planeja aumentar sua capacidade de armazenamento em 100%. “A expansão do DecMinas reflete o compromisso do Grupo Supernosso em fortalecer sua estrutura logística, garantindo mais eficiência na distribuição de produtos para o pequeno, médio e grande varejo de Minas Gerais e da Bahia”, afirma Euler Nejm, CEO do Grupo Supernosso.
Vestuário feminino
Com investimentos de R$ 1,5 milhão, a marca de vestuário feminino Fillity vai inaugurar na quarta-feira a sua segunda loja em Belo Horizonte. A nova unidade da marca será aberta no Shopping Diamond Mall – a primeira está no Belvedere. A loja gera 6 postos de trabalho e tem capacidade para atender a até 200 clientes por mês. A marca, que completou 36 anos em outubro, planeja dobrar o faturamento na região.
Turismo
Com a expectativa de que a médio prazo os negócios em Minas Gerais representem 10% do faturamento, a Maringá Turismo expandiu suas atividades para o estado e inaugurou um escritório em Belo Horizonte. Com isso, a marca, que faturou R$ 1,3 bilhão no ano passado, com crescimento de 18%, planeja faturar mais de R$ 100 milhões em Minas Gerais por ano. “Já atuamos na região anteriormente e agora estamos prontos para nos estabelecer de forma definitiva, criando raízes e expandindo a operação pelo Sudeste brasileiro”, afirma Siderley Santos, Vice-Presidente do Grupo Arbaitman.
Laboratório
Com apoio da Finep e investimentos da ordem de R$ 2 milhões, a Clavis Segurança da Informação inaugurou na semana passada, em parceria com a Universidade Federal de Itajubá (Unifei), o Laboratório de Inteligência Cibernética (Linc). A unidade faz parte do projeto PlaCiber, que tem por objetivo o desenvolvimento de ferramentas e métodos de cibersegurança para infraestruturas críticas e tem apoio da Finep no âmbito da Chamada de Apoio à Base Industrial de Defesa. O laboratório inclui ferramentas que reproduzem ambientes de tecnologia operacional típicos de infraestruturas críticas, permitindo testes de ferramentas de segurança desenvolvidas pela Clavis.
Com energia
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Minas Gerais superouna última semana a marca de 10 gigawatts (GW) de potência de energia solar fotovoltaica, se mantendo na liderança da geração centralizada de energia solar no país, com 36,4% da produção brasileira da energia renovável. Desde que o programa Sol de Minas foi criado, em 2019, foram acrescentados 9,42 GW de potência fotovoltaíca, o que representa um crescimento de 1.600% em seis anos. Os investimentos saltaram de R$ 6,9 bilhões no início do programa para R$ 76,5 bilhões agora. A geração de empregos pelos projetos de energia fotovoltaica saltou de 371 para 7 mil.