Faça um alongamento com movimentos leves na faixa de 3 a 4 horas antes de se deitar para dormir. Mesmo estando na rua, é possível dar aquela esticada no corpo para relaxar a musculatura, o que, além de relaxar, também previne lesões e problemas ortopédicos.   -  (crédito: Imagem de Jenia Nebolsina por Pixabay)

O Congresso Brasileiro de Ortopedia este ano será no Rio de Janeiro

crédito: Imagem de Jenia Nebolsina por Pixabay

 

Evento de grande importância para a comunidade médica do Brasil, o Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia (CBOT) reúne especialistas, profissionais de saúde, acadêmicos e empresas do setor para discutir inovações, trocas de conhecimento e avanços nas práticas clínicas e cirúrgicas relacionadas à ortopedia. Este ano, o Rio de Janeiro recebe o 56º CBOT, e Minas, como sempre, estará muito bem representado por vários colegas ortopedistas do estado.

 

Temas abordados



O CBOT abrange uma ampla gama de temas, refletindo a diversidade da especialidade ortopédica. Entre os temas mais recorrentes e atuais, destacam-se:

 

 

  1. Fraturas e lesões traumáticas: o tratamento de fraturas, especialmente as mais complexas e as relacionadas a politraumatizados, é um dos pilares da ortopedia. No CBOT, especialistas discutem desde o diagnóstico até as opções de tratamento, com foco nas técnicas mais avançadas e nos dispositivos de fixação mais modernos.

  2. Ortopedia pediátrica: é uma subespecialidade que exige conhecimento específico, visto que as crianças têm características anatômicas e fisiológicas distintas dos adultos. O congresso traz discussões sobre as principais doenças ortopédicas da infância, como displasia do quadril, escoliose, deformidades congênitas e fraturas pediátricas.

  3. Cirurgia de coluna: é uma área de grande interesse no CBOT, com discussões sobre os avanços em técnicas minimamente invasivas, tratamento de patologias degenerativas e novas abordagens cirúrgicas para doenças como hérnias de disco, escoliose e deformidades posturais.

  4. Reconstrução articular e prótese: a cirurgia reconstrutiva, incluindo a artroplastia (substituição articular), especialmente de quadril e joelho, é outra área de interesse significativo. O congresso atualiza os profissionais sobre as mais recentes inovações em próteses e técnicas cirúrgicas, bem como os desafios no pós-operatório e o gerenciamento da dor.

  5. Tecnologia e inovação: desde o uso de impressoras 3D para a confecção de próteses personalizadas até a aplicação de inteligência artificial no diagnóstico de imagens, as discussões sobre o impacto da tecnologia na prática ortopédica são cada vez mais frequentes.

  6. Tratamento de lesões esportivas: profissionais especializados discutem as últimas novidades sobre a reabilitação de lesões musculoesqueléticas, com ênfase em técnicas minimamente invasivas, como artroscopia.

 

 

As palestras de convidados internacionais são um dos momentos mais aguardados pelos participantes, pois oferecem insights sobre as melhores práticas em ortopedia, baseadas em pesquisas científicas de ponta e protocolos clínicos avançados. Além disso, a participação de grandes nomes da ortopedia global ajuda a colocar o CBOT na vanguarda das conferências médicas internacionais.

 

Impacto na educação continuada

 

O CBOT também tem um papel significativo na educação continuada. A medicina está em constante evolução, com novas descobertas, técnicas e abordagens terapêuticas sendo introduzidas a todo momento. Outro aspecto importante é a possibilidade de interação direta entre os participantes e os expositores, que incluem empresas fornecedoras de equipamentos ortopédicos, dispositivos médicos e tecnologias inovadoras. 

 

O futuro da ortopedia é promissor, com avanços tecnológicos e novos tratamentos oferecendo melhores perspectivas para os pacientes. A ortopedia de precisão, a cirurgia robótica, as terapias celulares e a personalização de dispositivos médicos são algumas das áreas que devem dominar o cenário da medicina ortopédica nas próximas décadas. O CBOT continuará a ser uma peça chave nesse processo de inovação, fornecendo uma plataforma para o debate, a educação e o desenvolvimento de novas práticas clínicas.

 

Além disso, o congresso tende a se tornar cada vez mais inclusivo e acessível, utilizando tecnologias digitais para expandir sua audiência. A realização de eventos híbridos (presenciais e online) pode ampliar o alcance, permitindo que ortopedistas de todas as regiões do Brasil e de outros países participem das discussões.

 

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