Na última segunda-feira (25/11), o Projeto Shortline Serra Azul foi oficialmente apresentado ao governo de Minas Gerais, em uma reunião na Cidade Administrativa. A apresentação foi conduzida pelos executivos da Cedro: Fabiano de Carvalho Filho, vice-presidente comercial, estratégia e projetos; Marcus Santarem, diretor de desenvolvimento de negócios; e Giovana Barbosa, diretora de sustentabilidade.

 

 

 

O projeto, que prevê a implantação de um ramal ferroviário de 26,47 km na região de Serra Azul, foi detalhado aos presentes, destacando benefícios significativos, como a redução de até 5 mil caminhões por dia nas rodovias locais. Essa diminuição impactará diretamente na redução de custos logísticos, na emissão de carbono e, especialmente, no número de acidentes fatais, promovendo mais segurança nas estradas mineiras.

 

A audiência contou com a presença da alta cúpula do governo Zema, incluindo os secretários Marcelo Aro (Casa Civil), Marília de Carvalho (Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), Marcel Dornas (Secretaria-Geral), Fernando Passalio (Desenvolvimento Econômico), Pedro Bruno (Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias), Rodrigo Franco (Presidente da Feam) e Fernando Baliani (Superintendência de Apoio à Regularização Ambiental).

 



 

Os representantes do governo destacaram a relevância estratégica do projeto para Minas Gerais, enfatizando seu papel na transformação da logística do transporte de minério, na descarbonização da economia, na segurança viária e na geração de empregos. A reunião reforça o compromisso conjunto de impulsionar o desenvolvimento sustentável no estado.

 

Excelência e sustentabilidade reconhecidas

A cerimônia de premiação promovida pela revista Brasil Mineral no último dia 25, em Belo Horizonte, reafirmou a relevância da mineração no Brasil. Realizado em parceria com o Sindiextra e a Fiemg, o evento destacou empresas e personalidades que impulsionaram o setor ao longo do ano.
 
Nomes de peso participaram do Fórum Brasil Mineral, que debateu temas cruciais como sustentabilidade, mudanças climáticas e o papel estratégico da mineração na transição energética. Segundo Flávio Roscoe, presidente da Fiemg, o setor é um motor de desenvolvimento econômico, impactando diretamente diversas cadeias produtivas. Entre os destaques da premiação, Ana Sanches, presidente da Anglo American Brasil, foi eleita “Personalidade do Ano”, reconhecendo sua liderança no setor.
 
Empresas como Brazilian Nickel, Vale e Anglo American foram laureadas em categorias como “Governança Ambiental” e “Social e Inovação”, evidenciando a busca por práticas responsáveis e tecnologias avançadas. Além disso, os pioneiros Breno Augusto dos Santos e Onildo João Marini receberam homenagens póstumas por suas contribuições históricas. A iniciativa também abordou a necessidade de fortalecer a comunicação entre o setor mineral e a sociedade, destacando como a mineração pode ser sustentável e essencial ao mundo moderno.
 
Com projetos que integram energia limpa e exploração responsável, o evento reafirmou a importância de transformar o potencial mineral brasileiro em uma realidade que equilibre desenvolvimento econômico e respeito ambiental.
 



ANM lança edital de concurso

A Agência Nacional de Mineração (ANM) lançou edital de concurso público com 40 vagas para analista administrativo e 180 para especialista em recursos minerais. A seleção, organizada pelo Cebraspe, será composta por provas objetivas e discursivas, avaliação de títulos e curso de formação. As provas estão marcadas para 16 de fevereiro de 2025, com etapas realizadas nas capitais dos 27 estados e em Criciúma/SC. O curso de formação será no Distrito Federal.
 
Os salários são de R$ 10.527,94 para analista e R$ 12.828,38 para especialista, com lotação obrigatória de cinco anos na localidade escolhida na inscrição. As inscrições, com taxa de R$ 160, ocorrem de 28 de novembro a 17 de dezembro no site do Cebraspe. Mais informações podem ser consultadas no edital publicado no Diário Oficial da União ou no site da organizadora.

IPCA-15 sobe 0,62% em novembro

Pressionada pelos alimentos, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) acelerou a 0,62% em novembro, após marcar 0,54% em outubro, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O novo resultado surpreendeu o mercado financeiro ao ficar acima das projeções. Para este mês, analistas esperavam mediana de 0,50%, e o intervalo das estimativas ia de 0,22% a 0,58%.
 
A alta de 0,62% é a maior para meses de novembro desde 2021. À época, a variação havia sido de 1,17%. No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 acelerou a 4,77% até novembro, disse o IBGE. Nesse recorte, a taxa era de 4,47% até outubro. A variação mais recente coloca o IPCA-15 acima do teto da meta de inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024. O limite é de 4,5% nos 12 meses até dezembro.
 
Siga o nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
 
A alta de 4,77% é a maior desde o acumulado até novembro do ano passado (4,84%). A taxa não ficava acima de 4,5% desde dezembro de 2023 (4,72%). Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 8 tiveram alta de preços em novembro. A maior variação e o principal impacto positivo vieram de alimentação e bebidas (1,34% e 0,29 ponto percentual). O segmento registrou aumento pelo terceiro mês consecutivo. Dentro desse grupo, a alimentação no domicílio acelerou de 0,95% em outubro para 1,65% em novembro. Contribuíram para o resultado os aumentos do óleo de soja (8,38%), do tomate (8,15%) e das carnes (7,54%).

"Estamos em um estado que é o verdadeiro berço da mineração, e para nós é uma enorme satisfação discutir, constantemente, as práticas do setor, buscando formas de evoluir e aproveitar todo o seu potencial. O Brasil possui uma riqueza mineral extraordinária, ainda subaproveitada, e nosso desafio é transformar esse potencial em realidade"
por lávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg)

R$ 5,8 bilhões
é o valor do investimento da ArcelorMittal em três projetos alinhados aos objetivos de autossuficiência em energia elétrica renovável e descarbonização das operações no país.
 
compartilhe