Com mais de 350 lojas em todo o país, cerca de 12 mil colaboradores, um faturamento anual de mais de R$ 4 bilhões, a Drogaria Araujo decidiu “se medicar” contra os riscos de golpes e fraudes e para proteção dos dados dos clientes das lojas e do site. No primeiro trimestre do ano passado, a rede mineira de drogarias escolheu a plataforma Tenable One para identificar vulnerabilidades e lacunas críticas de segurança cibernética.

 

”É um trabalho de 18 meses depois de identificarmos 18 mil ativos digitais de acesso e começar com o que era essencial ao negócio”, diz Daniel Moreira, Chief Information Security Officer (CISO) da Drogaria Araujo. De acordo com ele, num primeiro momento se focou nos processos envolvendo clientes com a identificação e fechamento de lacunas em 20% dos ativos, depois em 40% e 60% para chegar a 90% dos ativos protegidos hoje. Daniel Moreira não revela os investimentos feitos na segurança cibernética, mas diz que, segundo a consultoria Gartner, uma empresa do porte da Araújo em termos de faturamento e empregos deve destinar de 4,5% a 5% dos investimentos em tecnologia para a área de segurança cibernética.

 

 

“A Araujo investe mais de 9%”, informa o CISO da rede de drogarias. Ele revela ainda que desde que se criou a área na Araujo já houve um crescimento de 133% em segurança da informação. Para se ter ideia da relevância da segurança cibernética para as empresas, um estudo do início deste ano com 20 empresas listadas na Bovespa mostrou uma média de 5,7 mil ativos digitais que precisam ser identificados e protegidos, sendo que em apenas uma organização foram encontrado 35 mil ativos expostos, segundo a Tenable.

 


Em família

A pesquisa “Negócios Familiares”, realizada pelo Sebrae Minas, revelou que quatro em cada 10 pequenos negócios em Minas Gerais são familiares. Essa característica traz benefícios, como maior comprometimento e flexibilidade, e desafios, como separar as finanças e as relações pessoais das profissionais. O levantamento, que inclui MEIs, microempresas e pequenas empresas, revela ainda que quase metade dos negócios familiares conta com dois membros da família diretamente envolvidos, seguidos de empresas com três membros da família (24%) e quatro familiares (11%). O principal sócio é o cônjuge ou companheiro (a), com 56% das empresas, enquanto que filhos (34%) e irmãos (19%) completam a lista.

 


Lição de casa

Maior rede de livrarias físicas de Minas Gerais, a Livraria Leitura vai encerrar este ano com 121 lojas em 24 estados, sendo que apenas no último bimestre foram inauguradas três lojas em São Paulo e uma em Goiânia. Em São Paulo foram abertas lojas no Aeroporto de Guarulhos, com uma área de 60 metros quadrados, no Shopping Taboão da Serra, com 255 metros quadrados. A maior das lojas, com 373 metros quadrados, foi aberta em novembro no Shopping Aricanduva, o maior centro de compras da América Latina. A mais recente inauguração, no fim de novembro, ocorreu no shopping Passeio das Águas, que recebeu uma loja de 320 metros quadrados. Para o próximo ano o planejamento na rede mineira de livrarias é abrir mais 10 unidades em todo o país, chegando a 131 lojas ao fim de 2025.

 

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Com seguro

Nascida em Belo Horizonte, a OON Seguradora atua no segmento de seguros de automóveis, com foco nas classes C, D e E, e foi selecionada em um Sandbox da Superintendência de Seguros Privados (Susep). A seguradora recebeu um aporte inicial de R$ 10 milhões feitos pelos sócios Wellington Almeida e Wellington Jones e desenvolveu uma plataforma digital intuitiva para contratação de seguro de forma rápida e com poucos cliques. Na prática, a OON oferece apólices que podem ser contratadas pelo aplicativo em no máximo uma hora entre a instalação do aplicativo à vigência do contrato. “Como essência, o que buscamos não é digitalizar a operação de seguros e, sim, humanizar e quebrar barreiras de entrada, permitindo que esse universo seja mais próximo do que as associações de proteção veicular conseguiram fazer”, afirma Wellington Jones.

 

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Nos postos

Com mais de 35 anos de atuação no setor de combustíveis, com passagem pela ExxonMobil, Petrobras e Vibra Energia, Rafael Grisolia acaba de assumir como CEO da Ale Combustíveis em substituição a Fulvius Tomelin, que por 15 anos comandou a rede de comercialização de combustíveis. Fulvius deixa a Ale para buscar novas oportunidades após 17 anos na empresa e passou por diversos postos, até se tornar CEO em 2018, sendo responsável pela transição da Ale para a Glencore. A Ale mudou também a chefia da sua área financeira, com Alexandre Iglesias assumindo como CFO da distribuidora de combustíveis, no lugar de Maurício Pane, que exerceu o cargo nos últimos quatro anos.

 

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Empreendimento

 

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