
Mudanças climáticas geram prejuízo bilionário em Minas
O estudo mostra ainda que no período Minas Gerais liderou o número de ocorrências hidrológicas decorrentes das mudanças climáticas, com 21%, contra 9% do Rio G
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Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) mostra que as chuvas torrenciais, secas prolongadas e ondas de calor acima da média provocaram perdas de R$ 4,39 bilhões em Minas Gerais, correspondendo a cerca de 10% do prejuízo provocado em todo o país, de R$ 45,9 bilhões no período de 2020 a 2023. O estudo mostra ainda que no período Minas Gerais liderou o número de ocorrências hidrológicas decorrentes das mudanças climáticas, com 21%, contra 9% do Rio Grande do Sul e 6% da Bahia e do Pará. “Os prejuízos financeiros decorrentes dos desastres hidrológicos geram efeitos sistêmicos e encadeados entre os setores e os agentes econômicos”, afirma o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe. Do prejuízo registrado no país, segundo a Fiemg, R$ 24,4 bilhões foram na agricultura, R$ 19,3 bilhões nos serviços e R$ 2,2 bilhões na indústria. Além disso, a estimativa é de que o faturamento desses setores possa ter registrado uma perda de R$ 127 bilhões no período. Os efeitos climáticos extremos afetaram 573 mil empregos entre 2020 e 2023, provocando uma redução de R$ 14,2 bilhões na massa salarial do país. “Os indivíduos são impactados não apenas em sua saúde, integridade física e, em casos extremos, na própria vida, mas também sofrem perdas significativas em seus patrimônios e suas moradias”, acrescenta Roscoe.

Indústrias de laticínios Trevo Lácteos
Em expansão
Uma das maiores indústrias de laticínios do país, a mineira Trevo Lácteos espera crescer 25% este ano e faturar R$ 400 milhões. Para garantir o crescimento em 2025, a empresa controlada pela alemã Erhmann planeja ampliar em 40% a capacidade produtiva da unidade industrial em Sete Lagoas e lançar 14 itens com a marca Erhmann, com mais de 100 anos de tradição. Desde 2023, quando adquiriu a totalidade das ações da Trevo, a gigante alemã já investiu R$ 70 milhões na unidade em Minas. De acordo com a empresa, o crescimento deve ocorrer com a retomada do consumo de leite e produtos lácteos no país, além da rápida recuperação do setor diante dos desafios das mudanças climáticas.
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Na feira

Cedro Têxtil
Com a meta de ampliar suas exportações no segmento de vestimentas de segurança (workwear), a mineira Cedro Têxtil marcou presença na maior feira têxtil da América Latina, a Colombiatex, em Medellín, na Colômbia. “A Colombiatex representa um marco importante para nossa estratégia de crescimento nas exportações para a América Latina, fortalecendo e aumentando nossa presença nesses países. Além da Colômbia, cujo setor de moda jeanswear é forte e se assemelha muito ao do Brasil, na feira estarão presentes praticamente todos os nossos clientes do continente”, afirma Alessandra Leonel, gerente de Exportações da empresa. A 37ª edição da Colombiatex reuniu mais de 500 expositores de 50 países e recebeu 12.000 compradores nacionais e internacionais, com um público estimado em 27.000 participantes.
Medidor novo
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vai efetuar este ano a troca de 400 mil medidores em todo o estado, numa operação que receberá investimento de R$ 70 milhões Desde 2021, segundo a Cemig, já foram trocados mais de 2 milhões de unidades nos 774 municípios da área de concessão. No ano passado, a concessionária mineira de energia efetuou a substituição de 550 mil equipamentos antigos por outros mais modelos, totalizando investimentos de R$ 65,5 milhões. Desse total, R$ 13 milhões foram destinados à troca de 107 mil medidores na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Uma das principais vantagens é que o novo medidor traz mais segurança na obtenção dos dados e agilidade aos leituristas na coleta de dados para o faturamento correto do consumo. Para o cliente, o equipamento moderno oferece mais facilidade no acompanhamento do consumo mensal”, afirma o engenheiro de Medição e Controle das Perdas da Cemig, Marcelo Moreira.
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Meio de pagamento
Com um volume de transações que chegam a R$ 20 milhões desde outubro, a Maquinona do iFood Pago está aumentando as vendas dos estabelecimentos que a utilizam. Segundo o iFood, a cafeteria e padaria artesanal Coisa de Vó, no Bairro Jardim Atlântico, em Belo Horizonte, teve um aumento de 40% nas suas vendas com o uso da máquina de pagamentos com cartões do iFood. “A parceria com o iFood Pago veio em boa hora. O Coisa de Vó passou a receber mais clientes e, com o uso da Maquininha, eles são premiados cada vez que consomem no salão. Alem disso, recebem descontos para voltar”, afirma Gustavo Andaki, proprietário do Coisa de Vó. “Isso aumentou nosso faturamento e a recorrência dos clientes no estabelecimento”. Com o equipamento, os empreendedores contam com a tecnologia de dados integrados do iFood o que permite ações de fidelização e marketing. A máquina de cartões do iFood foi lançada em junho e já em março deve chegar a R$ 80 milhões transacionados.
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