Evento promovido na última segunda feira em BH pelo Instituto Link Up, que é capitaneado pelas sócias Isabella Gonzaga e Mariane Cardoso, reuniu lideranças e autoridades para debater o cenário brasileiro de transição energética. Questões atinentes à regulação do setor de energia, as potencialidades de Minas e do Brasil no cenário de mudança de matriz, bem como mecanismos de investimentos para viabilização de empreendimentos fizeram parte do tema central. Também foram abordadas as reservas minerárias presentes em MG, com vocação para a transição energética. 
 
 
O evento contou com a participação de profissionais e escritórios de advocacia com vasta atuação no setor mineral e energético, tais quais: Cristiana Nepomuceno (Nepomuceno Soares), Gustavo Barra (Tabocas Participações e Empreendimentos), Leandro Henriques (AAH Sociedade de Advogados), Leonardo Alves Corrêa e Leonardo Wykrota (VLF Advogados), João Marcos Camargo e Leonardo Guimarães (GVM Advogados) e Diogo Machado (Opss Bank). Dentre outras autoridades presentes, também participaram o conselheiro do Tribunal de Contas de Minas Gerais, Durval Ângelo, e o promotor do Ministério Público de Minas Gerais Christiano Gonzaga.
 
O Link Up vem se consolidando como um importante meio de conexão e canal de fortalecimento de debates de temas de relevância, fazendo a junção de pessoas, empresas e autoridades do poder público na busca de soluções, tendo por base a ampliação do diálogo. Está prevista para este ano a realização de um evento com enfoque no setor mineral. 
 


 

Mineração Morro do Ipê avança com descaracterização de barragem

Cumprindo as obrigações previstas na Lei 23.291/2019, que instituiu a política estadual de segurança de barragens, determinando a descaracterização das barragens de contenção de rejeitos construídas pelo método a montante, a Mineração Morro do Ipê (MMI) iniciou o processo de descaracterização da Barragem B2 Mina Tico-Tico. A medida confirma os objetivos de garantir a segurança das comunidades e do meio ambiente como pilar da companhia.
 
A MMI dispõe de três barragens desativadas e o processo de descaracterização em referência ocorrerá em quatro fases. A primeira medida diz respeito ao diagnóstico geotécnico, que permitirá a elaboração de um plano pormenorizado das ações de remoção, que serão submetidos aos órgãos públicos: Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Agência Nacional de Mineração (ANM) e Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM). A segunda medida diz respeito ao início efetivo das obras de remoção, esvaziamento do reservatório, extração de rejeitos, estabilização das ombreiras e a retirada de outros materiais. Pós cada uma das etapas de retirada de materiais é finalizada pela recuperação ambiental da área. Finalizadas essas etapas, a área é monitorada por um ano para garantia da recuperação eficiente e segura.
 
 
A MMI foi constituída em 2016 e é responsável pela gestão das Minas Ipê e Tico-Tico, localizadas no município de Brumadinho. A composição acionária da MMI é formada pela Mubadala, fundo de investimento e desenvolvimento com sede em Abu Dhabi, e pela Trafigura, líder de mercado na indústria global de commodities, além de outros investidores minoritários.
 
 


Sistema da Caterpillar transfere energia para caminhões em operação 


A Caterpillar desenvolveu um sistema que permite a transferência de energia para recarregar caminhões de mineração mesmo durante a operação das máquinas. Para a produtora original de equipamentos (OEM), o Cat Dynamic Energy Transfer (DET) representa um "salto tecnológico" para o setor ao permitir o carregamento dos veículos mesmo durante atividades com maior velocidade.
 
 
O DET é um sistema totalmente desenvolvido pela Caterpillar que pode transferir energia para caminhões de mineração de grande porte, tanto com motores híbridos (diesel-elétricos) quanto máquinas totalmente elétricas a bateria.
 
 
 
 
A companhia afirma que a solução vai ajudar a resolver "um dos aspectos mais complexos da transição energética do setor de mineração", que é o gerenciamento de energia, por permitir o carregamento dos veículos "enquanto eles estão trabalhando em uma mina".
 
 
O DET é composto por uma série de elementos integrados, incluindo um módulo de potência que converte a energia da fonte de energia de uma mina, um sistema ferroviário eletrificado para transmitir a energia e um sistema de máquina para transferir a energia para o trem de força do caminhão.
Segundo a Cat, o sistema de trilhos é uma solução móvel que pode ser personalizada para os layouts específicos do local de operação dos clientes, incluindo estradas de transporte curvas e de alta velocidade, o que, de acordo com a produtora de equipamentos, "melhora a eficiência operacional e o tempo de atividade da máquina".
 
 
A solução inclui um braço de conexão que pode ser instalado em ambos os lados de um caminhão e em vários modelos de veículos. "Ele também pode ser usado em locais maduros ou em desenvolvimento, e pode ser facilmente movido ou expandido para permitir a cobertura máxima do local da mina", disse a empresa.
 
 
"Acreditamos que o DET proporciona um salto tecnológico para o setor de mineração. Nossa equipe projetou esse sistema para oferecer benefícios imediatos aos mineradores que desejam reduzir seus custos operacionais e as emissões de gases de efeito estufa hoje e, ao mesmo tempo, criar flexibilidade para o futuro", afirmou a presidente do grupo Resource Industries da Caterpillar, Denise Johnson.
 
 
"Sabemos que os clientes precisam de opções que se adaptem aos objetivos exclusivos de suas instalações. Temos orgulho de fornecer uma solução inovadora e integrada que pode atender às suas necessidades atuais e futuras", completou. (Com informações de Notícias de Mineração)
 
 
 
 

3 bilhões 

de toneladas é o volume de minério de ferro já enviado pela Vale para a China em 51 anos de relação comercial, iniciada em 1972, o que representa quase dez vezes a produção total da commodity projetada pela empresa para este ano

 

 

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