Por Gabriel Guimarães e Eduardo Couto
O Novo Projeto Apolo, da Vale, prevê a produção à umidade natural do minério de ferro, sem a geração de rejeitos e sem barragens. O objetivo da empresa é investir mais de R$ 4 bilhões na área de 1.367 hectares, ou 13 quilômetros quadrados. A mina terá capacidade de produzir 14 milhões de toneladas anuais de minério de ferro durante 29 anos.
Em relação ao escopo inicial de 2009, houve redução de 32% da área total do projeto, de 95% do uso de água nova, de 50% da emissão de carbono e de 10km no ramal ferroviário originalmente previsto. O EIA-RIMA apresentado aponta que a operação do empreendimento não irá interferir no abastecimento de água do território e da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A evolução do processo de licenciamento motivou a transformação integral do Novo Projeto Apolo, o que trouxe impactos positivos significativos. Isso é fruto da cocriação em coletividade e ocorre graças a ações primordiais como a escuta ativa.
O diretor de Licenciamento Ambiental da Vale, Lauro Amorim, explica que esse diálogo deverá ser mantido com a comunidade em todas as etapas e que há previsão de reflorestamento. “Teremos uma compensação, a revegetação progressiva, a aplicação de um produto para evitar a emissão de particulados. No fim do período do projeto (cerca de três décadas), promoveremos o fechamento da mina e das estruturas preparando para o uso futuro”.
Sobre os aspectos socioambientais do Novo Projeto Apolo, Daniel Medeiros, diretor de Licenciamento da Vale, destaca. “É evidente que podemos desenvolver parcerias diversas com o Parque Nacional Serra do Gandarela e demais unidades de conservação existentes na região, com o desenvolvimento da mão de obra e do comércio local, com o turismo e todos os setores que possam se beneficiar da cadeia de indução que levaremos a Santa Barbara, Caeté e região. Esse é o nosso compromisso!”.
Fique por dentro dos detalhes, acessando a página oficial: www.vale.com/projetoapolo.
A maior do mundo
US$ 49,87 bilhões foi o valor da terceira oferta de compra da Anglo American, por ela rejeitada, apresentada pela BHP, no início da semana passada, segundo a Dow Jones Newswires. Essa proposta foi 17% maior do que a anterior, de USD 42,6 bilhões. Hoje (29/5) vence o prazo que as gigantes do setor definiram para que a BHP decida se apresentará uma nova oferta vinculante.
G20 em Belo Horizonte
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, presidiu, na última segunda-feira (27/5) em Belo Horizonte, a abertura da 3ª reunião do “Grupo de Trabalho (GT) de Transições Energéticas” do G20, que é coordenado pelo MME. O ministro destacou que Belo Horizonte foi escolhida para sediar o encontro em razão do potencial do estado no apoio à transição energética.
- Lítio gera emprego e renda no Jequitinhonha
- Esforços para reduzir fluxo de carretas de minério nas estradas de Minas
Na ocasião, os membros do grupo debateram sobre a dimensão social da transição energética. O evento na capital mineira está sendo realizado entre os dias 27 e 29 de maio e conta com representantes das maiores economias mundiais, além de países convidados.
Em fevereiro e abril deste ano, ocorreram as duas primeiras reuniões do “GT Transições Energéticas”, onde foram discutidas ações globais para a solução dos desafios relacionados ao tema.
Se efetivada a aquisição, estará formada a maior mineradora do mundo.
Se hoje chegamos até aqui, como uma empresa internacionalmente reconhecida, foi também pela força de gaúchos e gaúchas. A Gerdau estará ao lado deles nessa reconstrução de um Rio Grande Sul ainda mais forte
Gustavo Werneck, CEO da Gerdau
R$ 500 milhões
É o valor máximo admitido de aporte do BNDES PAR e da Vale, conjuntamente (metade para cada), para constituição de Fundo de Investimento em Participações no Setor de Mineração, conforme edital de Chamada Pública divulgado em 27/5/2024.