A MUVA é uma instituição na vanguarda da inclusão produtiva, enfrentando um dos maiores desafios atuais: a falta de oportunidades econômicas para jovens e mulheres em situação de vulnerabilidade, essenciais para romper o ciclo da pobreza geracional.
 
 
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, as mulheres, em particular, têm 1,9 vez menos chance que os homens de fazer a transição da educação para o emprego. No Brasil, há 46 milhões de empregos formais segundo o IBGE. Em um universo de 174,8 milhões de pessoas em idade laboral no país, isso não chega a casa de 30% da população. Não é suficiente.  
 
A MUVA concentra seus esforços em pesquisar, desenvolver e implementar soluções que enfrentam a exclusão econômica de jovens e mulheres de forma sistêmica, respondendo às demandas reais do mercado de trabalho. Funciona como um “think-do-tank”.
 


De um lado, desenvolve e implementa soluções diretamente com jovens, mulheres e o ecossistema como um todo para gerar mais oportunidades econômicas, contribuindo para um mundo mais igualitário. De outro, produz dados primários sobre o tema e metodologias inovadoras contribuindo para que práticas e políticas sejam mais baseadas em evidências e tenham maior eficácia.  
 
“Um dos nossos diferenciais é uma perspectiva científica. Trazemos evidências com rigor. O outro é a nossa presença no terreno e experiência empírica em trabalhar diariamente para mitigar desigualdades socioeconômicas”, explica a sócia e responsável pelas operações no Brasil, Iana Barenboim.
 
A MUVA também atua como consultoria internacional de desenvolvimento socioeconômico. A organização oferece assistência técnica, desenvolve novos projetos e políticas públicas, e trabalha com governos, fundações, empresas e financiadores para criar e implementar sistemas de monitoramento e avaliação focado na aprendizagem.
 

A empresa foi criada em 2015 pela Oxford Policy Management com financiamento de 20 milhões de libras ou R$ 140 milhões da UKAID, instituição de desenvolvimento internacional do Reino Unido. Devido aos seus resultados extraordinários, a organização se tornou independente em 2020 com o apoio da UKAID, atuando no sul global, majoritariamente na África, incluindo em projetos com Banco Mundial, União Europeia, Banco Francês de Desenvolvimento e ONU. A MUVA chega no Brasil em 2024 e gerencia projetos incluindo com a Fundação Itaú e a Cooperação Alemã. 
 
“Desde 2010 existia um movimento global com o compromisso de reduzir a disparidade de oportunidades entre homens e mulheres de todas as suas perspectivas. No entanto, a maioria dos trabalhos girava em torno de advocacia sobre direitos ou sobre a saúde sexual e reprodutiva. A MUVA nasce com uma proposta diferente de olhar para a questão econômica”, diz a sócia, Luize Guimarães.
 
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Um destaque da MUVA é seu hub de inovação social, onde já foram criadas mais de 20 diferentes abordagens para a inclusão produtiva de jovens e mulheres, com seus respectivos sistemas de monitoramento e avaliação que produzem evidências pertinentes e contribuem para debates internacionais sobre o tema. 
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