Rogério Tobias
Rogério Tobias
Mestre em Marketing; Pós-graduado em marketing; Administrador; Professor; consultor de marketing e negócios. Palestrante; Escritor.
MARKETING E NEGÓCIOS

Experiência vende mais do que produtos

Quem ainda vende apenas produtos ou serviços está ficando para trás. O diferencial agora é criar memórias inesquecíveis para os clientes

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O marketing de experiência é mais do que uma tendência; é uma necessidade em um mundo onde os consumidores querem mais do que apenas produtos ou serviços. Trata-se de criar momentos memoráveis, de transformar a compra em algo que vai além da transação comercial. As empresas que entenderam isso
estão um passo à frente, conquistando clientes de forma emocional e construindo lealdade autêntica. 

O que é valor para o consumidor mudou. Antes, o diferencial estava na qualidade e no preço. Hoje, está na vivência proporcionada. A Apple, por exemplo, faz isso com maestria. Suas lojas não são simples pontos de venda, mas verdadeiros espaços de interação, onde o consumidor pode testar produtos, tirar dúvidas com especialistas e sentir-se parte da marca. 

Outro exemplo forte é a Havaianas, que transformou sua loja conceito em São Paulo em um espaço de experiência sensorial, onde clientes personalizam seus chinelos e vivenciam o estilo de vida descontraído  que a marca transmite. 

Empresas brasileiras também estão explorando bem esse conceito. A Natura é um caso interessante. Em vez de apenas vender cosméticos, criou a Casa de Perfumaria do Brasil, onde os clientes podem explorar fragrâncias em uma experiência sensorial completa. 

No setor automobilístico, a Volvo oferece test-drives exclusivos que simulam condições reais de uso, permitindo que o cliente vivencie a segurança e tecnologia da marca antes mesmo da compra. E esse movimento não para por aqui. 

Nos Estados Unidos, a Nike fez de algumas lojas verdadeiros centros de experiência esportiva, onde os clientes podem testar tênis em esteiras que simulam diferentes tipos de terreno. A Red Bull, por sua vez, não se limita a vender energéticos; ela vende um estilo de vida. Seus eventos e patrocínios no esporte radical criam uma associação direta com adrenalina e superação, que são os valores da marca. 

Posso garantir que as empresas que ainda não despertaram para essa realidade estão em desvantagem. 

Estive em Nova York recentemente e ficou evidente como o marketing de experiência é levado a sério por lá. Lojas não são apenas lojas, mas espaços de vivência. Restaurantes criam menus que contam histórias, museus fazem exposições interativas, e até supermercados oferecem degustações que fazem a compra se tornar um evento. 

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Quem quer se destacar deve investir na criação de experiências autênticas, que gerem conexões reais com os clientes. Não se trata apenas de criar um espaço bonito ou um serviço diferenciado. A verdadeira experiência acontece quando o consumidor sente algo especial, quando se conecta emocionalmente com a marca. Esse é o futuro do marketing. E quem entender isso primeiro, sai na frente.

 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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