A Fiemg, o Sindiextra e o Consulado Geral da Suíça promoveram, no dia 9 de setembro, na sede da Fiemg, o workshop tecnologias suíças e oportunidades de financiamento para uma mineração sustentável e eficiente.
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Nesta quarta-feira (11/9), com o objetivo de debater oportunidades de atração de investimentos no setor minerário, a Fiemg, por meio do Centro Internacional de Negócios e do Sindiextra-MG, e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) promovem o Brazilian Mining & Investment Forum.
O evento, que será realizado na sede da federação, em Belo Horizonte, reunirá investidores internacionais e empresas brasileiras, a fim de fomentar parcerias focadas na transformação mineral. A programação incluirá palestras sobre investimentos no setor, a importância dos minerais críticos para a transição energética e as perspectivas do ambiente de negócios na mineração brasileira. Também será realizado um painel sobre a ampliação da cooperação bilateral e serviços de apoio ao investidor oferecidos pela ApexBrasil e Invest Minas.
Além disso, o fórum terá momentos de networking, proporcionando aos participantes a oportunidade de explorar novas parcerias e investimentos no setor mineral do Brasil.
Na quinta-feira (12/9), Luís Márcio Vianna, presidente do Sindiextra, e José Fernando Coura (foto), vice-presidente da Fiemg e presidente do Conselho do Sindiextra, participarão do Prêmio Aproxima, em Lisboa, Portugal, que homenageará Rubens Menin, do Conselho estratégico da Fiemg.
Venda de ativos de níquel
A mineradora Anglo American já iniciou processo para a venda de ativos de níquel no Brasil e realiza ao longo de setembro uma apresentação dos ativos para diversas empresas em âmbito global, afirmou na segunda-feira a jornalistas a presidente no Brasil, Ana Sanches.
Como parte do processo, a companhia já contratou assessores financeiros e também mapeou potenciais interessados nos ativos (informações do Infomoney).
Exposibram 2024: Relevância da mineração para a transição energética
Aumenta a consciência coletiva em torno da relevância da mineração e dos minérios que produz para o Brasil e o mundo terem condições de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono, em que se privilegiam as fontes de energia renovável.
Essa foi a conclusão após os discursos de autoridades federais, estaduais e dirigentes do setor mineral durante a solenidade de abertura da Exposibram 2024, na noite dessa segunda-feira (9/9), para um auditório superlotado no Expominas-BH, em Belo Horizonte.
“A mineração é parte da história e sem ela não haveria a civilização que hoje conhecemos. Somos os artífices do futuro. Os minerais críticos e estratégicos são decisivos para a transição energética e não haverá saída para a humanidade, em razão do agravamento da emergência climática, sem considerarmos o crescimento da oferta desses minerais”, afirmou Raul Jungmann, diretor-presidente do Ibram, entidade organizadora do evento. Os minérios são essenciais para o desenvolvimento de tecnologia e equipamentos para combater os efeitos da mudança do clima.
- Convergência entre público e privado para a criação da 'rodovia do minério'
- Sucessão na Vale
- Segurança de barragens
Ana Sanches, CEO da Anglo American no Brasil e presidente do Conselho Diretor do Ibram, disse que o “futuro do país depende da mineração. Ela e a transição energética andam de mãos dadas”. Sanches ressaltou que o setor mineral brasileiro está em fase de transformação para se tornar ainda mais sustentável, responsável e seguro e que é fundamental que as pessoas tenham esta percepção para que possam reconhecer as contribuições da indústria da mineração às suas vidas.
O presidente da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), deputado federal Zé Silva, lembrou que o “setor mineral saiu da retranca e agora passa a fazer parte das prioridades das discussões no Congresso Nacional” com apoio da FPMin. Ele mencionou pautas positivas para o setor, como o projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados voltado a criar uma política nacional de estímulo à produção de minerais críticos e estratégicos para a transição energética.
Alexandre D’Ambrosio, vice-presidente executivo da Vale, falou em nome dos patrocinadores da Exposibram 2024: “todos sabemos que a mineração tem um papel essencial na construção de um futuro mais sustentável e um mundo melhor. Fico feliz de ver que o setor vem transformando sua forma de operar e não apenas seu desempenho de produção de forma mais segura, eficiente, mas, também, para gerar cada vez mais valor para a sociedade, para as comunidades, para os empregados e fornecedores. Temos obrigação de deixar legado positivo nos locais onde operamos”.
Durante a Exposibram 2024, destaque para o lançamento do Volume V da Coleção Mineração e Desenvolvimento Sustentável, com foco em Práticas Transversais no Direito da Mineração, pelo escritório Cescon Barrieu.
Petrobras no topo do ranking dos dividendos
Rio – A Petrobras foi a petroleira que mais pagou dividendos a acionistas no segundo trimestre de 2024, de acordo com levantamento da consultoria Janus Henderson. Com US$ 4,1 bilhões (R$ 23 bilhões) distribuídos, a estatal brasileira aparece em 13° lugar na lista das maiores pagadoras globais.
O estudo é feito trimestralmente com a análise dos dividendos de 1.200 empresas em todo o mundo. A edição lançada nesta terça (10/9) mostra novo recorde na remuneração aos acionistas, com um total de US$ 606 bilhões (R$ 3,4 trilhões).
A Petrobras já ocupou o segundo lugar na lista em 2022, mas ficou fora do top 20 no ano passado. No segundo trimestre de 2024, foi a única petroleira entre as 20 maiores pagadoras – que é liderada pelo banco britânico HSBC.
Os dividendos da Petrobras se tornaram tema da campanha eleitoral de 2022 após distribuição de valores recordes em meio à alta dos preços dos combustíveis para os brasileiros. Foi alvo do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chegou a ser criticada até pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Após o início do governo Lula, a estatal alterou sua política de remuneração aos acionistas, reduzindo de 60% para 45% a parcela do fluxo de caixa livre destinada aos dividendos.
R$ 5 bilhões
É o valor do investimento previsto pela Mineração Rio Grande do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do país, para o Projeto Novas Minas, no Oeste do Pará, que obteve este mês a licença prévia