A Agência Nacional de Mineração (ANM) está preparando ativos com minerais críticos, com substâncias para a transição energética e para segurança alimentar para serem ofertadas na nona rodada de disponibilidade de áreas. A revelação foi feita pelo chefe da divisão de apoio aos editais de oferta pública e disponibilidade de áreas da agência, Rodrigo Couto e Silva.
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Ele lembra que minerais para transição energética e segurança alimentar já foram o foco da oitava rodada. A tendência da nova oferta é acrescentar ainda minerais considerados críticos, uma vez que a demanda por esses produtos está cada vez maior.
“Na nona rodada, a gente pretende melhorar a base de dados de informação geológica para conter mais dessas áreas de substâncias críticas, segurança alimentar e transição energética", disse. A previsão inicial é uma oferta de 5 mil áreas. "Talvez, a gente consiga aumentar um pouco esse número, dependendo de um estudo do comportamento da oitava rodada. Se correr tudo bem, no andamento da oitava rodada até o final, talvez a gente aumente um pouco a quantidade de áreas", afirmou Couto e Silva.
A oitava rodada deve ser concluída em 3 de dezembro. A projeção da ANM é de que a nona rodada ocorra em março de 2025. "A gente pretende iniciar o planejamento da nona rodada, que normalmente dura dois meses, aproximadamente. Temos que fazer uma campanha de depuração de áreas, tratar da audiência pública, fazer uma nova minuta com melhorias na próxima rodada, passá-la na procuradoria federal e depois tratar da publicação", explicou.
Ainda conforme o executivo, não há uma definição de quantas rodadas de disponibilidade de áreas a agência ainda vai realizar. Ele prevê muitas outras ofertas, uma vez que o Brasil quer se tornar um dos principais players no fornecimento de minerais.
"Uma rodada leva, mais ou menos, oito meses para ser conduzida, tirando a fase de sanção. A gente vai trabalhando na sequência. Não tem limite de rodadas, porque o estoque que a gente trabalha é um fluxo contínuo. Sempre vão entrando e saindo áreas. Então, a disponibilidade vai continuar por muitos anos", finaliza Silva. (Com informações da Notícias de Mineração)
Vale sob nova liderança
Desde ontem, 1º de outubro, a Vale S.A. e sua divisão de metais básicos, a Vale Base Metals (VBM), passaram a ser lideradas por novos CEOs. Gustavo Pimenta assumiu o comando da Vale S.A., após ter atuado como vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores. A escolha de Pimenta pelo Conselho de Administração da companhia foi resultado de um rigoroso processo seletivo. Ele traz uma sólida experiência no setor financeiro e de energia, com passagens destacadas pelo Citigroup e pela AES.Simultaneamente, Shaun Usmar assumiu a presidência da VBM, unidade sediada em Toronto e responsável pela produção de metais essenciais para a transição energética, como níquel, cobre e cobalto. Usmar possui mais de 30 anos de experiência na indústria mineral, com passagens por gigantes do setor como Barrick Gold e Xstrata. Sua liderança é vista como estratégica para o crescimento e inovação no setor de metais básicos da Vale, fundamental para o futuro da energia sustentável.
Potássio do Brasil inicia obras em Autazes
Sob a presidência de Adriano Espeschit, a Potássio do Brasil, subsidiária da Brasil Potash, iniciou as obras do seu grandioso projeto de exploração de potássio em Autazes, Amazonas. Com um investimento total de US$ 2,5 bilhões, uma parte significativa desse valor será destinada a um acordo voltado para as comunidades indígenas, incluindo compensações ambientais e sociais que asseguram o respeito e apoio às populações tradicionais da região. O projeto também promete gerar milhares de empregos diretos e indiretos durante sua execução e operação, além de produzir 2,2 milhões de toneladas anuais de cloreto de potássio, reduzindo a dependência do Brasil em relação às importações de fertilizantes. Com 21 licenças ambientais e o compromisso de atender a 333 condicionantes socioambientais, a Potássio do Brasil demonstra seu firme compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento socioeconômico da região.
Loterias: apostadores deixaram de sacar R$ 291 milhões
São Paulo – Ganhadores de prêmios como Mega-Sena, Quina e outras loterias oficiais da Caixa deixaram de sacar R$ 291 milhões de janeiro a agosto deste ano. Os prêmios de loterias têm que ser sacados ou transferidos pelo ganhador em até 90 dias. Depois desse prazo, o valor é repassado integralmente ao Fies (Fundo de Financiamento ao Ensino Superior), conforme a Lei 13.756/18. Considerando os valores perdidos por sortudos desavisados neste ano, fevereiro foi o mês com o menor repasse ao programa de crédito estudantil, com R$ 27,2 milhões, e agosto esteve na outra ponta, com o maior valor deixado para trás, de R 39,5 milhões.
O banco não tem consulta detalhada com o valor perdido por apostador ou por modalidade de loteria. O prêmio pode ser resgatado em qualquer lotérica ou nas agências da Caixa. Caso o valor bruto (antes do desconto do Imposto de Renda) seja superior a R$ 2.259,20, o pagamento pode ser feito somente nas agências da Caixa e é necessário apresentar comprovante de identidade original com o número do CPF e recibo de aposta original e premiado.
Segundo a Caixa, quase metade do total arrecadado com os jogos das loterias, incluindo o percentual destinado para o Imposto de Renda, é repassado para investimento em áreas como saúde, educação, segurança e esportes. Quem ganha na loteria recolhe 30% de Imposto de Renda sobre o valor bruto, descontado já na fonte (o prêmio anunciado é o montante líquido de tributos). O valor recebido deve ser declarado pelo contribuinte.
A Lei 13.756/2018 estabelece que cabe exclusivamente ao apostador solicitar o recebimento dos prêmios de loteria em até 90 dias após o sorteio. Segundo a Caixa, valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos no prazo mínimo de dois dias úteis a partir de sua apresentação em agência do banco. Prêmios de apostas realizadas no portal de loterias ou no aplicativo cujo valor líquido, já descontados os impostos, seja de até R 1.581,44 (e bruto de R 2.259,20), poderão ser recebidos em qualquer agência da Caixa ou lotérica.
300
crianças e adolescentes
das categorias de base do Projeto Social Gato do Mato serão atendidas por ação social liderada pelo Itabirito FC. A iniciativa conta com o apoio da Cedro Mineração, Herculano Mineração e MSA Segurança e irá fornecer uniformes e outros equipamentos aos participantes