Luis Márcio Vianna, presidente do Sindicato das Indústrias Extrativas de Minas Gerais (Sindiextra) -  (crédito: Sebastião Mourão/Divulgação )

Luis Márcio Vianna, presidente do Sindicato das Indústrias Extrativas de Minas Gerais (Sindiextra)

crédito: Sebastião Mourão/Divulgação

Por Gabriel Guimarães e Eduardo Couto

 

 
 
A 9ª edição do seminário “Mineração &/X Comunidades” está sendo realizada em Belo Horizonte, na terça (18/6) e quarta (19), no auditório da Fiemg. 
 
 
Neste ano, destaque para os painéis que contam com a presença de grandes nomes do setor mineral, como Adriano Espeschit (presidente da Potássio do Brasil), Ana Sanches (Anglo American), Frederico Bedran (Caputo, Bastos & Serra), Luiz Henrique Medeiros (Vale), Diogo Costa (Vale), Wilfred Bruijn (Bill, conselheiro de Brasil Mineral e ex-CEO da Anglo American Brasil e Usiminas Mineração), Carlos Eduardo Ferreira Pinto (MPMG) e Cristiano Parreiras (Mineração Morro do Ipê e Sindiextra).
 
 
 
 
O seminário “Mineração &/X Comunidades” é realizado anualmente pela Brasil Mineral, há quase uma década, sempre com o objetivo de harmonizar as relações entre a indústria de mineração e as comunidades direta e indiretamente relacionadas e impactadas (positiva ou negativamente) pela atividade. É, portanto, um fórum permanente de discussão e troca de ideias sobre um tema que será cada vez mais importante para a indústria mineral, mundialmente. 
 
 
 
Nesta quarta-feira (19/6), no auditório do Sebrae-MG, acontece a 3ª edição do Fórum Regional de Diversificação Econômica, realizado pela Federaminas. Com origem no centro das regiões mineradoras e siderúrgicas das Minas Gerais, mas que, agora, se expande para todo o estado, tornando-se uma referência para outras cadeias produtivas e localidades.
 
 
 
Em sua terceira edição, é reafirmado, por seus idealizadores e parceiros, o compromisso de fomento ao desenvolvimento econômico em suas dimensões mais densas e elevadas.


No Net Loss


No Mês Mundial do Meio Ambiente, muito se fala em Net Zero, o que significa zerar as emissões de gases de efeito estufa, e ainda pouco em No Net Loss (NNL), ou seja, o que as empresas podem fazer na prática para reduzir as perdas líquidas em biodiversidade.
 
 
 
 
A Alcoa, referência global na produção de alumínio, prioriza uma hierarquia de mitigação durante o ciclo de vida das suas operações, trabalhando com medidas de prevenção e minimização de impactos com base em sua Política Global de Biodiversidade. Cada unidade operacional no país – Juruti (PA), Poços de Caldas (MG) e Alumar (MA) – conta com um plano específico para gerenciamento de riscos, desenvolvimento de ações de preservação e monitoramento dos progressos.
 
 
 
A empresa também estabeleceu parcerias relevantes que contribuem para a sua ambição de NNL. A Alcoa Foundation acaba de fechar com o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais o mapeamento de remanescentes florestais e ambientes de conectividade para futuros corredores ecológicos em uma área de 196 mil hectares em Caldas, Andradas e Poços de Caldas (MG), além de Divinolândia (SP).
 
 
A empresa também dará início a um projeto de monitoramento de áreas restauradas e nativas para verificar a eficiência do seu trabalho e ampliar a escala e a qualidade da restauração ambiental, utilizando a diversidade vegetal como indicador de sustentabilidade.
 
 

80 mil mudas


A Mineração Morro do Ipê (MMI), responsável pela gestão das minas Ipê e Tico-Tico, anunciou o plantio de 80 mil mudas de espécies nativas nos últimos dois anos como parte de suas medidas de compensação ambiental. Essas mudas foram estrategicamente plantadas em áreas preservadas pela empresa, incluindo a Fazenda Vargem do Lima, em Rio Acima, a Fazenda Laranjeiras, em São Joaquim de Bicas e Igarapé, e a Fazenda dos Quéias, em Brumadinho.
 
 
Além do plantio das 80 mil mudas, a MMI se destaca por preservar cerca de sete vezes a área utilizada em suas operações, reforçando o seu compromisso com o meio ambiente. A empresa opera um viveiro com capacidade de produção de 13 mil mudas ao ano, onde as plantas resgatadas são temporariamente acondicionadas para recuperação e reintrodução no ambiente adequado.
 
 
 
 
Nos últimos anos, o Programa de Compensação Florestal da MMI atuou em cinco áreas, totalizando 7,65 hectares, onde foram plantadas e recuperadas mais de 40 espécies de flora nativa, incluindo ipês, cedros e jatobás, entre outras.
 

Frase

 

Minerar é trazer da terra bens para a qualidade de vida do ser humano

José Fernando Coura, presidente do Conselho do Sindiextra

 
 

Número

 

9,5%

dos garimpos de ouro estão regulares, conforme critérios da atividade, de acordo com o levantamento feito pelo Portal da Transparência do Ouro, veículo que consolida informações do segmento