Em uma decisão importante para a logística de transportes em Minas Gerais, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a Cedro Participações a construir um ramal ferroviário de aproximadamente 30km entre Itaúna e São Joaquim de Bicas. Essa linha tem o potencial de reduzir o tráfego diário de cerca de 5 mil caminhões na BR-381, uma das rodovias mais perigosas do Brasil, ajudando a diminuir os índices de mortalidade no trecho.
O investimento estimado para o projeto é de R$ 1,5 bilhão, com potencial de gerar milhares de empregos e reduzir emissões de carbono em até 40 milhões de toneladas por ano. Além dos ganhos ambientais, a ferrovia promete diminuir os custos logísticos, beneficiando toda a cadeia produtiva de minério de ferro da região de Serra Azul.
Canadense Max Resources foca em projeto de ferro em MG
A canadense Max Resources vai criar a Max Iron Brazil, uma empresa australiana destinada ao desenvolvimento do projeto de minério de ferro Florália, em Minas Gerais. O ativo foi adquirido da Jaguar Mining, por US$ 1 milhão, e integra uma reorganização estratégica que inclui a listagem da nova empresa na Bolsa da Austrália (ASX). O financiamento pré-listagem será direcionado a campanhas de sondagem e estudos técnicos, com previsão de conclusão da cisão no início de 2025.
O projeto Florália Hematita prevê levantamentos magnéticos e LiDAR, além de amostragem e testes metalúrgicos para detalhar a extensão do recurso, estimado entre 8,05 e 12,18 milhões de toneladas com teor de 58% de ferro. Localizado a menos de 20km de potenciais compradores, o projeto conta com uma localização estratégica que facilita a comercialização regional, caso o desenvolvimento seja bem-sucedido.
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Australiana PVW inicia exploração de terras raras
A australiana PVW Resources iniciou a exploração de projetos de terras raras no Brasil, pouco depois de adquirir ativos da Scanty Mineração. Com essa transação, concluída em outubro, a PVW assume 11 projetos em estados como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Ceará, considerados "altamente prospectivos" para elementos de terras raras. A empresa iniciou sondagens no projeto Capão Bonito (SP), seguido por Sguario, com resultados iniciais que indicam altos níveis de óxidos de terras raras (REE).
Entre os primeiros resultados, Capão Bonito apresentou 9m com 1.006ppm de óxidos totais de terras raras e 202ppm de óxido de neodímio-praseodímio a 1m de profundidade. Em Sguario, as perfurações indicaram 6,5m com 1.515ppm de óxidos de terras raras e até 2.796ppm em camadas mais profundas. A fase inicial de sondagem se concentrará em zonas-alvo mapeadas em levantamentos prévios, com atividades planejadas até o início da estação chuvosa.
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A PVW destaca que sua entrada no Brasil fortalece seu posicionamento no setor de terras raras, especialmente em um momento em que a demanda por esses elementos estratégicos está em alta para atender às indústrias de tecnologia e energia renovável. A companhia ressalta o Brasil como um mercado emergente na busca por autossuficiência em recursos estratégicos fora da China.
Hochschild Mining adquire o Projeto Monte do Carmo no TOcantins
A Hochschild Mining PLC, por meio de sua subsidiária Amarillo Mineração do Brasil Ltda, decidiu adquirir 100% do Projeto Monte do Carmo, da Cerrado Gold Inc., no Tocantins. A transação, que soma US$ 60 milhões, inclui um pagamento inicial de US$ 30 milhões antes do fechamento e outros US$ 30 milhões divididos entre valores pagos anteriormente e em marcos futuros. O projeto, que compreende o depósito principal Serra Alta com um recurso medido e indicado de 1,012 milhão de onças de ouro, é visto pela Hochschild como um ativo estratégico.
Após um extenso programa de perfuração e validação de recursos, a Hochschild planeja iniciar uma nova campanha exploratória, neste mês, para ampliar a base de recursos e otimizar o potencial geológico da área. Com infraestrutura local robusta e licenciamento ambiental já avançado, a empresa está em posição de avaliar uma decisão final de construção nos próximos passos, visando tornar Monte do Carmo um ativo relevante em seu portfólio de projetos de ouro no Brasil.
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US$ 1,1bilhão
é o valor que a Anglo American acertou a venda de sua participação em uma operação de carvão na Austrália. A venda marca a largada do desinvestimento da empresa nos ativos australianos do insumo siderúrgico como parte de sua revisão estratégica que, conforme o diretor-executivo Duncan Wanblad, vai tornar a estrutura da empresa mais enxuta, concentrada em cobre e minério de ferro.
“O rompimento da barragem de Fundão é um marco em nossa história, que lamentamos profundamente e jamais será esquecido. O acordo celebrado reforça o compromisso da Samarco e suas acionistas com as pessoas, comunidades e o meio ambiente, e a continuidade da reparação e da compensação dos danos de forma integral e definitiva”
Rodrigo Vilela
Presidente da Samarco