CEO da Atlas Lithium e o governador de Minas, Romeu Zema, em encontro na Nasdaq celebrando o progresso no Vale do Jequitinhonha -  (crédito: Divulgação)

CEO da Atlas Lithium e o governador de Minas, Romeu Zema, em encontro na Nasdaq celebrando o progresso no Vale do Jequitinhonha

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A Atlas, empresa em fase de exploração e desenvolvimento, emprega 103 colaboradores diretos, sendo que 70 desses estão no Vale do Jequitinhonha atualmente, com previsão de aumento para mais de 500, quando iniciar suas operações. A média salarial da Atlas é 80% maior que a média da região, fornecendo, portanto, bons empregos. A Atlas também se destaca em programas que almejam capacitar mais mulheres aos seus quadros. Em particular, a empresa tem programas de treinamento prático para mulheres locais em cursos técnicos com possibilidade de emprego após a graduação. 
 
Em março deste ano, a Mitsui, grande conglomerado japonês de valor de mercado superior a 70 bilhões de dólares, adquiriu cerca de 12% de participação da Atlas em um investimento direto. A Mitsui, vale lembrar, está no Brasil desde 1960, sendo uma das maiores acionistas da Vale, com 6% e uma cadeira no Conselho.
Além dessa parceria com a Mitsui, a Atlas trouxe a Minas Gerais duas importantes empresas da cadeia produtiva de lítio: Chengxin e Yahua, ambas da China, e detentoras de participação minoritária na Atlas, sendo pré-compradoras para concentrado de lítio da Atlas. A Chengxin é uma das principais fornecedoras de insumos de lítio da BYD, ao passo que a Yahua fornece para Tesla. BYD e Tesla são disparadas as maiores produtoras de carros elétricos globais.

DESCARACTERIZAÇÃO DE BARRAGENS

 
A Vale anunciou na última semana a conclusão das obras de descaracterização das barragens B3/B4, na Mina de Mar Azul, localizada em Nova Lima, na Grande BH. Além da descaracterização das barragens, a empresa fechou acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, Defensoria Pública do Estado e Ministério Público Federal, no valor de R$ 500 milhões para ações de reparação do distrito de Macacos, tendo como foco transferência de renda, requalificação do comércio e turismo e fortalecimento do serviço público municipal.

SIMEXMIN

Se encerra hoje, em Ouro Preto, o XI Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral – SIMEXMIN, que este ano tem como tema “Mapeando novos rumos para a transição energética”. O evento, organizado pela ADIMB (Agência Brasileira de Inovação para a Mineração Brasileira), entidade que congrega a iniciativa privada, o governo e universidades, presidida por Marcos André, é um dos mais importantes espaços de debate e aprofundamento regulatório do setor mineral.
 
O SIMEXMIN teve como meta reunir a comunidade de pesquisa mineral em nível nacional e internacional para debater temas de interesse do setor. O SIMEXMIN conta com sessões temáticas com a participação de profissionais da indústria, da academia e do governo, além de especialistas de nível internacional.

NOVAS VAGAS NA ANM

A Agência Nacional de Mineração, criada em 2017 com a transformação do antigo Departamento Nacional de Política Mineral (DNPM), iniciou processo para contratação de servidores, visando o preenchimento de vagas do nível médio e superior, em total de 1.072 vagas. O último concurso na ANM foi em 2021. 
Quando da transformação do DNPM em agência, foi intenso o movimento dos servidores no sentido de que era fundamental para o setor que a mudança fosse real, não apenas a troca de placa e mudança de nome, DNPM para ANM.
A atuação (regulatória e fiscalizatória) dos servidores do órgão é vital para a garantia de segurança jurídica aos investidores, e a dinâmica e celeridade na análise dos processos que lá tramitam impactam diretamente na atração de investimentos no setor mineral.
 

R$ 1 bilhão

É o valor que será investido por Lucas Kallas, controlador do Grupo Cedro Participações, na ‘shortline’ (miniferrovia) que irá contribuir com a redução do número de carretas de transporte de minério em rodovias e escoará parte da produção de cinco grandes mineradoras