Mais de um terço dos prefeitos aptos à reeleição mudaram de partido para concorrer às eleições deste ano. A pesquisa é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) depois de ouvir 80% dos prefeitos que podem se reeleger, ou seja, 2.753 dos 3.450, totalizando cerca de 50% deles.


Na avaliação deles, 83% apontaram ações em redes sociais particulares como ações mais efetivas para a reeleição. Outros 74,3% disseram que apoio político de autoridades estaduais e federais são mais influentes e 71,8% listaram contato direto (corpo a corpo) na campanha.


A mudança de partido pode garantir a eleição de novos prefeitos, segundo a CNM. Levantamento da entidade mostrou que, desde 2000, primeiro ano de reeleição de prefeitos no Brasil, 62% dos que buscaram o segundo mandato conseguiram se reeleger. O melhor resultado foi em 2020, com 64% de prefeitos reeleitos; e a pior taxa foi em 2016 (49%), quando o país vivia profunda crise econômica e política.

 

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A mesma sondagem revelou que, dos prefeitos que podem se reeleger, 88% pretendem concorrer ao pleito e apenas 7,8% não participarão das próximas eleições por diversos motivos. A região com maior possibilidade de reeleição é o Centro-Oeste; no Norte, 98% vão concorrer. A região Sul apresentou o menor número de intenções, 80%, quase 20% a menos em relação a Norte e Centro-Oeste. O estado do Rio Grande do Sul é o com o menor percentual de prefeitos que decidiram se candidatar.

 

 

Câmara de BH

EDESIO FERREIRA/EM/D.A. PRESS

 

Câmara de BH terá 21/vaga


Em todo o país, foram registrados 15.412 candidatos a prefeito e 423 mil a vereador e vereadora; em Minas, são 2.329 candidatos a prefeito e 67.163 às Câmaras Municipais. Em Belo Horizonte, 10 pretendem assumir a Prefeitura e 865 candidatos a vereador e vereadora querem uma das 41 vagas da Câmara. São 21 candidatos por vaga na briga por um salário de R$ 18 mil.

 

 

Stock Car será mantido?

O primeiro evento de campanha eleitoral não foi essencialmente político, mas esportivo, com efeitos e desgastes eleitorais. Para os aliados do prefeito e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD), o evento foi um sucesso e com poucas manifestações contrárias. Com a realização do evento, a questão é saber se o eleito ou eleita em outubro próximo vai manter o evento no próximo ano, que, segundo os organizadores, vai gerar R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos, período do contrato, ou R$ 200 milhões por ano. O ônus principal já passou, registrando a falta de diálogo e o prefeito levando a pecha de cortador de árvores.

 

Coordenador home-office


Lições da pandemia ou de modernidade: tem coordenador de campanha política em BH que adotou o home-office. É mais prático, sem dúvida, e não se trata de arrogância, do tipo já ganhou, nem pessimismo. Será testado. Se fracassar, já terão um culpado, até porque, em casa, o coordenador poderá fazer e desenvolver outras atividades pessoais, até mesmo eleitorais, claro, desde que seja no interior, sem afetar a exclusividade necessária na sucessão de BH.

 

Mandato é bem valioso


A coisa mais importante para um político é o seu mandato. Porisso, tem deputado que só disputa a reeleição para não ter que correr riscos. Hoje, apenas sete deputados e deputadas disputam as eleições municipais. Agora, se for eleição para conselheiro do Tribunal de Contas está valendo


Corpo sarado e mente ativa


“Mens sana in corpore sano” é uma famosa citação do poeta romano Juvenal sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida. Ao ser questionado pela ex-deputada Maria Elvira, que apontou excessos de sua atuação, o candidato a prefeito pelo MDB, Gabriel Azevedo, revelou que fazia terapia para melhorar os relacionamentos. “É importante dialogar consigo próprio, reconhecer seus defeitos. Uma campanha desnuda os candidatos e acelera a percepção das pessoas em relação a si próprio. Todos nós temos sempre que estar em aprimoramento. Tem que se cuidar sempre”, disse Azevedo em entrevista ao Band Eleições 2024, que vai ao ar hoje à noite, admitindo que cuidar do próprio emocional, sobretudo na política, é fundamental para conviver com divergências.

 

Homenagem a um esquecido


O Instituto dos Advogados de Minas Gerais (IAMG) homenageia hoje várias personalidades ao mesmo tempo em que faz correção histórica. A homenagem de hoje leva o nome de Medalha do Mérito José de Oliveira Fagundes - O Advogado dos Inconfidentes. Fagundes foi o advogado de Tiradentes. Depois de 5 anos de pesquisas em arquivos portugueses e brasileiros, o vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Minas, Marcos Paulo de Souza Miranda, conseguiu reconstituir a biografia de José de Oliveira Fagundes. Ele teve papel de destaque, ao defender sozinho, “mas com inteligência, competência e combatividade a vida dos acusados na conjura”. A pesquisa sobre sua vida vai virar livro publicado pelo IAMG. “Teremos o justo reconhecimento ao dr. José de Oliveira Fagundes, um honrado advogado cuja biografia está vinculada a uma das mais importantes páginas da história do nosso país: a Inconfidência Mineira”, disse Marcos Paulo.

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