O empresário Emir Cadar Filho apresentou a Infra Business Expo para investidores e representantes do setor em evento na Fiemg -  (crédito: Sebastião Júnior/Divulgação)

O empresário Emir Cadar Filho apresentou a Infra Business Expo para investidores e representantes do setor em evento na Fiemg

crédito: Sebastião Júnior/Divulgação


Minas Gerais, que já teve tradição na construção pesada com grandes empresas como Mendes Júnior e Andrade Gutierrez, responsáveis por obras de grandes usinas, rodovias, ferrovias e pontes dentro e fora do Brasil, perdeu espaço nos últimos anos.

 

Agora, o setor busca novo foco nos negócios no estado, com a realização, em agosto do próximo ano, da Infra Business Expo. O evento, que pretende debater “a construção pesada para impulsionar o futuro”, vai ocorrer no Expominas, com apoio da Fiemg e do Sindicato da Indústria da Construção Pesada de Minas Gerais (Sicepot-MG).

 

Projetos oriundos da concessão do Metrô BH e das BR-040, 262 e 381 para a iniciativa privada devem alavancar as empresas de construção pesada e os fornecedores de máquinas e equipamentos. A ampliação das parcerias públicas privadas, a construção do Rodoanel e o acordo de Mariana também devem provocar o mesmo efeito.

 

 

Somados, esses projetos podem gerar R$ 100 bilhões em investimentos e mais de 725 mil empregos, entre diretos e indiretos. “Minas Gerais é um estado essencial para a construção pesada no Brasil, com grande parte dos investimentos em infraestrutura, mineração e logística nacional centralizados aqui. Esse setor movimenta recursos estratégicos, como ferrovia, rodovias, barragens, túneis e mineração, impactando diretamente o desenvolvimento econômico do estado”, afirma. Emir Cadar Filho, presidente do Conselho de Infraestrutura da Fiemg.


Com energia

 

 

Com o planejamento de ter uma fábrica em Pouso Alegre, no Sul de Minas, empresários mineiros em parceria com a TGG Capital estão lançando no mercado o Pilhei, uma bebida energética destinada a quem tem um dia a dia corrido. São pessoas em academias, faculdades, eventos esportivos e ambientes corporativos, inicialmente em São Paulo e Belo Horizonte com planos de chegar a todo o país.

 

 

Por hora, a produção é terceirizada. “O lançamento do Pilhei está sendo feito para avaliar o mercado e ajustar estratégias antes de uma expansão nacional, por isso o foco primeiramente é nos estados de São Paulo e Minas Gerais”, conta Gustavo Didier, cofundador do Pilhei. Até o fim deste ano, a expectativa é vender 36.520 unidades, chegando a 150 mil unidades em 2027.



Nova direção

 



Com a meta de chegar a um crescimento médio anual de 15% no faturamento da Satis, Vanderlei Corral assumiu como novo diretor-executivo da empresa especializada em soluções em neurofisiologia e adjuvantes para o campo. Hoje, o faturamento anual da Satis ultrapassa os R$ 100 milhões. Ele já atuava como consultor da empresa na área financeira e de planejamento estratégico desde 2015. “Pesquisa e desenvolvimento de produtos são grandes diferenciais da Satis. Logo, um dos nossos grandes desafios é dar cada vez mais visibilidade ao quanto nosso portfólio pode contribuir para a melhoria das culturas e, consequentemente, à rentabilidade do negócio rural”, ressalta Corral.



Comemorando

 

Siga o nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia



Com um crescimento de 20% este ano, a Interweg Seguros reuniu colaboradores, clientes e familiares em uma celebração no Jardim Canadá no início deste mês. A empresa, criada a partir da fusão da Intermezzo Administradora e Corretora de Seguros e a Wegman Corretora de Seguros, começa a colher os resultados da parceria. Para 2025, a expectativa é de um crescimento de 30%. A Interweg reforçou o departamento comercial e implantou um “RH sólido”, modernizando suas operações. “Com a implantação de políticas internas e com muitos investimentos, principalmente na nossa modernização operacional e tecnológica, conseguimos crescer”, afirma Alexandre Mucida, CEO da Interweg.



Força das pequenas

 



Um levantamento do Sebrae Minas a partir de dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged) mostra que as micro e pequenas empresas mineiras foram responsáveis por 48,2% (7.638) dos postos de trabalho gerados em setembro. O número é o saldo de 137.873 admissões e 130.235 demissões no período. Minas é o quarto estado com a maior geração de emprego, totalizando 15.840 postos, incluindo micro, pequenas, médias e grandes empresas. Entre as MPEs, o setor de serviços teve o maior saldo de empregos criados em setembro, contabilizando 6.440 novos postos. Comércio (3.989) e indústria (2.502) também se destacaram. Já o setor agropecuário apresentou saldo negativo de -6.108.

“A descarbonização, fundamental para frear os impactos das mudanças climáticas, é um tema primordial para a Cemig, empresa de energia 100% renovável e que já reduziu mais de 50% de suas emissões desde que aderiu ao Net Zero, em 2022”
 
Reynaldo Passanezi, Presidente da Cemig

7,94%

é a inflação acumulada em 12 meses medida
pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Belo Horizonte, segundo o Ipead/UFMG