Conheci várias empresas que despontaram no mercado, com ideias inovadoras, produtos incríveis, modos de atendimento praticamente perfeitos, geridas por jovens, cheios de energia. O mercado ficava eufórico, e as projeções indicavam crescimento rápido. Tenho uma notícia para dar: a maioria delas não existem mais.

 

É impressionante que aquilo que parecia um sonho, tornou-se um pesadelo, ou um acordar desiludido. A curva de vendas que crescia de forma impressionante, o espaço na mídia que se abriu facilmente, da mesma forma, em um pequeno espaço de tempo diminuiu. Houve desinteligências entre os gestores, falta consequente de reserva financeira.

 



 

A maioria desses empreendedores e executivos no entusiasmo do crescimento da empresa, deixou para trás a visão holística, esqueceu das ações rápidas dos concorrentes, da mudança de gosto e preferência dos seus públicos.

 

 

Eles “erraram feio” em no mínimo uma questão basilar: a ausência de planejamento estratégico.

 

Eu sempre falo em palestras, artigos e programas sobre essas questões. Gosto de perguntar aos empreendedores sobre este tema. Eu questiono: você está indo muito bem, mas, o que você espera do futuro de médio e longo prazo? E a resposta na maioria das vezes era hesitante, algo como: estamos crescendo”; veja os nossos resultados atuais, depois pensaremos nisso, frases assim,
completamente ingênuas.

 

 

 

No mundo empresarial não há espaço para erros de cunho estratégico. Há o perdão para erros operacionais, até mesmo táticos, mas, falhas de cunho estratégico, não!

 

O caixa é, sem dúvida, o pulso de uma organização, mas o planejamento é o coração que mantém esse pulso batendo forte no longo prazo. É fundamental que toda e qualquer empresa tenha uma estratégia clara, que alinhe recursos, inovação e visão de mercado. O caixa pode rapidamente se esvaziar. O planejamento estratégico é a referência da gestão financeira.

 

 

É comum que empresas de sucesso inicial se percam por dar absoluta atenção ao “aqui e agora”, numa visão míope, normalmente de base financeira, de curto-prazismo, voltada para ganhos imediatos.

 

Organizações que praticaram e continuam praticando o planejamento estratégico, conseguem identificar cenários com as suas oportunidades e ameaças, podendo se preparar hoje para um provável futuro.

 

Generais não podem tomar decisões erradas em suas batalhas. Eu me inspiro em grandes líderes, como, George Washington, mestre em táticas de guerrilha, Grant, praticante da “Guerra total”, do estrategista Clausewitz, e é claro, das ideias de Sun Tzu.

 

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São vários os autores que tratam do planejamento estratégico, e vale citar Igor Ansoff: “Estratégia é a ponte que liga o presente ao futuro, definindo como os recursos de hoje serão usados para criar as oportunidades de amanhã”.

 

Para se obter sucesso em longo prazo, é preciso que se pense em médio e longo prazo. É necessário utilizar todas as ferramentas do planejamento estratégico, rever constantemente os cenários que circundam a empresa, fazer adequações, rever todas as áreas de atuação da empresa, mudar os pensamentos, enxergar os novos momentos, acompanhar os novos anseios e desejos do público-alvo, fazer novos investimentos, rever constantemente as questões financeiras, identificar tudo isso com uma visão capaz de atingir e prever o futuro, fazendo adequações no momento certo, e preferencialmente,
identificar as prováveis realidade, antes que elas aconteçam.

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