A inteligência artificial generativa entrou em cena com força total nos últimos dois anos, liberando possibilidades e ameaças em todos os lugares.


Questões sobre seu uso, geração de valor, ética, riscos e extinção de profissões pululam a todo momento em discussões técnicas, ambientes políticos, em órgãos reguladores e, hoje, até mesmo na mesa do boteco ou na mesa do jantar.

 




Uma boa visão de como as coisas realmente caminham no “novo mundo”(contém ironia) ilumina a mudança do que as máquinas podem “fazer por nós” para o que elas podem “ser por nós”.


Quando a pessoa decide? Quando a máquina decide? A inteligência artificial é a nova máquina e nós estamos num relacionamento com ela.


Há uma IA de “todo dia” e uma IA “game changer”. 77% dos CIOs e tech leaders estão focados na IA do dia a dia, buscando reduzir prazos e custos. No entanto, as grandes oportunidade estão na IA “game changer”. Nessa mesma linha, a IA não pode ser vista como uma iniciativa de TI e sim de negócios.


Há que se ter um cuidado com a uso básico e simplificado de IA, que logo estará comoditizado. Essa IA “de todo dia” não oferece uma vantagem competitiva duradoura. Já a criação e viabilização de novos resultados são o foco da IA “game changer”.


Sobre o medo de extinção de trabalhos, mais uma vez fica claro que as máquinas se consolidam como parceiras de produtividade, cada vez mais eficientes, assim como já acontece há anos.
Seja “AI ready”.


As corporações que realmente querem ter um diferencial competitivo com base no uso dessa tecnologia devem ter “AI ready principles”, que podem ser resumidos em:


• Tecnologias disruptivas guiam as governanças disruptivas.


• 42% dos líderes acham que a falta de regulação em IA causa hesitação na exploração.


• Não se contrata tecnologia de IA isoladamente, mas sim um colega de trabalho. Inclusive cabendo realizar “entrevistas”.


• Os dados proprietários valem ouro e devem ser enriquecidos, legalizados, tageados, curados e seguros.


• Há muitas ameaças diretas e indiretas de segurança.


• Até o passado é inseguro com a IA generativa, dado tudo que ela pode realizar.


• É necessária uma boa dose de tolerância a riscos, paciência da liderança e orçamento adequado.


• Não é barato viabilizar a IA no contexto do modelo de negócios.


Resumo da ópera


Para facilitar a adoção rápida e segura da IA generativa nos próximos 12 meses:


1. Estabeleça princípios adoção e uso da IA: eles devem estar alinhados com os valores da organização. Esses valores são a luz orientadora para navegar pelas incógnitas de como humanos e máquinas irão interagir.


2. Prepare os dados para a IA: eles devem ser seguros, enriquecidos, justos, precisos e regidos pelos princípios.


3. Implemente a segurança para IA: prepare-se para novos vetores de ataque e trabalhe com equipe para criar uma política de uso aceitável para soluções públicas de IA generativa.

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