Daniel André Stieler,  presidente do Conselho de administração da Vale -  (crédito: Divulgação/Vale)

Daniel André Stieler, presidente do Conselho de administração da Vale

crédito: Divulgação/Vale


O processo de sucessão do mandato de Eduardo Bartolomeu na presidência da Vale teve um novo capítulo ontem. Conforme noticiado na Coluna de Lauro Jardim, em O Globo, a Russell Reynolds, empresa global Estado de Minas com expertise na seleção de líderes para grandes companhias, contratada pela Vale para assessorar o Conselho de Administração na escolha do novo presidente, divulgou uma lista com 15 possíveis sucessores.

 

Dentre os nomes divulgados pelo colunista, fazem parte da relação o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto; o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck; o CEO da Equatorial, Carlos Piani; o CEO da Klabin, Cristiano Teixeira; o CEO da Engie, Maurício Bhar; o CEO da Caoa, Antônio Maciel Neto; o ex-ministro e ex-presidente da Petrobras, no governo de FHC, Pedro Parente; o presidente da Volks nos Estados Unidos, Pablo Di Si; Rubens Fernandes (da Anglo American); Marcelo Bastos (BHP e ex-Vale).

 

A reportagem também apresentou a possibilidade de uma solução interna, hipótese em que os nomes dos vices-presidentes Gustavo Pimenta e Marcello Spinelli ganham força.

 

A escolha do novo presidente da Companhia é acompanhada por todo o setor mineral e o país. O Conselho de Administração, presidido por Daniel André Stieler, está incumbido dessa desafiadora tarefa.

 

 


Novo ciclo do ouro

O Brasil vive um novo ciclo do ouro. Ao menos dez novos projetos de mineração do metal precioso devem iniciar produção legal entre este ano e 2027, com investimentos de R$ 7,6 bilhões em nove estados. Novos empreendimentos surgem puxados pela valorização de 54% da cotação internacional do ouro nos últimos três anos.

 

A Bahia é o segundo estado na produção de ouro, Jacobina é o terceiro maior município produtor do país e novos projetos estão surgindo no estado.

 

 

Um exemplo é uma nova área de produção de ouro na Bahia, que está sendo ofertada à iniciativa privada pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) nos municípios de Brumado e Aracatu.

 

Por outro lado, a canadense Pan American Silver, dona de um complexo de sete minas de ouro subterrâneas na cidade baiana de Jacobina, está investindo entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões para aumentar a produção, que foi de 195 mil onças de ouro em 2022. Uma nova fase pode alcançar 350 mil onças anuais em 2027.

 

A Bahia também abriga as minas Fazenda Brasileiro e Santa Luz, nos municípios de Barrocas e Santaluz, ambas da Equinox Gold, autodeclarada maior produtora de ouro das Américas, que também atua em Minas e no Maranhão.

 

“A mina de Jacobina é explorada desde os tempos do Império, mas a tradição das grandes minas é evoluir. Aumentam a produção com novas tecnologias”, disse Manoel Barretto, diretor técnico da (CBPM), em reportagem de O Globo. A CBPM faz o mapeamento e as licitações de áreas de mineração, que rendem royalties de 2% a 6%. (Com informações de O Globo)

 


Conselho Europeu aprova a Diretiva de Diligência em Sustentabilidade Corporativa – CSDDD ou CS3D

 

Os estados-membros da União Europeia aprovaram no Conselho Europeu, em 24 de maio de 2024, a Diretiva de Diligência em Sustentabilidade Corporativa – Corporate Sustainability Due Diligence Directive em inglês (CSDDD ou CS3D), que institui obrigações de due diligence envolvendo impactos ambientais e impactos decorrentes de violação de direitos humanos para as empresas europeias, em seus parceiros comerciais e em sua cadeia de valor.

 

A Diretiva CS3D faz parte de diversas regras que têm sido implementadas nos países da União Europeia (UE), considerando também o lançamento do Green Deal, ou Pacto Ecológico Europeu, no ano de 2019, que objetiva realizar a transição energética nesses países a fim de alcançar a neutralidade climática até 2050, em conformidade com o Acordo de Paris.

 

 

A Diretiva cria obrigações e impactos significativos para as empresas que fazem parte da UE ou que estão ativas em tais países. Apesar de ter sofrido uma redução em comparação ao que havia sido acordado no final do ano de 2023, a norma traz significativas mudanças para essas empresas, parceiros comerciais e sua cadeia de valor, além de penalidades em caso de descumprimento das regras estabelecidas.

 

As empresas abrangidas pela diretiva também devem adotar um plano de transição climática, que deve ser atualizado a cada 12 meses, de modo a fornecer detalhes sobre o progresso realizado pelas empresas, considerando metas com prazos determinados relacionadas ao combate aos efeitos das mudanças climáticas para 2030 e em etapas de 5 anos até 2050, com base em evidências científicas, descrição dos níveis de descarbonização identificados, mudança no portfólio de produtos da empresa e adoção de novas tecnologias, além de descrição da função dos órgãos administrativos, gerenciais e de supervisão com relação ao plano. (Com informações de Trench, Rossi e Watanabe)

 

Nossos investimentos reforçam nosso compromisso com o futuro, em busca de resultados baseados sempre na sustentabilidade. Ao mesmo tempo, é muito simbólico fazer isto neste lugar que nos hospedou por tanto tempo e, agora, segue para o maior legado que pode existir: educação de qualidade para os alunos de Nova Lima e região

Marcelo Pereira Presidente da Anglo Gold Ashanti para América Latina, ao se referir à doação do prédio da antiga sede da empresa para o Sesi